Só o facto de ter conquistado o título de Campeão de Portugal de Ralis pela primeira vez, faz com que Ricardo Moura tenha sido um dos pilotos mais em destaque esta temporada. O açoriano voltou a vencer o seu Campeonato dos Açores sem qualquer oposição, vencendo todos os ralis, perdendo apenas um punhado de troços ao longo da temporada. É pena não ter menos 10 anos, pois certamente que a sua carreira nos ralis poderia ser outra.
Outro grande destaque da época é João Silva. Foi quase chegar, ver e vencer, mas o seu título no CPR2 ficou muito valorizado pela prestação dos não menos rápidos Ivo Nogueira e Paulo Antunes. João Silva tem o mérito de perceber que a melhor forma de progredir nos ralis com a sua idade é ir correr no estrangeiro.
No Open é António Rodrigues que merece o maior destaque. Não precisava sequer deste título para provar a sua rapidez, mas conseguiu ganhar um campeonato carregado de veículos 4x4 ao volante de carros de duas rodas motrizes.
Carlos Fernandes também é o outro dos pilotos do ano. Entrar no Modelstand foi um desafio ganho mesmo enfrentando uma concorrência com mais experiência e igualmente muito rápida, num ano em que se estreou também a fazer ralis de terra.
Daniel Nunes é também um piloto em destaque pois foi dos que mais troços ganhou no Open e que mais vezes andou na frente. Não fosse a sua fogosidade já poderia ter ganho mais títulos, mas ficou a demonstração que tem andamento para outros voos.
Também Diogo Gago não pode ser esquecido. Venceu no aguerrido FastBravo frente a um bravo pelotão de jovens que são por certo promessas dos nossos ralis.
Júlio Bastos ficará na história dos ralis por ter vencido a primeira Taça de Portugal de Ralis, enquanto Ricardo Teodósio provou que os VSH também podem chegar ao primeiro lugar em provas do Nacional.
Ao nível dos Regionais o piloto que merece mais destaque é Miguel Carvalho, que venceu o Regional Norte no seu ano de estreia e logo ao volante de um carro de duas rodas motrizes.
Paulo Maciel (Açores), Pedro Lança (Sul) e Roberto Canha (Centro), curiosamente todos em Citroen Saxo, mostraram todos o seu valor como pilotos.
Destaque ainda para todos os pilotos que trabalharam forte os seus patrocinadores com destaque para Renato Pita, Armindo Neves e Paulo Neto, provando qualquer deles que se pode correr nos ralis com o investimento dos patrocinadores.