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tgriberiancu1O Rali de Viana do Castelo (8 e 9 de julho) será o primeiro dos quatro compromissos de asfalto da TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup que se realizará esta época.

Até agora, a igualdade tem sido a tendência dominante na copa de promoção da Toyota, já que cada um dos ralis realizados teve um vencedor diferente; o último, a equipa formada por Dani Berdomás e Brais Mirón (Grupo Breogán), que subiu ao topo do pódio no último Rally Reino de León.

Por sua vez, esta primeira prova de asfalto vai estabelecer um novo recorde de inscrições: serão dez pilotos e copilotos que arrancam no dia 8 de julho em Viana do Castelo. A novidade é a presença do piloto português Pedro Lago Vieira, que vai participar com a unidade do Team Caetano.

Estas especiais serão um duro teste para o Toyota GR Yaris, tal como o foram os ralis de terra, onde se obtiveram bons resultados em termos de fiabilidade e onde o GR Yaris esteve regularmente entre os melhores classificados na classificação geral.

Entre as novidades do rali, destaca-se uma especial de 9 quilómetros, que será inédita para todos os participantes. O rali contará ainda com uma super especial em Viana do Castelo, marcada para sexta-feira. No total, os pilotos percorrerão 263 quilómetros, sendo 77 deles divididos em 10 troços cronometrados.

Antes do rali, e com vista a 2023, foi realizado um teste coletivo, onde todos os pilotos inscritos na Taça tiveram a oportunidade de testar diferentes soluções técnicas que serão aplicadas na próxima época, no Toyota GR Yaris RZ.

soltaslis22Não existem dúvidas que a edição 2022 representa uma evolução (considerável) face à edição de 2021. Falhas e erros sempre podem acontecer, mas a prova amadureceu e como desportivamente correu muito bem e em 2023 estará com toda a certeza noutro campeonato, que poderá ser o Promo e quem sabe o Campeoneto de Portugal de Ralis. Não é fácil comparar o Rally de Lisboa, a contar para o Start Sul, a qualquer outra prova dos campeonatos Start disputadas até agora, pois a disparidade de meios é enorme, ficando evidente que esta prova aspirar chegar longe.

Mesmo sendo um fim-de-semana com ponte, em que muitos lisboetas estão de férias, a moldura humana nos troços a acompanhar o rali foi enorme. Por exemplo, José Teixeira, navegador de Ricardo Teodósio, que faziam as funções de carro de segurança, revelou precisamente que havia muito público nos troços a ver a prova.

Sami Pajari foi sem dúvida uma das estrelas deste Rally de Lisboa. Este jovem finlandês, que parece nem ter 16 anos (mas tem mais de 18), abriu o livro e deu um autêntico show de condução. Mais do que a vitória do TRRS, foi a sua notável demonstração de habilidade para conduzir depressa carros de rali que sobressaiu neste evento. Curiosamente, o carro que Pajari conduziu está destinado a grandes pilotos que correm pela Domingos Sport, pois o mesmo já foi conduzido por um tal de "Sansonas". Pilotos destes, venham mais a Portugal que são muito bem vindos.

Estes ralis às portas de Lisboa, têm o condão de nos dar a conhecer melhor outros grandes pilotos, que normalmente não aparecem tanto nas competições FPAK. Estamos a falar de João Rodrigues, num pequeno Peugeot 106 GTi (4º classificado na prova do TRRS e vencedor do Start Sul) e de Gonçalo Ventura, num Peugeot 106 da segunda geração (5º classificado na prova do TRRS).

Bernardo Sousa passou para outro patamar da "fama". Infelizmente não tanto por causa dos ralis, mas pela sua participação num "reality show". Tal facto trouxe muita gente ao rali apenas para ver o ser humano Bernardo Sousa (e tirar fotos com ele), mas esta enorme exposição mediática poderá ser muito boa para o seu projeto nos ralis a curto e médio prazo. Para já a componente desportiva será trabalhada pela Sports&You, enquanto a gestão de carreia estará a cargo de outra empresa. Caso os patrocinadores apareçam, Bernardo Sousa quer disputar o máximo de ralis possível este ano e lutar pelo título no CPR em 2023.

