Quarta, 26 Setembro 2012 16:02

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Na sua reunião plenária efectuada no passado dia 24 de Setembro, a Direcção da FPAK analisou a situação actual do desporto automóvel nacional e nomeadamente a perspectiva económica menos favorável que claramente irá afectar toda a economia nacional no próximo ano.

Tendo entretanto aprovado as seguintes alterações regulamentares para 2013, a maioria das quais derivam de propostas concretas apresentadas à FPAK pelos Clubes Organizadores das áreas dos Ralis e do OffRoad:

1) Campeonato de Portugal de Ralis 2013 (CPR)
Tendo em consideração a reduzida participação de concorrentes inscritos no CPR nas edições 2012 das provas Vodafone Rali de Portugal, SATA Rali Açores e Rali Vinho da Madeira, foi decidido englobar para 2013 estas três provas internacionais numa nova competição diferenciada do CPR, a qual terá a designação de "Taça de Ouro de Ralis – Troféu "a designar" (que em cada ano homenageará um antigo Campeão Nacional de Ralis).
A regulamentação específica desta nova competição será oportunamente publicada.
Assim, o CPR 2013 será composto por cinco provas (as mesmas do CPR2), podendo contudo os concorrentes inscritos no CPR 2013, obter uma única pontuação extra em qualquer uma das três provas da "Taça de Ouro de Ralis"; a qual substituirá (se for superior) a pior pontuação obtida numa das cinco provas base, sendo contudo considerados para a classificação final apenas os 5 (cinco) melhores resultados obtidos.
Essa pontuação extra só será contudo atribuível caso o concorrente haja participado em todas as outras cinco provas.
Nas cinco provas "base", cada Organizador designará uma Prova Especial especifica e que seja representativa da generalidade da prova, cuja quilometragem se deverá situar entre os 10 e os 12 km aproximadamente, que se designará como "Power Stage".
E que atribuirá pontuações adicionais em termos de CPR, de 3, 2 e 1 pontos, respectivamente, aos três primeiros classificados dessa Prova Especial.

2) Campeonato de Portugal de Ralis 2L/2RM (CPR2)
As viaturas admitidas a participar serão exactamente as mesmas que estão definidas para 2012. O CPR 2L/2RM 2013 será composto por apenas 5 (cinco) provas que serão disputadas exclusivamente no território continental, pontuando para este Campeonato a totalidade das provas disputadas.
Nessas cinco provas, cada Organizador designará uma Prova Especial especifica e que seja representativa da generalidade da prova, cuja quilometragem se deverá situar entre os 10 e os 12 km aproximadamente, que se designará como "Power Stage".
E que atribuirá pontuações adicionais em termos de CPR2, de 3, 2 e 1 pontos, respectivamente, aos três primeiros classificados dessa Prova Especial.
Integrando as mesmas cinco provas do CPR 2L/2RM o Campeonato de Portugal de Ralis, os Condutores participantes pontuarão simultaneamente para os dois Campeonatos, desde que neles estejam previamente inscritos (uma única pré-inscrição).

3) Taça de Portugal de Ralis (TPR)
No programa de todas as cinco provas continentais do CPR, disputar-se-á paralelamente uma prova pontuável para a Taça de Portugal de Ralis e para o Campeonato Regional de Ralis (VSH) que corresponda à zona em que a prova se disputar (aplicável apenas para as Regiões Centro e Sul).
A "Power Stage" pontuará igualmente para a TPR nas mesmas condições anteriormente referidas.
Em cada uma das provas da TPR 2013, o número total de PE's será obrigatoriamente de menos 1 (uma) do que o total de PE´s que integrem a prova do CPR.
4) Campeonato Open de Ralis 2013 (COR)
Terá um máximo de até 10 (dez) provas, sendo preferencial mas não obrigatoriamente, metade em pisos de terra e metade em pisos de asfalto. As viaturas admitidas a participar serão as mesmas que estão definidas para 2012.
Tomando em consideração a análise efectuada às épocas anteriores, e pese o facto de continuar a existir uma desejada e efectiva dispersão geográfica a nível nacional das provas que o integrarão, constata-se a existência de uma concentração localizada regionalmente em relação aos participantes nas provas do COR.
Pelo que o número máximo de resultados que poderão vir a ser obtidos na totalidade das (até dez) provas que virão a integrar o COR 2013, será (tal como em 2012) de no máximo 6 (seis). Aplicando-se idêntica regra ao Campeonato de Portugal Júnior de Ralis, que integrará as mesmas provas do COR.
No COR, haverá em termos de pontuações para os Campeonatos, classificações independentes para as viaturas 2RM e para as viaturas 4RM, sem qualquer divisão por Classes.
Os concorrentes inscritos nos Campeonatos Regionais de Ralis Centro e Sul, cujas provas integrem o COR 2013, continuarão a pontuar simultaneamente para os dois Campeonatos.

