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editorial200414Não foi preciso esperar muito esta época para se verificar a derrocada em que já começaram a entrar os Campeonatos de Centro, Sul e vamos ver se o do Norte também não entra em colapso rapidamente.

O fim prematuro do Open, quando se aconselhava uma mera redução de provas para continuar a ter algum sucesso, por troca precipitada por três campeonatos (mantendo o mesmo nível de custos), não foi claramente a melhor decisão que se poderia ter tomado.

Os resultados estão à vista, com o claro descalabro que foi o Rali de Portugal Promoção, a anulação de um rali a sul e outros se seguirão para breve e no decorrer deste ano, tão só porque quem decide não sabe o que está a fazer.

Para se falar de "regionais" e de sprint é preciso conhecer bem essas realidades, ouvindo sobretudo os pilotos que são aqueles que no fundo têm vindo a manter a chama dessas competições minimamente viva.

Os constantes ataques que os regionais têm vindo a sofrer ao longo dos anos, têm vindo a destruir essas competições de norte a sul, num problema que não é só de agora, mas que se tem vindo a arrastar nos últimos anos.

Existem provas a mais de ralis, claramente acima daquilo que o país comporta, e isso vai matando aos poucos estas competições regionais em que o último refúgio são agora os ralis sprint, onde pilotos e clubes, que já militaram por escalões superiores, estão agora a desembocar.

Os sprint são competições com o seu espaço próprio no panorama dos ralis, que permitem colocar a correr aquele carro que está parado na garagem, mas não podem ser elas a base das nossas provas de estrada nem a salvação dos ralis em Portugal.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

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