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soltasguima131A presença de Bernardo Sousa nesta prova ao volante de um S2000 atmosférico tem contornos verdadeiramente aberrantes. Autorizado a participar, por e.mail, com o Fiesta S2000 1.6 Turbo por parte da FPAK (nas restante provas do CPR), a entidade federativa viria mais tarde a recusar tal pretensão do piloto. Nos e.mails trocados entre a FPAK e o piloto (que foram entregues a vários jornalistas e também ao Ralis Online) fica ainda mais evidente o absurdo da situação, tanto mais que os S2000 1.6 turbo podem pontuar e correr no Campeonato dos Açores e da Madeira, como também na Taça de Ouro, mas não podem no CPR. Fica evidente que houve um esquecimento por parte da FPAK, que teve tempo de repor a situação, ficando-se agora por saber porque razão não atualizou o regulamento do CPR em tempo útil, quando o deveria ter feito.

Logicamente que o ambiente entre pilotos, co-pilotos e responsáveis da federação é tudo menos pacífica neste momento, existindo acusações de que alguns pilotos, co-pilotos e até equipas (algumas dessas acusações estavam mesmo no facebook) terão feito queixas à FPAK de que Bernardo Sousa não poderia correr com o RRC no Rali Cidade de Guimarães. Como sempre, o silêncio federativo é de ouro na forma como resolve os seus problemas.

Toda esta situação é tanto ou mais absurda, quando ainda não há muito tempo a FPAK alterou (e diga-se para bem do desporto automóvel) o regulamento para que o Porsche de Carlos Oliveira pudesse participar e pontuar em provas do CPR.

Mais uma vez em Guimarães ficou também evidente que é urgente mudar a forma como CPR, Open e Regional se interligam. Um piloto do Open entra nas contas do Regional (se estiver inscrito) como aconteceu com André Martins, então porque razão um piloto do CPR não pode entrar nas contas do Open (desde que o seu carro e licença sejam elegíveis)?

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