TEOA dupla do Macambi Racing Team foi distinguida pelo Município do Fundão. Teotónio e Morgadinho receberam a Medalha de Mérito Municipal daquele concelho beirão.

A entrega e imposição das medalhas decorreu numa cerimónia realizada no passado dia 9 de julho, com a edilidade a justificar a inclusão de Fernando Teotónio e Luís Morgadinho entre as personalidades distinguidas pelas suas relevantes carreiras no desporto motorizado e pelo papel que têm desempenhado enquanto embaixadores desportivos do Fundão, destacando ainda ao facto de serem dois dos desportistas com melhor palmarés nacional entre os nascidos naquele concelho da Cova da Beira.
No fim da cerimónia, Fernando Teotónio afirmou sentir-se "honrado e feliz por este reconhecimento do nosso Município. É sempre bom sabermos que a nossa terra sentiu que tínhamos mérito para sermos medalhados, sendo certo que temos tudo feito para levar a todo o país o nome do Fundão, algo que fazemos com muito orgulho".
Por seu lado, Luís Morgadinho destacou "o facto de sempre termos tido o cuidado de aproveitarmos a nossa carreira desportiva para elevar o nome do Fundão e dos produtos e das empresas locais. Por outro lado, julgo que o nosso palmarés já tem muita qualidade e, como tal, recebemos esta medalha com orgulho, agradecendo à Câmara Municipal o reconhecimento".

Percurso comum longo e bem sucedido

Fernando Teotónio e Luís Morgadinho formam uma das mais solidas e longas duplas dos ralis nacionais.
A ligação entre os dois jamais foi quebrada até aos dias de hoje e levou-os a construir uma carreira profícua na sua presença em provas dos diversos campeonatos da modalidade, sempre sob a batuta do empenho total, garra a condizer e talento capaz de produzir resultados de alto relevo.

Foi Teotónio que se iniciou em primeiro lugar. Em março de 1995, começou a participar em algumas provas não oficiais, mas teria de esperar pelo ano 2000 para a sua primeira prova oficial. Aconteceu aos comandos de um BMW no Autocross de Castelo Branco.

As pistas de terra e mistas foram o "habitat" até 2002, com a conquista dos seus primeiros títulos nesse ano, ao sagrar-se campeão nacional da Divisão 1 de Ralicross e de Autocross.

Mas o chamamento dos ralis era irresistível e logo nesse ano de 2002 fez a sua primeira prova de estrada. A evolução foi constante e notória, primeiro nas provas inseridas no Campeonato Regional Centro de Ralis, passando depois pelo desafio do Campeonato Open de Ralis e pela Taça de Asfalto de Ralis, até finalmente se estrear no Campeonato de Portugal de Ralis, sempre com resultados de grande relevo e com exibições que lhe granjearam o aplauso generalizado dos aficionados, que não resistem à sua condução exuberante, onde a rapidez está sempre de mãos dadas com a eficácia.

Fernando Teotónio tem 123 ralis realizados, 15 vitórias à geral e 36 triunfos no grupo e na classe, colocando ainda no seu palmarés os títulos nacionais de RC2N em 2018 e 2021, conquistando em 2019 o Campeonato Centro de Ralis e o 5º Desafio Kumho Portugal.

Quanto a Luís Morgadinho, desde que a sua paixão pelas corridas o fez saltar para a baquet do lado direito do seu cunhado e amigo Fernando Teotónio, que jamais parou com a sua dedicação aos ralis, modalidade a quem dedica a sua paixão desportiva.
À sua preferência pela navegação em ralis, Luís Morgadinho acrescentou outra faceta que viria a ser fundamental para o êxito que têm alcançado. Gestor de enorme sucesso, liderando um projeto empresarial sólido e com um enorme impacto socioeconómico no Fundão e em toda a Cova da Beira, Luís Morgadinho começou a construir as sólidas bases do que é hoje a equipa que inscreve a dupla: o Macambi Racing Team.
Em comum, são já 15 vitórias à geral e 36 triunfos no grupo e na classe em ralis disputados, ostentando no seu palmarés os títulos nacionais de RC2N em 2018 e 2021, bem como a conquista em 2019 do Campeonato Centro de Ralis e do 5º Desafio Kumho Portugal.
Na época presente, são os atuais líderes à geral do Campeonato Promo de Ralis.