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lisboa24A ediçõa 2024 do Rally de Lisboa, que poderá ser novamente a Taça de Portugal ou estar integrado no Campeonato de Portugal de Ralis, vai ter novidades face à ediçõa de 2023.
 
Assim, o primeiro dia (sexta-feira) do Rally de Lisboa vai para a estrada com a realização das classificativas de Alcabideche e Peninha na Serra de Sintra, que antecedem uma neutralização e uma Super Especial no Estoril.
 
No segundo dia (sábado), a prova manterá um figurino indêntico a 2023, onde serão disputadas mais 10 classificativas na zona norte de Lisboa e Oeste de Portugal, com os tradicionais troços de Loures, Transgrua, Vila Franca de Xira, Alenquer, Vinhos de Lisboa, terminando com o mítico Montejunto.
 
Poderá aqui ficar a conhecer mais informações: https://www.facebook.com/RallyDeLisboa

n5Terminado o CPR de 2024 ganha alguma insistência a ideia de que finalmente os N5 poderão ser autorizados nesta competição. Existe também quem diga que a ideia da FPAK passará pela sua inclusão só em 2025 ou 2026. Para o Promo poderão vir a correr, já em 2024, quatro a cinco veículos N5, sendo que um deles fará já a sua estreia em Viana do Castelo, pelas mãos do Campeão das Duas Rodas Motrizes Miguel Carvalho. O que interessante é que o assunto N5 está cada vez mais na ordem do dia do CPR / Promo.

Depois de ter feito a estreia do Ford Fiesta R5 no Rali de Vouzela / Viseu, André Cabeças foi impedido de participar no Rali Vidreiro. O certificado do depósito não batia certo com a data do depósito, pelo que o carro não passou das verificações, ficando assim impedido de medir forças com a caravana do CPR.

Entre os pilotos mais azarados deste Rali Vidreiro estiveram Miguel Campos e Pedro Leone. Miguel Campos capotou o seu Yaris de Troféu na 5ª especial e desistiu, o mesmo sucedendo a piloto do Ford Escort, mas na derradeira especial, o que motivou neste caso que todos os restantes concorrentes cumprissem o derradeiro troço em ligação.

A classificação do rali único tem as suas particularidades. Se por um lado permite escalonar os pilotos pelas suas performances, por outro pode penalizar muito quem tem um azar. Num rali em que a primeira etapa tinha apenas duas especiais de classificação, fez com que alguns dos pilotos que habitualmente andam em lugares mais acima da tabela andassem "perdidos" pelos últimos a passar na estrada. Por outro lado, gera desigualdade entre os concorrentes, por exemplo, no Promo ou nos Clássicos, pois os concorrentes do mesmo campeonato acabam por passar muitos separados entre si.

 

 

sousavidCom o Rali Vidreiro terminou o campeonato de Portugal de ralis 2RM, que ficou marcado pela presença de Ricardo Sousa / Luis Marques entre os candidatos à vitória final. Foi um campeonato disputado até ao último troço do último rali, com a dupla da Prolama a acreditar ser possível anular a diferença pontual que a separava do título. Disputado com grandes alterações climatéricas, o Rali Vidreiro acabou por ser um rali imprevisível e muito difícil, terminando com Ricardo Sousa no pódio (2º) ao que juntou ainda a vitória no Rally & You Portugal Cup da Peugeot, resultado que embora de grande relevo foi insuficiente para que o piloto alcançasse o título de campeão nacional de 2RM.

No final do rali, toda a Equipa Prolama e a dupla Ricardo Sousa / Luis Marques eram o espelho do dever cumprido. Todos lutaram durante a época, e em especial neste rali para que o objectivo principal fosse uma realidade no final. Assumindo sempre que necessitava vencer, o piloto da Prolama levou o Peugeot 208 Rally4 até ao lugar intermédio do pódio, ficando assim a pouco pontos do título, como o próprio Ricardo expressou no final: "...este foi o resultado possível num rali de imprevisibilidade meteorológica. A escolha das afinações do carro para o segundo dia da prova não foi a mais acertada e comprometeu todo o nosso rali. Não estamos totalmente satisfeitos com o resultado, porque sentimos que temos andamento para poder vencer o campeonato. Durante a época perdemos alguns pontos preciosos e todo o nosso trabalho e da equipa foi elevado ao máximo neste rali. Fica o sentimento do dever cumprido e de termos honrado todos os patrocinadores que estão connosco neste projecto: Montepio Crédito, Consilcar, Hermaf, Laso, TotalEnergies, X Cut e Estrelado.com. Por fim um agradecimento ao Luis Marques, a todos os técnicos da Prolama que trabalharam neste desafio, a todos os Amigos que estiveram na estrada a apoiar e claro à minha família que é o meu suporte em todas as situações..." concluiu.

O campeonato de Portugal de Ralis 2023 terminou, e confirmou Ricardo Sousa como um dos pilotos mais rápidos da categoria 2 Rodas Motrizes, sendo um dos pilotos que demonstra valor e evolução para novos desafios.

armindoArmindo Araújo concluiu, no passado fim-de-semana, mais uma temporada no Campeonato de Portugal de Ralis num ano em que, após um início muito difícil e disputando apenas sete das oito provas possíveis, conseguiu terminar num lugar do pódio e esteve na luta pela discussão do título até ao último rali.

