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soltasrv232Fábio Ribeiro esteve presente no Rali Vidreiro para homenagear João Figueiredo, piloto do CPR recentemente falecido e que muito teria gostado de disputar o seu Rali Vidreiro. Para tal, Fábio Ribeiro, utilizou o mesmo Renault Clio Rally4 de João Figueiredo, no qual tinha uma decoração evocativa a este piloto, com uma série de referências a algumas pessoas, expressões e outras coisas que marcaram a vida do malogrado piloto.

A prova de que o Campeonato de Portugal de Ralis não precisa de provas internacionais para nada ficou bem demonstrado no decorrer do Rali Vidreiro. Em muitas situações atrevo-me a dizer que tinha mais gente que o Rali de Portugal (no momento da passagem do CPR), tal a afluência de público que se deslocou aos troços, nomeadamente na zona da Marinha Grande.

O que é muito confrangedor de ver é o papel da FPAK na promoção dos ralis. Tudo aquilo que o CAMG fez para a promoção da sua prova deveria ter sido feito e financiado pela FPAK, não só para esta prova, mas para todas as restantes. Com trabalho, com ideias e com dedicação, o dinheiro sempre aparece para se conseguir fazer algo de muito positivo pela modalidade como se conseguiu fazer este fim-de-semana e que esperamos que tenha continuidade em toda a temporada de 2024.

A organização do CAMG não quis perder a corrida ao CPR de 2024 e julgamos que em condições normais não terá razões para temer que lá esteja no próximo ano. Fez um excelente rali, com bons troços e muito diversificados, com uma caravana de cerca de 110 carros (que é um exagero de inscritos), que causa sempre grandes dificuldades de controlo da prova, quando estão permanentemente, por exemplo, 23 carros em troço durante quase duas horas.

A organização também tudo fez para que, qualquer decisão sua, não interferisse em nada na discussão do título. A decisão de voltar a realizar a 5ª especial, depois de ter sida anulada e os pilotos já se estarem a dirigir para o troço seguinte via percurso alternativo, foi talvez um pouco precipitada e até acabou por ser madrasta para José Pedro Fontes e Paulo Meireles, acabando o troço por ser mesmo cancelado. A intenção de que todos os pilotos pudessem fazer todos os troços foi contudo boa. O CAMG teve ainda a boa decisão de alinhar os candidatos ao título no CPR, como os primeiros a partir para a super-especial, evitando o absurdo (visto em outras provas) de inverter a classificação dos 8 ou 10 primeiros.

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