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editoro4ago13Acho que o povo madeirense deu uma reposta bem positiva de que está com o seu Rali Vinho Madeira.

Sinceramente gostei do rali, foi desportivamente animado e com grande incerteza quanto à vitória, mas também gostei muito que os adeptos de ralis madeirenses e a imprensa regional tivessem dado a mesma importância a esta prova como se ela estivesse no seu melhor ano de sempre.

São exemplos destes que faltam nos ralis. Quando se gosta e se apoia uma organização, não se aparece só quando as coisas estão na mó de cima. É neste momentos que se vê quem gosta de ralis e quem apoia incondicionalmente uma prova que foi profundamente acarinhada pelo seu povo.

Só por esta razão o Rali Vinho Madeira merece regressar ao Europeu de Ralis, pois é uma prova que tem estatuto, personalidade e que a organização decidiu levá-la por diante, como se estivessem cá (na Madeira) os melhores pilotos de ralis da Europa.

Não gostei nada mesma das novas regras dos pneus. Acho que isso é matar os ralis. A FIA não pode brincar com os pilotos que neste momento fazem um esforço enorme para disputar ralis e que depois são obrigados a cumprir com regras estúpidas e despropositadas que colocam em causa continuidade destes pilotos, que por mais boa vontade que tenham, não suportam tanta incompetência.

Aliás, este ano, imagino como se devem sentir pilotos como Pedro Meireles, Bernardo Sousa, Miguel Barbosa, entre outros, perante regras federativas (FPAK e FIA) que os lesaram bastante, depois do tremendo esforço que fizeram para colocar de pé os seus projetos credibilizando as competições em que pontuam.

Um dos erros que a nova direção da FPAK não pode cometer é precisamente alterar regras a meio do jogo, nem deixar que existam segundas interpretações das mesmas, pois isso é o suficiente para matar os ralis ao mais alto nível em Portugal, e agora há que ter mais cuidado do que nunca.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

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