Estamos numa fase em que a FPAK não existe, os pilotos e os clubes estão cada vez mais de costas voltadas e em que todos criticam todos.
Todos os factos dos últimos tempos realçam ainda mais a importância do próximo ato eleitoral federativo, que tarda em ser marcado, tal a urgência que existe em que o desporto automóvel em Portugal, e os ralis em particular, levem um novo rumo.
A desorganização nos ralis é grande, veja-se a proliferação de ralis e ralis sprint de pouco interesse desportivo que sucedem a um ritmo inacreditável, e nos campeonatos de maior visibilidade (CPR e Open) quase ninguém se entende.
O recente acordo entre a APPA e a ACOR foi apenas mais uma acha para a fogueira, no seio de tanta contestação dos pilotos, tanto mais que a referida associação de pilotos, apesar de ser muito necessária, todas sabem que há muito está hibernação (como aliás todas as outras associações de pilotos que existem).
Neste momento espera-se quais serão as propostas que as candidaturas à FPAK irão apresentar ao nível dos ralis, mas quaisquer que sejam, deverão no meu entender acima de tudo primar pela clareza, pelo rigor e pela simplificação das regras, visando a redução drástica do número de provas e o aumento do número de inscritos por rali.
Um ponto muito importante, que não se deverá esquecer, será a intransigência no cumprimento dos regulamentos, quer por parte dos pilotos quer dos clubes, e que exista uma clara regra de subidas e descidas entre escalões que obrigue a que os clubes concorram entre si pela qualidade organizativa.
Bons Ralis, mas em segurança!!!
Paulo Homem