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editori1952013Numa altura em que se espera pelas contas da FPAK, para que de seguida se possam aprovar e finalmente marcar eleições, eis que surge uma prova do Campeonato de Portugal de Ralis que pior não poderia ter corrido para os atuais responsáveis federativos.

O que sucedeu antes do Rali Cidade de Guimarães mostra o estado terminal em que se encontra esta entidade. A questão em que se viu envolvido Bernardo Sousa, não querendo aqui tomar partido em favor do madeirense, é reveladora da incapacidade federativa em resolver e lidar com os problemas que a própria cria.

É de bradar aos céus pensar que uma Federação se possa esquecer de atualizar um regulamento, não permitindo que o S2000 (1.6 turbo) não possa pontuar no Campeonato de Portugal de Ralis, quando o pode fazer nos campeonatos dos Açores e da Madeira e mesmo na Taça de Ouro, que como se sabe tem provas que integram o CPR.

Alguns acontecimentos no decorrer da prova, presenciados por quem tem de tomar decisões (e falamos aqui dos comissários) que acabam por fazer vista grossa demonstrando uma aparente amnésia regulamentar.

Todos sabemos que a FPAK está a atravessar o pior momento da sua história, e o estado de emergência em que se encontra tem vindo a minar ainda mais as competições que gere, nomeadamente os ralis.

Para terminar é urgente resolver a perseguição que os pilotos são alvo por parte dos agentes da autoridade na Madeira, face aos carros que utilizam nos ralis. A questão das inspeções e dos seguros dos carros de rali são essenciais para o futuro desenvolvimento da modalidade, mas a FPAK continua eternamente à espera que seja o bom senso a resolver tudo.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

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