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ricardo-marquesTerminou de forma positiva a participação da dupla Ricardo Marques e Paulo Marques na 49ª edição do Sata Rallye Açores, prova pontuável para o Campeonato Nacional de Ralis, inserida no ERC.

Estando pela primeira vez na prova com palco na ilha de São Miguel, a dupla sabia que não seria uma prova fácil, sobretudo pela dureza da mesma, bem como pela desvantagem em termos de conhecimento do traçado em relação aos seus mais diretos adversários.

Ainda assim o rali acabou por correr bem, com a equipa do Peugeot 208 R2 a rodar sempre entre os lugares do pódio entre os concorrentes dos RC4, e também dos carros de apenas duas rodas motrizes.

Como nos refere o piloto de Vieira do Minho, "foi muito importante para toda a nossa equipa estar presente nesta prova. É um rali de grande impacto a nível europeu, um rali com troços fenomenais e com uma lista de participantes recheada de grandes pilotos que o tornam num dos melhores eventos do ERC. Sabíamos que partíamos em desvantagem em relação aos nossos mais diretos adversários, pois esta foi a nossa primeira participação neste rali, mas especial a especial fomos mantendo um bom ritmo, evitando erros que nos comprometessem a nossa prova.

Tentamos sempre evoluir, penso que estamos já muito mais à vontade com o carro neste tipo de piso e depois de um rali onde tudo correu bem, onde adoramos a prova, o carro não teve qualquer problema, só podemos estar satisfeitos com este terceiro lugar nos RC4 que nos mantém a porta aberta para a conquista do título".

Ricardo Marques e Paulo Marques concluíram as 11 especiais de classificação na terceira posição dos RC4 e das duas rodas motrizes, sendo ainda os oitavos da geral.

O piloto está já a pensar na próxima prova, o Rallye Vidreiro, "onde vamos testar e preparar da melhor forma o regresso ao asfalto, piso onde me sinto mais confiante e onde queremos lutar pela vitória", concluiu Ricardo Marques.
O Rallye Vidreiro vai para a estrada nos próximos dias 6 e 7 de Junho, na Marinha Grande.

paulomoei14Teve palco em S. Miguel nos Açores a edição de 2014 do Sata Rallye Açores, prova pontuável para o ERC, Campeonato Nacional de Ralis e ainda Campeonato de Ralis dos Açores.

A prova em pisos de terra acabou por correr demasiado mal para a dupla Paulo Moreira e Marco Macedo, que devido a vários azares consecutivos acabaram por não terminar a prova e não somar qualquer ponto para o campeonato.
Como nos salienta o piloto "O Sata Rallye Açores foi a prova mais azarenta que tive até hoje e segundo o Marco (Macedo), em mais de 100 ralis efetuados, este também foi o mais azarento para ele. Parece que alguém não queria que corrêssemos.
O Rallye é espetacular, com troços magníficos e paisagens fabulosas, dando razão a quem diz que é o melhor rallye de terra de Portugal.

No entanto tudo correu mal. Na quarta-feira, na City stage, um salto colocado pela organização (muito mal projectado) para promover o espetáculo acho que promoveu mais o descontentamento dos pilotos. Ao abordarmos o mesmo, fizemo-lo de uma forma rápida de mais o que nos valeu uma fissura no radiador tendo sido necessário a substituição do mesmo. Na quinta-feira, iniciamos o rally com precaução mas logo na primeira PEC algo não estava bem com o carro, notando se alguma falha de potencia o que se agravou na PEC2. Na PEC3, logo no arranque era notória a falta de potência do motor e veio a agravar quando a sensivelmente 800 metros do final da PEC o motor simplesmente deixou de responder, tendo sido necessário o Marco empurrar o carro para conseguirmos sair do controlo horário no final. A ligação até ao parque fechado foi um calvário tendo o carro ficado imobilizado por diversas vezes, isto tudo devido à extremidade do intercooler se ter soltado!

Substituímos o intercooler e tudo resolvido para a sexta-feira. Iniciámos a PEC com o objetivo de recuperarmos algumas posições, mas ao terceiro quilómetro da PEC Feiteiras, numa direita e sem qualquer toque, a manga de eixo parte, o que nos fez sair de estrada e acabar o rally por ali, originando a desistência e impossibilitando de obter qualquer pontuação para o nacional de Ralis RC3.

Substituímos a manga de eixo de modo a podermos correr em Rallye 2 no dia seguinte. No sábado, a escolha de pneus de mistura dura não foi a melhor assim como o Setup escolhido, o que originava um Opel Corsa muito saltitão e com pouca tração. Corrigimos o Setup para a tronqueira, e quando pensávamos que podíamos andar bem, voltámos a ter problemas logo no início do troço o que nos fez perder vários minutos.

Na PEC13 eis que se dá o episódio mais caricato. Após termos efetuado a primeira volta na pista e estávamos a iniciar a 2ª volta, sem nada prever, na saída de uma direita tenho a indicação do Comissário de pista, assinalando com o braço e agitando uma bandeira amarela, para sair de pista quando ainda o percurso ia a meio.

Erradamente a organização deu ordem de saída a ambas as equipas em pista quando ambas seguiam em pleno ritmo de competição, infelizmente nós não conseguimos imobilizar a viatura de modo a evitar o embate. Um erro grosseiro da organização que poderia ter custado uma vida humana mas que felizmente e segundo informação da mesma, apenas custou umas ligeiras escoriações".

imotorsata14Depois de um grande resultado no Vodafone Rali de Portugal, seria quase impensável o Peugeot 208 R2 da Inside Motor conseguir subir ainda mais fasquia no Nacional de Ralis, mas o quinto lugar absoluto obtido no Sata Rali Açores veio provar que era mesmo possível.

