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briunosaprojDepois de uma curta estreia no CPR em 2010, Bruno Sá estará de regresso ao Open de Ralis, mas de uma forma bem mais consistente, já que o piloto de Lisboa vai integrar a caravana do Desafio Mondelstand, envolvido num projecto que considera inovador.

"É grande motivação que encaramos o projecto de 2011 no Desafio Modelstand, com o óbvio Peugeot 206 GTI. Após a minha passagem pelo Troféu Fastbravo em 2008, não tive oportunidade de rodar com a consistência desejada, tanto por dificuldades orçamentais como por falta de tempo para encarar uma época completa, tendo passado os 2 últimos anos com aparições esporádicas no Open e no CPR", refere Buno Sá.

Apostado num projecto diferente, Bruno Sá afirma que "decidimos criar um novo desafio aos nossos parceiros através de um projecto como o "Firstdrive e)mission neutral 2011" que é, por si só, um projecto com uma envolvência única da responsabilidade ambiental nos ralis nacionais. É um projecto inovador e competente, que tem como objectivo ambiental a compensação total das emissões de carbono produzidas ao longo do ano, tanto pela equipa como por mim enquanto indivíduo. A associação entre a Firstdrive e uma entidade credenciada como a e)mission neutral, foi determinante para que o processo de compensação das nossas emissões decorresse de forma credível e séria".

A aposta num troféu competitivo e com provas dadas, como o Modelstand, "são para nós garantia de bom
retorno a todos os nossos parceiros actuais e futuros, visto estarmos ainda numa fase de conclusão de todo o processo de 2011", refere o piloto.

No campo desportivo o piloto irá regressar a um carro que "já tive o prazer de guiar em 2009 em duas provas e do qual gostei muito", afirma Bruno Sá, para finalizar referindo-se a mais duas novidade "uma é a escolha da Matos Competições como estrutura técnica de apoio, uma unidade recente e muito motivada para vingar no desporto automóvel, e a outra prende- se com a entrada do alenquerense Ricardo Batista para meu navegador neste novo desafio".

gagoFez a sua estreia nos ralis em 2010 começando num escalão de iniciação como é o Troféu Fastbravo. Diogo Gago evolui ao longo da época, ficou a conhecer os ralis por dentro e ainda deu para vencer uma prova.

Qual o balanço da temporada de 2010?
O Balanço de 2010 só pode ser positivo, os objectivos pretendidos foram claramente alcançados. Acabamos a época com uma vitória difícil, da qual já andavamos a procura. Primeiro ano de competições e os resultados que mostrámos... só pode ser um 2010 positivo.

Quais os momentos mais marcantes?
Os momentos mais marcantes da temporada foram o Rali Vila Nova de Cerveira que por pouco mais de 1 segundo náo ganhamos, a desistência em Arganil e a primeira vitória da minha carreira nos ralis no último rali.

De que forma vais continuar a tua carreira?
Certezas vai ser a continuação no Trofeu Fastbravo, continuar a desenvolver a minha condução e fazer os possíveis para lutar pela vitória do troféu.

coutinhofestsa10Manuel Coutinho foi um dos pilotos do ano. Venceu o Open de Ralis, alicerçado num projecto muito consistente e coerente, demonstrando evolução como piloto no seu primeio ano completo ao volante de um 4x4. Para 2011 novos projectos se aproximam.

Qual o balanço da temporada?
A equipa alcançou todos os objectivos a que se propôs e por isso, enquanto elemento de uma equipa, só posso ficar contente com os resultados alcançados. Foi uma época longa mas muito emocionante. Tivemos lutas muito giras ao longo do ano, com diferentes pilotos, cada uma com sentimentos especiais. Tivemos um início de temporada algo conturbado, alternando entre vitórias e desistências, mas conseguimos depois encontrar um rumo que permitiu chegar ao final do ano na melhor posição. A equipa funcionou muito bem ao longo de toda a temporada e os resultados alcançados resultam do contributo de todos.

Achas que as regras do Open te beneficiaram (apenas seis resultados contam)?
Não necessariamente até porque, se fossem contabilizados todos os resultados continuávamos a ser Campeões. Quando iniciamos um campeonato não sabemos se vamos terminar todas as provas e muito menos em que posições. Não é possível fazer qualquer tipo de planeamento nesse sentido. Ao longo da temporada, encaramos as provas com a mesma determinação e vontade de vencer. Após o Rali de Arganil percebemos que estávamos numa boa posição para garantir o título nacional e encaramos as restantes provas de forma distinta, mas numa competição como esta onde a imprevisibilidade é uma constante nunca podemos dar nada como garantido. Mantivemos um ritmo forte mas fomos gerindo as provas de forma distinta de modo a não comprometer o resultado final, em especial em Loulé quando alcancei o título de Campeão Nacional de pilotos e depois no Rali de Vila Real para permitir que o Manuel Babo garantisse o título entre os navegadores.

