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soltas1118Muito público esteve nos troços do Rali de Portugal, com a particularidade de muitos terem ido para as zonas espectáculo com muita antecedência. Sem dúvida que o público também merece destaque nesta prova.

O espectador atingido pela roda que saltou do Ford Fiesta WRC de Mads Ostberg, durante a realização da super classificativa de Lisboa, teve alta do Hospital S. Francisco de Xavier ainda ontem, depois de ter sido observado no serviço de urgência daquela unidade hospitalar. Confirmou-se, pois, o diagnóstico inicial, feito ainda na Praça do Império, pelos elementos do INEM, que assegurava nada de grave se ter passado com o espectador em questão.

Bernardo Sousa teve uma aparatosa saída de estrada no local (próximo) onde Jari Matti Latvala se despistou há dois anos. Esta saída ficou a dever-se a uma distracção do piloto com uma luz que acendeu no painel de instrumento. Apesar de o carro ter ficado muito danificado, o piloto tentará regressar em super-rali.

A prestação de Armindo Araújo foi uma das notas de destaque da primeira etapa do Rali de Portugal. "Eu e toda a equipa estamos muito satisfeitos com o que conseguimos fazer neste primeiro dia. Comecei a manhã com o claro objectivo de andar o mais possível sem cometer erros e confesso que não arrisquei absolutamente nada. Quando chegamos ao final das primeiras três especiais ficamos todos surpreendidos com a posição que ocupávamos", começou por dizer o piloto de Santo Tirso que, na parte de tarde, manteve a mesma toada e conseguiu subir duas posições. "Na segunda metade da etapa voltei a encarar as especiais da mesma forma, ou seja, conduzi o MINI da forma mais limpa possível, escolhi trajectórias muito correctas e aos poucos tentei imprimir um ritmo mais elevado para perceber as reacções do carro. Nas curvas mais rápidas o «kit» aerodinâmico, que será aplicado na versão WRC, fará bastante diferença pois o MINI terá uma maior carga na parte traseira que o colocará mais estável".

A pensar exclusivamente no seu rali, Ricardo Moura tenta guardar a pontuação máxima para o Campeonato de Portugal de Ralis, embora o 3º lugar entre os concorrentes ao PWRC seja um incentivo muito especial. O Campeão Nacional de Produção, acompanhado nesta prova por Luís Ramalho, efectuou uma prova inteligente, esperando que a sorte continue do seu lado. O 16º lugar da classificação geral, liderança entre o CPR e o 3º lugar do PWRC, são prémios justos para a excelente actuação de hoje.

Hoje João Silva sentiu problemas graves com os travões do Renault Clio R3, tendo condicionado o seu andamento durante as três primeiras especiais. Da parte da tarde, tudo voltou ao normal, com o jovem piloto madeirense a conseguir tempos bastante positivos. Continuar a sua aprendizagem numa grande prova do WRC, é o principal objectivo de João Silva, que conta com a preciosa ajuda de José Janela.

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