A pergunta da qual a resposta vale "um milhão de dólares" neste mesmo é: quem vai ganhar as eleições para a FPAK?
Eu gostava é que houvesse uma total rotura com o passado federativo. A anterior gestão foi demasiado ruinosa para os interesses do desporto automóvel português, e só não o foi mais porque os pilotos (os que pagam para dar espetáculo) e alguns clubes continuaram a alimentar a mama federativa.
Sim, muitos dos clubes, nomeadamente os que organizam ralis e que eu bem conheço, foram os mesmos que durante anos quase perpetuaram (com os seus votos) a antiga gestão federativa, defendendo apenas os seus interesses e não os interesses do desporto automóvel. Aqueles dirigentes de clubes que nunca se vergaram ao sistema, estão hoje infelizmente fora, depois de também eles terem sido vitimas de práticas federativas desonestas.
Vejo nas duas candidaturas pessoas muito competentes e com muito valor para poderem inverter o rumo, mas vejo também (sobretudo numa das candidaturas) pessoas que nos últimos anos têm estado longe do terreno e por isso estão longe da realidade, que nos últimos dois meses tentaram conhecer à pressa.
Espero vivamente que os estatutos da FPAK sejam profundamente alterados, e que exista coragem de quem for eleito para os mudar, evitando-se assim o circulo vicioso que se tem vivido, em que os benefícios são para aqueles que depois votam no sistema.
É urgente que todos os federados, sejam pilotos sejam comissários ou sejam o que forem, possam votar no futuro para a eleição federativa, numa regra simples e democrática de um voto uma pessoa. Uma boa gestão seria premiada com a continuidade numa altura de eleições, uma má gestão seria penalizada dando lugar a outros.
Espero, sinceramente, que a partir de dia 26 de julho nasça uma nova FPAK, com uma nova visão e uma enorme vontade de mudança e rotura com o passado.
Bons Ralis, mas em segurança!!!
Paulo Homem