Muitos me têm vindo a desafiar para escrever um pouco sobre o que penso da reorganização dos ralis em Portugal.
Pois bem. Para mim o CPR não deveria ter mais do que 6 provas, a começar em Abril e a terminar em novembro, com 100 a 120 Kms de troços e pelos menos 8 especiais de classificação. Classificações simples aos quais se somavam pontos da power stage. Acoplado ao CPR fazia regressar a Taça de Portugal, aberta a VSH´s, que disputariam todo o rali.
Depois teria um Open, igualmente com 6 provas, alternando no calendário com as do CPR. Passaria a haver um campeão absoluto e apenas permitiria carros VSH. Classificaçãoes simples com pontos também na Power Stage, para prova com um máximo de 80 Kms de troços. Um piloto campeão do Open não poderia disputar mais esta competição.
Depois teria 3 campeonatos regionais autónomos, Norte, Centro e Sul, dentro do espírito do critério de ralis.
Entre estes três níveis de ralis, a prova menos pontuada do CPR desceria de escalão ao Open e a melhor pontuada do Open subia ao CPR, obviamente com algumas restrições, mas com os relatórios conhecidos e tornados públicos.
De uma forma simplista este seria o meu esquema para os ralis em Portugal, que pretendia manter durante três anos, para que exista estabilidade no projectos, escolhendo o mês de abril para fazer uma apresentação oficial de todos os campeonatos de ralis.
Bons Ralis, mas em segurança!!!
Paulo Homem