5) Campeonatos Regionais de Ralis (CRR)
Os actuais Campeonatos Regionais de Ralis Norte e Nordeste serão aglutinados numa única competição – Campeonato Regional de Ralis (Norte), que terá um máximo de até 10 (dez) provas, não podendo nenhuma dessas provas integrar qualquer outro Campeonato (CPR ou COR).
Esta regra de não integração em qualquer outro Campeonato superior, não será aplicável, por razões logísticas e operacionais, aos Regionais de Ralis Centro e Sul.
Nos CRR, haverá em termos de pontuações para os Campeonatos, classificações independentes para as viaturas 2RM e para as viaturas 4RM, sem qualquer divisão por Classes.
 Por solicitação dos Clubes Organizadores, a FPAK irá analisar a possibilidade de futuramente vir a ser proibido o uso de gasolinas especiais nos Campeonatos de Ralis.

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9) Inscrições nos Campeonatos
Manter-se-á em 2013 a pré-inscrição obrigatória apenas para os seguintes Campeonatos: CPR, CPR2, CPC, CPCC, CPCC1300, CPTT, CPK, TFK, CRA, CRM, CRRN, CRRC e CRRS.
Já que só desta forma se poderá garantir a não ingerência em termos de pontuações para cada um desses Campeonatos, de quaisquer outros concorrentes não inscritos previamente nos mesmos e que participem pontualmente em qualquer uma das provas que os integrem.

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11) Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira
No que se refere aos Campeonatos dos Açores e da Madeira de Ralis, aguardam-se ainda as sugestões que as respectivas estruturas de cada uma dessas Regiões Autónomas venham a propor em relação à regulamentação a vigorar em 2013.

Quarta, 26 Setembro 2012 15:22

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A Marinha Grande foi palco de mais uma prova do Campeonato de Portugal de Ralis e da Taça de Portugal de Ralis, em mais uma edição do Rallye Centro de Portugal. Para a dupla da MR Team, Daniel Ribeiro/Jorge Carvalho o balanço final acaba por ser positivo, mas o resultado final soube a pouco, pois a equipa sentiu que podiam ainda ter ido mais além.

No presente ano, o grande objetivo do Team é desenvolver o Opel Corsa OPC, quer no asfalto, quer nos pisos de terra, pelo que prova a prova a Monteiros Competições têm feito um excelente trabalho.

O rali em pisos de asfalto acabou por não começar bem. Como nos salienta o piloto de Fafe "os 4 troços iniciais não eram de todo do nosso agrado. Tinham partes muito sujas, passava-mos mais tempo em terra do que em asfalto e além disso tinham excesso de cruzamentos na qual quebrávamos muito o ritmo de prova e fazia-nos perder concentração. Não apostei na escolha de pneus mais indicada e o carro era difícil de guiar, e para ajudar a meio do troço de Carnide tivemos um problema de travões na qual a travagem do carro estava uma grande percentagem nas rodas traseiras, onde logicamente era difícil consegui fazer nestas condições melhores tempos, acabando mesmo por não evitarmos uma ligeira saída de estrada e um pião".

Com a vinda à assistência, o problema foi prontamente resolvido, com Daniel Ribeiro e Jorge Carvalho a partirem para as duas últimas especiais bem mais motivados. "Chegamos à assistência e graças ao esforço dos nossos mecânicos os problemas do carro foram resolvidos. Entramos muito mais motivados e num traçado na qual adoramos, tentamos recuperar o tempo perdido. O ambiente dentro do Opel Corsa OPC nas duas passagens pelo mesmo troço foi fantástico, pois eu e navegador estávamos determinados a fazer o melhor possível, onde conseguimos fazer tempos nos 3 primeiros e recuperar tempo perdido para o piloto que estava à nossa frente entre os carros de duas rodas motrizes", concluiu Daniel Ribeiro.

No Final, a equipa veio a terminar o rali na 5ª posição da Taça, segundo entre os carros de apenas duas rodas motrizes.

Apesar de tudo ter terminado da melhor forma, a equipa teve ainda uma situação bastante caricata que os podia ter prejudicado e muito o seu rali, já que logo na primeira ligação foram mandados parar por uma autoridade, onde logicamente começaram a implicar que o carro não podia circular na via publica e que dali o carro já não saía. Só ao fim de muita insistência por parte da equipa a tentar explicar que estavam inseridos numa prova desportiva, conseguiram prosseguir, chegando ao controle horário já no seu limite horário. Uma situação a rever pela organização, pois aqui foi notório a falta de conhecimento por todas as autoridades da região de que se estava ali a realizar uma prova desportiva.