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rali_mort_cartaz_10O Rali de Mortágua é a 7ª prova do Campeonato de Portugal de Ralis sendo também a 5ª a contar para o CPR2.

A prova é organizada pelo Clube Automóvel do Centro, nos dia 16 e 17 de Outurbo, mantendo-se a mesma estrutura do ano passado no que diz respeito a troços.

Em Mortágua poderá ser conhecido o novo Campeão de Portugal de Ralis.

 

 

 

ORGANIZADOR: Clube Automóvel do Centro
CONTACTOS: (t:) 239 403 090 / www.cacsport.com
RALI: Percurso – 244,08 Kms / Troços – 106,60 Kms
NOVIDADES: Rali igual a 2009
CENTRO OPERACIONAL: Camâra Municipal de Mortágua
INSCRITOS / MAPA DOS TROÇOS / ACESSOS AOS TROÇOS

HORÁRIOS*

1ª ETAPA – 1ª SECÇÃO SÁBADO, 16/10/2010
Mortágua / Mortágua
Assistência (Aeródromo) 14h40m
1ª Pec - Mortágua 1 (11,79 Kms) 15h10m
2ª Pec – Buçaco 1 (12,97 Kms) 15h35m
1ª ETAPA – 2ª SECÇÃO
Assistência 16h35m
3ª Pec - Mortágua 2 (11,79 Kms) 17h05m
4ª Pec – Buçaco 2 (12,97 Kms) 17h30m
1ª ETAPA – 3ª SECÇÃO
Assistência 18h30m
5ª Pec – Super Especial Mortágua (1,86 Kms) 19h00m
Assistência 19h20m
2ª ETAPA – 1ª SECÇÃO Domingo, 17/10/2010
Mortágua / Mortágua
Assistência 10h40m
6ª Pec – Carapinhal 1 ( 7,94 Kms) 11h10m
7ª Pec – Espinho 1 (19,67 Kms) 11h36m
2ª ETAPA – 1ª SECÇÃO
8ª Pec – Carapinhal 2 ( 7,94 Kms) 12h47m
9ª Pec – Espinho ( 19,67 Kms) 13h16m
Assistência 14h05m
Chegada (CM Mortágua) 14h35m

* O Regional Centro faz a Super-Especial e toda a segunda etapa

breve9centro10João Ruivo teve um rali com muitos azares e contra-tempos, como se prova pelo 6º lugar no CPR 2L /2RM. Ainda no primeiro dia, uma avaria na direcção assistida implicou a penalização de um minuto efectivo à entrada da terceira especial. Duas vitórias em especiais no CPR2, entre outros, reflectem bem o andamento que João Ruivo adoptou, mas eis que o azar voltou a bater à porta: "Fizemos um pião logo de manhã e perdemos mais alguns segundos. Mas mesmo no último troço, quando tentava ainda ir buscar o quarto lugar, tivemos uma saída de estrada e ficámos presos na areia", explicou também João Ruivo que não hesitou em agradecer "Ao Isaac Portela e todos os amigos que nos retiraram daquela situação e assim podemos terminar a prova". Apesar de tudo, João Ruivo saiu com a sensação do dever cumprido, deixando ainda uma palavra para: "Toda a equipa que trabalhou muito bem, num fim-de-semana muito importante para nós, pois esteve connosco o director de Marketing do Crédito Agrícola que ficou agradado com o que viu. Por fim, não posso esquecer o meu navegador nesta prova, o João Peixoto, que fez um excelente trabalho".

"Desta vez tinha que ser" afirmava Paulo Neto no final do Rali Centro de Portugal convicto de ter alcançado o seu prinicpal objectivo, acrescentando que "precisava de terminar uma prova depois de tantos azares que temos tido esta temporada. É um prémio para toda a equipa que tem feito um excelente trabalho esta temporada, como é também um importante ganho de confiança para o que resta desta época". Mas nem tudo correu como esperado, já que os derradeiros troços quase deitavam tudo a perder para Paulo Neto. "Andámos quase sempre com dois pneus suplentes no carro. Decidimos tirar um para os dois derradeiros troço e foi precisamente quando tivémos dois furos. Também no último troço o motor chegou a falhar diversas vezes devido a um problema eléctrico que quase nos fez desistir. Felizmente que conseguimos chegar ao final da prova" afirma Paulo Neto.

