Qual o balanço da primeira parte da temporada?
O balanço em termos de resultados não é totalmente positivo, pois acabei por somar três desistências. Ainda assim, as coisas terminaram bem com a vitória no CPR2 no Rali Serras de Fafe. Contudo, se em termos de resultados não foi o que esperava, acabou por ser muito importante em termos de experiência para o futuro, graças, essencialmente, às presenças no Rali de Portugal e no Rali dos Açores que me permitiram fazer muitos quilómetros e treinar com outras exigências.

Quais os momentos marcantes da época até agora?
Bem, sem dúvida que a desistência em Vieira do Minho no último troço quando estava na frente do CPR2 e em terceiro da geral foi marcante. Foi na última especial do rali e fomos apanhados de surpresa pelo granizo que caiu de forma impressionante num curto espaço de tempo. No entanto, não me posso esquecer da participação no Fafe Rali Sprint, evento que fez parte do Rali de Portugal e que contou com a presença de milhares de espectadores na especial de Fafe e que foi sem dúvida arrepiante. Por outro lado, a vitória em Fafe foi muito importante e deu-me uma motivação adicional para o resto da época.

Qual a estratégia para a segunda fase da temporada?
A estratégia para o que falta da temporada passa apenas e só por procurar vencer todas as provas do CPR2, para dessa forma alcançarmos o objectivo a que nos propusemos que é conquistar o título. E com esse pensamento que vamos encarar cada um dos ralis em falta, sabendo que não temos margem de erro, não podemos desistir, mas temos de ganhar.