Qual o momento mais marcante da época?
Tivemos vários momentos bons. As vitórias alcançadas terão sempre um sabor especial. Creio que o momento que marcou toda a época foi o resultado conseguido em Arganil. Foi uma prova difícil porque tínhamos tido um acidente, corremos algo combalidos e o facto de ser em terra não nos favorecia porque tínhamos poucas referências. Conseguimos manter um bom ritmo e com alguma felicidade à mistura, por força dos azares que afectaram alguns dos nossos adversários, garantimos um triunfo que se revelou muito importante. Foi a partir dai que percebemos que o título poderia estar ao alcance. Naturalmente que a vitória em Loulé, que me permitiu conquistar o título nacional de pilotos e o resultado alcançado no Rali de Vila Real, que deu o título nacional de navegadores ao Manuel Babo, foram igualmente importantes.

A quem dedicas o título?
Os títulos alcançados resultaram de um trabalho de equipa e como tal dedico-os a todos os que partilharam connosco este percurso, mas em particular ao senhor Artur Vieira que nos deixou no decorrer desta temporada. Apenas um dos elementos – João Paulo Alves – não pertence à MCoutinho. Cada elemento teve uma função específica e todos foram importantes. Os resultados alcançados confirmam uma boa preparação e um bom trabalho de equipa. Eu não alcancei o título de Campeão Nacional sozinho. Dei o meu contributo como cada um dos restantes elementos. Por isso os títulos alcançados pertencem a cada uma dessas pessoas, sem excepção.

E agora? Qual o futuro? Open ou Nacional? Com que carro?
É certo que não irei alinhar num campeonato na totalidade, seja no Open ou outro. Estar presente a sério numa competição exige muita disponibilidade de tempo que não irei ter no próximo ano. De qualquer modo, pretendo marcar presença no Rali de Portugal, no agrupamento de Produção, com um carro competitivo que ainda não está definido. É um projecto que está a ganhar corpo e que pretendo pôr em prática. A par disso, irei marcar presença em algumas provas ao longo do ano mas apenas para manter o ritmo e a ligação à competição.

rodriogues2010Terminou a época em grande, com vitórias no Desafio Modelstand e uma grande exibição no Rali de Vila Real. António Rodrigues vai continuar no Open em 2011, ao volante de um Peugeot 206 RC de Gr.A, que lhe permitirá lutar por pódios e que sabe mesmo por vitórias.

Qual o balanço da temporada de 2010?
Considero que a balanço da época foi positivo, mesmo tendo em conta a não participação nas duas primeiras provas e também as duas desistências, uma delas quando liderava o Troféu.

Quais os momentos macantes da época?
Os momentos mais marcantes da temporada, foram as vitórias no Desafio Modelstand e os dois 3º lugares à geral, muito em especial o do Rali de Vila Real em que andamos até ao último troço em segundo.

Que projecto tens para 2011?
Está certo que em 2011 vamos continuar no Open e integrado na mesma Equipa a SFR Motorsport.

testesgil20000Em 2011 Gil Antunes irá alinhar na terceira edição do Desafio ModelStand, inserido na equipa da SFR Motosport.

O piloto que terá a seu lado Ricardo Domingos irá apostar no troféu, tentando sempre lutar pelos lugares do pódio. "O nosso objectivo vai ser mesmo tentar terminar sempre entre os três primeiros. Inicialmente a tarefa não vai ser fácil pois ainda tenho que testar e rodar mais com o 206, para poder tirar toda a rentabilidade do mesmo e evoluir ainda mais nos pisos de asfalto, sendo por isso que a nossa principal aposta se centre nos ralis de terra. Por outro lado o troféu está muito competitivo e apresenta um excelente lote de pilotos que na próxima época vão tornar o troféu ainda mais disputado", salientou o piloto.

De igual forma a equipa vai também tentar chegar aos bons resultados no Open de Ralis. "O open de Ralis é na minha opinião umas das melhores formas para fazer ralis em Portugal. É um campeonato bastante "económico", sobretudo pela possibilidade de correr com os VSH. Derivado à grande variedade de carros admitidos, tem se conseguido corridas super interessantes, bem disputadas, com muito público, que veio trazer um grande retorno às equipas sobretudo na cobertura pelos órgãos de comunicação social. Nós vamos tentar andar nos lugares da frente, mas isso irá depender também dos adversários que formos tendo ao longo do ano", acrescentou o piloto do 206 Gti.

Gil Antunes testou o 206

Com o chegar do inicio da próxima época Gil Antunes e a estrutura da SFR Motorsport estiveram na passada semana no Alto Minho a testar com o Peugeot 206 Gti nos pisos de asfalto. O piloto rodou perto de 60 quilómetros em piso seco deixando assim já boas perspectivas para as primeiras provas.

"O teste foi muito produtivo. Ao longo de todo o dia fomos testando setup's diferentes que me permitiu recolher muita informação sobre o carro e ver quais os pontos onde preciso de evoluir e onde posso explorar ao máximo o carro. Apesar da grande evolução feita no teste, tenho a noção que nas próximas provas há ainda muito mais a fazer, mas como a primeira prova do troféu é só no Rali de Barcelos, vamos aproveitar o Rali de Montelongo para fazer mais um teste com o carro", concluiu Gil Antunes.