Daniel Nunes foi o piloto mais azarado no Rali Centro de Portugal. O piloto conta o sucedido: "mesmo no final da PEC, o carro teve uma reacção estranha ao sair de uma curva lenta, tivemos uma ligeira saída de estrada e o carro ficou preso num buraco. Como o mato estava muito seco, com a alta temperatura do escape e do catalisador rapidamente a vegetação pegou fogo e o carro começou a arder. Fizemos os possíveis para tentar controlar a situação e valeu-nos muito a rápida e preciosa ajuda de muitas pessoas, desde pilotos, organização, bombeiros, público e outros para evitar que as chamas consumissem por completo o carro e sobretudo que atingissem o depósito. Infelizmente o depósito de combustível acabou mesmo por explodir e felizmente não aconteceu o pior. Aproveito para deixar aqui em meu nome e do meu navegador, o meu grande e especial agradecimento ao Mário Seabra, ao Paulo e Ricardo Correia, ao João Mateus, ao Carlos Vieira e a muitos outros que estiveram no local e que nos ajudaram a sair do carro, e a tentar salvar o mesmo, tendo-se até mesmo exposto a uma situação muito perigosa. Foi um momento muito complicado que podia ter acabado mal, mas que graças à entreajuda destas boas pessoas tornou-se num mal menor. No momento estamos a tentar reunir esforços e apoios para continuar a nossa época, mas temos ainda muito trabalho pois o carro ficou com muitos danos e vai ser necessário substituir muito material".

Para a dupla Carlos Fernandes e Fábio Vicente este foi apenas o seu terceiro rali. Mas isso não impediu a equipa do EVO VI de se destacar. Apostados em ganhar ritmo competitivo a equipa cedo mostrou que seriam uns sérios candidatos aos lugares do pódio e até da vitória mas "devido a termos parado para ceder um extintor ao Daniel Nunes, deixamos o carro demasiado tempo parado com o ALS ligado e com o aquecimento acabou por se rebentar um tubo do intercoler durante a última PEC. Estávamos na liderança do rali e fizemos os possíveis para manter o primeiro lugar, mas sem turbo o carro simplesmente «arrasta-se» e fomos perdendo a vantagem que tínhamos acumulado. Felizmente ainda deu para garantir o 3º lugar, o que para nós é um excelente resultado visto este ainda ser o meu terceiro rali. Este rali foi muito produtivo para nós pois apesar de ainda não termos um carro com competitividade equivalente aos dos nossos adversários, provamos já que conseguimos ter andamento para chegar à vitória e na próxima prova vamos tentar estar ainda melhor".

brev8centro10Com tão poucos inscritos no Nacional, o Clube Automóvel do Centro meteu-se ao caminho e foi à Marinha Grande fazer uma operação de... charme. A todos os pilotos foi entregue uma camisola, uma caneta, um boletim de inscrição para o Rali de Mortágua, no qual a organização vai voltar a contar com alguns pilotos espanhóis. Como se sabe o Rali de Mortágua será exactamente igual ao da edição passadamas para 2011 já estão prometidas novidades.

Pedro Meireles e Jorge Henriques não ganharam para o susto no troço da Caranguejeira. Quando rodavam de "quinta" a fundo dão de "caras" com uma Pick-Up em sentido contrário no troço. Uma situação em que o condutor da Pick-up não respeitou as ordens da autoridade entrando à força no troço. Felizmente tudo não passou de susto.

Miguel Campos está a caminho da sua forma, como mostrou no Rali Centro de Portugal, tendo a vitória escapado por pouco. “O nosso objectivo era triunfar na geral, e todo fizemos para sair da Marinha com o primeiro triunfo absoluto. Penso que no primeiro dia conseguimos ver a diferença do nosso carro para o Porsche e delineamos que tínhamos de ter uma diferença de cerca de 16 segundos, tempo esse que penso ser o tempo necessário para não ter perdido a liderança e respectiva vitoria. No entanto uma má opção de pneus origina que nas duas últimas pecs a margem que tínhamos delineado não tenha sido suficiente e daí a vitória do José Pedro” disse Miguel Campos.

Vitor Pascoal não saiu da Marinha Grande com o reusltado que queria. “Evidentemente que não fizemos na Marinha Grande a prova que abicionávamos. Não posso deixar de assumir a culpa por uma opção errada do rapport de caixa, o que se revelou desastroso ao longo de todo o rali. Além do mais, por questões orçamentais, vimo-nos forçados a recorrer à gasolina tradicional, o que também implicou uma baixa de rendimento no nosso carro.” Na chegada a S. Pedro de Moel, Pascoal revelava ainda que “com estas condições, vimo-nos envolvidos n luta pela 3ª posição ao longo de todo
o rali e da qual, apesar do nosso esforço, saímos derrotados. 5,3 s é uma margem muito pequena mas, nesta prova, significava a passagem da 5ª para a 3ª posição! Não podemos deixar de congratular os nossos adversários pela excelente prova que fizeram e, quanto a nós, resta-nos a consolação de nos termos aproximado da liderança do CPR.”

netods310A Paulo Neto Sport acaba de confirmar o seu novo carro para a próxima temporada, o Citroën DS3 R3, que é a grande novidade do CPR2 para 2011.