"O Gil Antunes fez uma prova exemplar no Sata Rali Açores. Atacou logo na fase inicial do rali e colocou-se na frente do Grupo RC4 e melhor duas rodas motrizes, posições que não mais largou durante as 11 classificativas da prova. O Peugeot 208 R2 não deu quaisquer problemas e com o Gil Antunes cada vez mais adaptado à sua condução, temos vindo a ser muito competitivos e a alcançar resultados que orgulham toda a equipa que trabalha na Inside Motor", afirma Joaquim Batalha, responsável técnico da Inside Motor.

Gil Antunes / Diogo Correia voltaram a vencer a Categoria RC4 no Campeonato Nacional de Ralis pela segunda vez consecutiva e terceira na época, e foram claramente os melhores a utilizarem um carro de apenas duas rodas motrizes.

No entender do responsável desportivo da Inside Motor, Vitor Calisto, o momento é de "felicitar o Gil Antunes e o Diogo Correia pela prestação notável, mas também temos que dar os parabéns à Inside Motor que preparou um Peugeot 208 irrepreensível que esteve imune a problemas. Agora vamos preparar já a fase de asfalto no Nacional de Ralis, onde temos que continuar a ser muito competitivos e concentrados nos nosso objetivos, que passam sempre por conquistar vitórias".

gil14Terminou em ouro mais uma edição do prestigiado Sata Rallye Açores para a dupla Gil Antunes e Diogo Correia.

A 4ª ronda do Campeonato Nacional de Ralis, voltou a ter o seu interesse desportivo com emoção até ao último troço.
Gil Antunes e Diogo Correia partiram dispostos a levar o seu Peugeot 208 R2 uma vez mais ao lugar mais alto do pódio, num rali que já se previa bastante interessante de seguir.

A dupla assistida pela Inside Motor começou bem o rali, vencendo as duas primeiras especiais, sendo os segundos na terceira especial, mas que os deixava neste primeiro dia de prova confortáveis na liderança do rali entre os RC4 e duas rodas motrizes.
Na sexta-feira, o ultimo e derradeiro dia de prova do Nacional de Ralis voltaram a entrar a vencer, pensando já em gerir a alguma vantagem que dispunham, e gerir também a mecânica do seu 208 R2 num rali duro, e que ditou muitas desistências.
Ainda assim ao longo das restantes especiais nunca baixaram os braços, e numa prova isenta de erros acabaram por assegurar nova vitória no Campeonato entre os RC4, reforçando ainda mais a liderança deste e contando ainda com mais alguns pontos extra das cinco vitórias nos troços cronometrados.

No que diz respeito ao Nacional de Ralis, terminaram assim em primeiro dos RC4, foram os melhores duas rodas motrizes, melhores R2, salientando-se ainda de forma muito positiva o 5º lugar da geral num rali tipicamente favorável aos 4x4.
No sábado a dupla foi das poucas equipas do Nacional de Ralis a prosseguir em prova, alinhando acima de tudo com vontade de se divertir e desfrutar de troços emblemáticos como são os do Sata Rallye Açores.

Em toda a etapa tudo voltou a correr em pleno com a equipa a aplicar um ritmo tranquilo ao longo das seis especiais, sem pressões quanto a resultados, terminando mais um evento de grande projeção, num dos melhores ralis do ERC.
"Estamos muito satisfeitos com este novo triunfo, que nos permite continuar num bom caminho para sermos Campeões. Sabíamos que seria uma prova exigente com adversários bons, mas da nossa parte voltamos a dar o nosso melhor, a nossa equipa proporcionou-nos um carro fabuloso, e em 4 provas obtivemos já três vitórias, o que nos deixa contentes e satisfeitos por tudo estar a correr em pleno.

Agora é hora de pensar já no Vidreiro, onde contamos testar para preparar da melhor forma a fase de asfalto que se vai iniciar no mês de Junho", salientou o piloto de Sintra.

O Rally Vidreiro, prova do CAMG vai para a estrada a 6 e 7 de Junho e terá palco na região da Marinha Grande.

barrospressacoresAlém de ser um dos ralis emblemáticos do Campeonato da Europa, o SATA Rallye dos Açores proporciona sempre algumas das imagens mais espectaculares da modalidade. João Barros pôde este ano disputar uma prova onde nunca tinha estado na sua (ainda curta) carreira nos ralis, demonstrando uma rapidez promissora para um estreante absoluto nos famosos e difíceis troços de terra açorianos.

Obrigado a trocar a bomba de gasolina do Ford Fiesta R5 logo no primeiro dia – depois de já ter feito um brilharete na Super Especial "Grupo Marques", sendo o sexto mais rápido da geral -, João Barros partiu para o segundo dia com uma penalização de 40 segundos devido ao tempo gasto nessa operação. Quando estava cada vez mais rápido nas traiçoeiras especiais dos Açores, o campeão do CPR2 sofreu um toque numa pedra durante a classificativa na Lagoa das Sete Cidades, tendo de desistir com a suspensão partida. Regressado na etapa seguinte em Rally 2, João Barros concentrou-se em aprender ao máximo mas mesmo assim esteve sempre entre os 10 mais rápidos de cada troço.

"Aquele erro na sexta especial retirou-nos da luta pelos primeiros lugares do Nacional", referiu João Barros. "Pude confirmar que este é um rali belíssimo e sinto que aprendi imenso numa prova que não é fácil para quem não conhece. Fizemos questão de regressar em Rally 2 para podermos acumular experiência e conhecimento destes troços, algo que nos poderá ser importante no futuro. Sinto que a estreia nos Açores foi proveitosa e eu próprio estou um piloto cada vez mais completo", concluiu.