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editorial230214Alguma coisa mudou no Nacional de Ralis de 2014. Em tantos anos que levo de acompanhar ao vivo esta competição, nunca tinha visto tantos responsáveis de outros clubes presentes num mesmo evento.

Não sabemos quais são as regras que este ano irão vigorar em matéria federativa no que diz respeito aos ralis que podem subir ou descer do Nacional de Ralis, mas ficou evidente que está muito mais gente atenta ao desenrolar dos acontecimentos do que acontecia num passado recente.

E, de facto, isso é bom para os ralis e coloca uma pressão adicional nos clubes organizadores que por certo se sentem mais observados, como aliás aconteceu precisamente neste Rali Serras de Fafe.

Era importante também que a FPAK desse já a conhecer quais as regras que presidem a uma subida de escalão, como deveria tornar público e transparente os critérios de avaliação das suas provas nos ralis.

Caso contrário vamos entrar no mesmo ciclo de desconfiança, mesmo estando agora os clubes "unidos" em torno de uma Associação de Clubes (vulgo ACOR) que tarda em fazer impor as suas ideias.

O Nacional de Ralis teve um bom arranque do ponto de vista desportivo, mas nem tudo correu pelo melhor, nomeadamente em matéria de segurança. Se o objetivo é não abdicar da segurança dos pilotos, por via de um controlo mais rígido dos elementos de segurança do automóvel (como nos confidenciou um elemento da FPAK), não se poderá esquecer a segurança dos espectadores e essa também nunca pode estar em causa.

Também os adeptos de ralis têm que ter a consciência da sua própria segurança, pois pelo que se viu a evolução nessa matéria não foi assim tão grande.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

 

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