Dizia-me recentemente um leitor que as classificações do campeonato de slot ficam disponíveis online no próprio dia em que se realizam as corridas.
Obviamente que isto era uma piada às classificações oficiais que a FPAK (não) divulga de forma atempada e regular a todos os intervenientes dos ralis em Portugal.
Isto é sintomático daquilo que a entidade desportiva nacional não consegue fazer. Nem umas simples e meras classificações, consegue ter disponíveis e atualizadas no seu site, muitas vezes mais de 15 dias depois dos eventos se realizarem.
No recente Sata Rali Açores o pódio do Nacional de Ralis foi realizado 24 horas depois da prova ter terminado. Deve ser recorde mundial com direito a entrar no Guiness Book e a culpa nada tem a ver com o clube organizador mas sim do claro descrédito a que o Nacional de Ralis chega por via de decisões que urgem mas que não são tomadas.
No mesmo rali, dois carros semelhantes, ambos que cumprem o regulamento "promoção" dos Campeonatos Norte, Centro e Sul de Ralis, tiveram que correr em competições distintas. Não se entende os critérios nem como os mesmos podem ser aplicados de formas distintas em função das provas, mas fica a ideia mais uma vez que os regulamentos existem mas são só para cumprir algumas vezes.
Em função dos custos e da realidade dos ralis atualmente, o Rali de Santo Tirso, que este ano disputou-se como prova sprint, teve mais e melhor inscritos que a prova regional que se disputava nos anos anteriores.
Mas uma vez se prova a lógica a seguir pelos ralis do segundo escalão em Portugal, sendo evidente que existem outras formas de pagar os custos organizativos sem ser necessário ter inscrições de quase 500 euros, como acontece atualmente com as provas do dos Campeonatos Norte, Centro e Sul de Ralis.
Defendo por isso que em 2015 regresse o Open com 6 provas (3 de asfalto e três de terra) e se deixe os regionais para estes ralis sprint, pois estado provado que deve ser esse o caminho.
Bons Ralis, mas em segurança!!!
Paulo Homem