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algarvelogo13No Rali Casinos do Algarve estão em aberto muitos títulos e, por isso, alguns pilotos terão que ter em atenção à máquina de calcular durante a prova para não serem surpreendidos.

No Campeonato de Portugal de Ralis as contas são fáceis de fazer. O líder Ricardo Moura tem que vencer e ao somar os pontos da vitória terá o título no bolso. Se ficar em segunda lugar, partindo da ideia que é Bernardo Sousa o vencedor, o piloto açoriano terá vantagem se nenhum somar pontos na Power Stage. Contudo, se Sousa vencer a Power Stage e o rali será ele o campeão, mas poderá perder o título, mesmo vencendo a prova, se Moura fizer sempre melhor do que o madeirense na dita Power Stage.

As contas de Pedro Meireles são bem mais difíceis. Só lhe interessa mesmo vencer ou ficar no segundo lugar (neste caso vencendo ainda Power Stage), isto no caso de Sousa e Moura não somarem qualquer pontos. Se Moura fizer 8 pontos e Sousa 16, Meireles não terá qualquer chance de obter o título.

No Gr.N, será o ridículo regulamente a decidir o campeão nesta prova, quando já na prova anterior deveria ter ficado decidido. A Miguel Barbosa bastará passar o primeiro controlo horário da prova e automaticamente é vencedor do Grupo N no Campeonato de Portugal de Ralis, mesmo que abandone a prova logo de seguida. A sua distância pontual para o segundo classificado no Gr.N é superior à pontuação de uma vitória, mas o regulamento obriga a participar em todas as provas para recolher os pontos obtidos numa prova internacional.

No Gr.A poderá ser Pedro Meireles a vencer. Um terceiro lugar entre os carros de Gr.A, mesmo que Bernardo Sousa vença, dará a Meireles o título no Grupo de Turismo.

Também no CPR2 haverá campeão. Ricardo Marques ainda não se decidiu pela sua presença nesta prova (apesar de inscrito), que se não acontecer dará o título a João Barros antes mesmo da prova começar. Desta forma João Barros até poderia abdicar de participação na prova de forma competitivo com o seu Clio S1600, para se sentar ao volante do Fiesta R5 como carro zero, deixando o Renault para o dono atual (Marco Cid).

Barros poderá ainda vencer a classe até 1.600cc, enquanto na classe entre 1.600 e 2.000, Joaquim Bernardes parte com vantagem para este rali de 10 pontos para a Armindo Neves e de 17 para Paulo Neto, pelo que nesta prova terá que esperar por uma grande hecatombe dos primeiros.

No Open falta ainda decidir quem será o Campeão do Open (4x2). A Gil Antunes basta-lhe ficar até ao quinto lugar, partindo da ideia de que João Ruivo ganhe, mas se não ganhar praticamente todos os cenários jogam a favor de Gil Antunes.

Também o Regional Sul estará em discussão quer na luta pelas quatro rodas motrizes quer nas duas rodas motrizes. Os títulos poderão ficar atribuídos nesta prova (onde só as primeiras cinco especiais contam) se, por exemplo, o Rali de Ourique não se realizar (o que ainda está por confirmar). Mesmo tendo passado para o CPR, Carlos Martins poderá ser vencedor do Regional Sul 4x4, mas como Ricardo Teodósio e Márcio Marreiros vão disputar a prova qualquer deles pode ser campeão ou... não.

No Regional Sul 4x2 a história repete-se. Paulo Santos lidera na frente de José Coelho e Marco Ferreira, mas se houver Ourique o mais provável é que as contas fiquem em aberto para a derradeira prova.

Títulos não faltarão no Rali Casinos do Algarve, alguns deles poderão ser muito (ou pouco) condicionados pelos absurdos regulamentos dos ralis em Portugal.

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