Depois do grave acidente no Rali de Fafe, e ausente no Rali do Algarve por ainda estar na fase inicial da sua recuperação física, Armindo Araújo só disputou as últimas seis provas do CPR, tendo sido no somatório desses ralis, quem mais pontos conseguiu alcançar para as contas do campeonato. "Tivemos um arranque de ano muito mau e quando voltamos no Rali Terras D'Aboboreira não sabíamos como estaríamos em termos competitivos. Tínhamos uma enorme vontade de esquecer rapidamente o que nos tinha acontecido em Fafe e sabíamos que seria muito difícil recuperar a distância que nos separava das primeiras posições do campeonato. Passamos a pensar numa prova de cada vez e ainda conseguimos, nas duas provas em pisos de terra, um segundo lugar e uma vitória. Regressamos em força", relembra.

Com a viragem para os pisos de asfalto, o piloto de Santo Tirso foi encurtando cada vez mais a distância para os primeiros lugares da classificação e tornou-se um dos responsáveis por levar a discussão do título para a derradeira prova do ano. "Na fase de asfalto e com a chegada do novo Skoda, sabíamos que precisávamos de uma rápida adaptação ao carro e foi nisso que nos focamos de imediato. Tivemos algumas dificuldades em Castelo Branco, mas na Madeira e em Chaves fizemos dois excelentes ralis. Fomos para o Vidreiro ainda com possibilidades de sermos campeões e isso já foi um feito que, só por si, classifico de muitíssimo positivo. Nesta última prova as coisas não nos correram bem e praticamente ficamos arredados da discussão do título logo na terceira especial, por uma escolha errada de pneus. Depois, e com a desistência de um dos candidatos ao título, as contas ficaram verdadeiramente difíceis, mas conseguimos, ainda assim, terminar o ano com mais um pódio e com os mesmos pontos do segundo classificado do campeonato. Nas seis últimas provas fomos a equipa que conseguiu mais pontos", sublinhou Armindo Araújo.

Mesmo não tendo conseguido ser novamente campeão nacional de ralis, Armindo Araújo faz um balanço final positivo de uma temporada onde conseguiu mais um título para o seu palmarés. "Em termos gerais e olhando para a época e partir do nosso regresso, só posso considerar que fizemos um excelente trabalho. Qualquer resultado obtivéssemos seria positivo e o termos feito parte do lote de pilotos que discutiram o título na última prova já foi uma grande vitória. Estreamos um novo Skoda com uma vitória no Rali de Lisboa que nos deu a Taça de Portugal de Ralis e só podemos estar verdadeiramente orgulhosos com o que alcançamos. Toda a equipa e todos os parceiros deste projeto foram incansáveis no apoio que deram em todos os momentos da época e tenho que publicamente deixar-lhes o meu agradecimento. Vamos começar a pensar em 2024 para que possamos voltar a festejar novas conquistas", concluiu.

soltasvid23Se já existem pilotos a confirmar a presença no CPR em 2024, como é o caso de Pedro Almeida, surgiram no parque de assistência muitos rumores sobre, por exemplo, a retirada da Hyundai do campeonato. Obviamente, que ninguém confirmou ou desmentiu, mas até ficou no ar a ideia de que este final de época pode ser um “pau de dois biscos”, isto é, a vitória de Teodósio no CPR e de Meeke no rali poderão ter sido fundamentais para o Team Hyundai ficar mais uma época ou, por outro lado, aproveitar para sair em alta.

Na sua época quase completa no CPR, Lucas Simões aponta já para 2024 e deverá marcar presença na competição no próximo ano. O que parece estar posto de parte é o Ford Fiesta Rally2, não pela falta de competitividade do carro, mas sim por causa do “brexit” que causa problemas adicionais ao nível das peças.

Paulo Meireles poderá ter feito no Rali Vidreiro a sua despedida do Team Hyundai N / M&costas, dando por concluído o projeto de dois anos, embora possa não ser a retirada a 100% dos ralis.

Com vontade para continuar está Armindo Araújo. Disse que neste momento ainda não tinha nada definido para 2024, mas que como se sente ainda competitivo o objetivo é voltar a falar com os seus patrocinadores de sempre. Quando questionado sobre uma possível aproximação à Toyota, para correr de Yaris Rally2, o piloto de Santo Tirso sabe que as “pessoas” têm vindo a comentar muito isso por causa da sua relação com Rui Soares (engenheiro da equipa e que está no WRC com a Toyota), mas também não deixa de dizer que vê isso com muito improvável, atendendo que a Toyota vai apenas disponibilizar 10 carros numa face inicial.

Outro rumor, tem a ver com Teo Martin, personalidade marcante do desporto automóvel, e promotor do Toyota Gazoo Racing Iberian Cup. A sua equipa poderá receber duas unidades do Yaris Rally2 que poderão correr em 2024 em Portugal e Espanha.