“Tomámos a decisão de abraçar este novo projecto, que é um projecto ambicioso, com um carro que tem tudo para andar na frente do CPR2. É um projecto muito exigente, com um orçamento muito superior ao actual. É também um desafio aliciante para os nossos parceiros, a quem poderemos oferecer uma visibilidade acrescida”- referiu Paulo Neto, o piloto da equipa, em primeira mão, ao Ralis Online.

fonte101- Foi espectacular de seguir a edição 2010 do Rali Centro de Portugal, com o vencedor a ser encontrado no derradeiro troços depois de uma tremenda luta entre José Pedro Fontes e Miguel Campos. Também a luta pelo pódio, pelo Gr.N e pelo 2L/2RM teve momentos épicos para os ralis nacionais

- Fontes conseguiu limitar o tempo perdido nas primeiras 6 especiais do dia (mais lentas) e aproveitou tudo na zona do Pinhal de Leiria, nas duas derradeira especiais, para impor a potência do Porsche e alcançar a sua primeira vitória à geral numa prova do Nacional de Ralis com um GT

- Miguel Campos também esteve muito bem, apesar de a sua habituação ao S2000 ainda não ser a ideal. Teve a vitória na mão mas deixou-a fugir no derradeiro troço, mas mostrou que está a regressar à grande forma
- Pedro Peres "abriu o livro" no derradeiro troço do rali onde fez melhor que Miguel Campos (?), ganhou 14s a Pascoal e 19s a Ricardo Moura, subindo de 5º lugar para o lugar mais baixo do pódio numa exibição de grande nível
- Ricardo Moura também deu tudo e quando parecia ter o 3º lugar assegurado, depois de um dia perfeito, viu-se superado pelo surpreendente Peres
- Vitor Pascoal só tem carro para acompanhar os melhores Gr.N e ficou a pouco mais de 4 segundos de Pedro Peres. Quem dá o que tem a mais não é obrigado, pelo que Pascoal sai da Marinha Grande com uma boa exibição embora o resultado seja fraco para as suas aspirações
- Pedro Meireles teve finalmente um Subaru sem problemas e como foi ganhando confiança troço a troço foi subindo posições para ficar num bom 6º lugar
- Muita intensa de seguir foi a luta no CPR2. Adruzilo Lopes acabou por levar a melhor com bastante margem, mas isso só aconteceu depois de um furo de Barros Leite, que até chegou a liderar esta classificação, numa luta taco-a-taco entre ambos que foi muito interessante de seguir
- Esperava-se mais de Nuno Barroso Pereira que ficou no 9º lugar, tendo quase sido surpreendido por Paulo Antunes que foi o melhor do Citroen Racing Trophy. Frederico Gomes foi o segundo melhor nesta classificação tendo a meio do dia passado a gerir o seu andamento para garantir este bom resultado

COMANDANTES SUCESSIVOS
José Pedro Fontes (1ª à 3ª pec); Miguel Campos (4ª e 11ª pec); José Pedro Fontes (12ª e 13ª pec)
VENCEDORES DOS TROÇOS
José Pedro Fontes (7); Miguel Campos (6)
DESISTENTES
Bernardo Sousa; Ivo Nogueira; Bruno Sá

CLASSIFICAÇÃO 2º Dia (Link tempos)
1º José P. Fontes / Paulo Babo - Porsche 997 1h03m30,9s
2º Miguel Campos / Aloísio Monteiro - Ford Fiesta S2000 a 5,8s
3º Pedro Peres / Tiago Ferreira - Mitsubishi Lancer Evo IX a 1m30,2s
4º Ricardo Moura / António Costa - Mitsubishi Lancer Evo IX a 1m32,1s
5º Vitor Pascoal / Mário Castro - Peugeot 207 S2000 a 1m35,5s
6º Pedro Meireles / Jorge Henriques - Subaru Impreza WRX a 2m24,1s
7º Adruzilo Lopes / Vasco Ferreira - Renault Clio R3 a 2m40,8s
8º Francisco B. Leite / Luís Ramalho - Seat Leon TDi a 3m32,7s