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clio40 anos depois da estreia e 18 anos depois do último projeto oficial, a Renault Portugal está de regresso à competição, com o Clio Trophy Portugal. Há muito balado nos bastidores dos ralis e já a semana passada divulgado no grupo Ralis em Portugal, o Clio Trophy Portugal promete vir a a ser um enorme sucesso.

Um competitivo e acessível troféu de ralis vocacionado para jovens pilotos e uma iniciativa inédita para a Renault Portugal. É que apesar do histórico de organizações de troféus monomarca, fundamentalmente com o modelo Clio e sempre na velocidade, esta vai ser a primeira vez que a filial da marca vai promover um troféu de ralis.

Para jovens valores

Uma proposta única no contexto nacional, já que com o Clio Trophy Portugal, os pilotos e, sobretudo, os mais jovens têm uma oportunidade extraordinária de competir, em ralis, com um carro competitivo, fiável e... com um preço acessível. É que o custo de aquisição é sensivelmente metade do de outras propostas do mesmo âmbito: 48.500€ na versão de asfalto e 52.000€ com o kit de terra. E que dizer dos custos em competição? Apenas entre os 12 a 15€ o quilómetro, enquanto os de um R4 variam entre os 20 e os 25€ e os de um R3 entre os 30 e os 35€ por quilómetro e isto só para falar das três categorias que constituem a base da pirâmide FIA Rally Car.

Custos que tornam o Clio Trophy Portugal uma proposta única, até pelo facto do Clio Rally5 ser um verdadeiro carro de ralis, beneficiando de uma caixa de velocidades sequencial Sadev, diferencial autoblocante, suspensões e travões específicos e, claro, de todos os equipamentos de segurança exigidos pelos regulamentos internacionais.

Quanto ao motor, é o conhecido bloco 1.3 TCe comum a tantos modelos da gama Renault e Dacia, como o Clio, Captur, Arkana ou Duster. Mas um motor preparado de acordo com os regulamentos técnicos Rally5, que debita 180 cavalos de potência, para além de 300 Nm de binário, às 6.500 rpm. Sublinhe-se que também o chassis é herdado do modelo de série, enquanto a tração é feita às rodas dianteiras.

No fundo, um "vulgar" Renault Clio, mas preparado de acordo com o princípio orientador do regulamento Rally5: a simplicidade. E com componentes provenientes das versões de produção, como o motor, travões, etc..

Os meses de desenvolvimento, mas também os sucessos e os níveis de fiabilidade revelados, nos últimos anos, em diferentes campeonatos e competições nacionais disputados na Europa e fora do "velho continente", confirmam o Clio Rally5 como a solução perfeita para quem quer dar os primeiros passos no desporto automóvel e com custos verdadeiramente contidos.

E são os números de produção que (também) o confirmam: a Renault já entregou a unidade 820 da versão de competição do Clio. Um número impressionante, sendo que 25% correm em troféus monomarca disputados na Europa e todos preparados de acordo com os regulamentos R5.

Um sucesso (também) comercial que pode ser justificado por um argumento extra: uma versatilidade sem paralelo. É que o Clio desenvolvido a pensar na competição pode desdobrar-se em três versões distintas: Clio Rally (para os ralis); Clio RX (para as provas de Off-Road) e Clio Cup (para as provas de pista). As três foram desenvolvidas com recurso a um banco de elementos mecânicos e eletrónicos comuns, mas adaptados, cada um deles, à especificidade de cada categoria. Ou seja, com o mesmo Clio, os pilotos podem trocar de disciplina, graças aos Kits de conversão especialmente desenvolvidos.

Os prémios e o calendário do Clio Trophy Portugal vão ser divulgados oportunamente, mas está confirmada a integração em ralis disputados em pisos de asfalto e de terra.

A Renault Portugal é o promotor do Clio Trophy Portugal, enquanto a Driveland Events, tem a responsabilidade da organização desportiva e de logística da iniciativa. A estrutura espanhola é, desde 2019, a promotora e distribuidora da Alpine Racing, para o Renault Group, em Espanha e Portugal. Atualmente, gere as seguintes competições: Clio Trophy Spain Asfalto, Clio Trophy Spain Tierra, Clio Trophy Canarias, Clio Trophy Galicia, Clio Cup Spain, Sandero Eco Cup Spain, Sandero Eco Cup Galicia, Sandero Eco Cup Canarias, Alpine Recalvi Rallye Team e Renault Recalvi Rallye Team.

Um ambicioso plano de promoção e comunicação do Clio Trophy Portugal está a ser desenvolvido pela Renault Portugal, já sendo possível acompanhar os desenvolvimentos e as novidades da competição nas seguintes redes sociais:

Facebook: https://www.facebook.com/cliotrophy.pt

Instagram: https://www.instagram.com/clio_trophy.pt/

YouTube: https://www.youtube.com/@ClioTrophyPortugal

TikTok: https://www.tiktok.com/@cliotrophy.pt

 

CLIO RALLY 5: ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Chassis

Renault Clio R.S. Line, com arco de segurança integrado

Eixo dianteiro: Pseudo Mc Pherson

Eixo traseiro: em H

Suspensão: Amortecedores Bos não reguláveis

Dimensões e peso

Comprimento / Largura / Altura: 4050 / 1988 / 1400mm

Distância entre eixos: 2579 mm

Via Dianteira/Traseira: 1550 / 1490mm

Depósito de combustível: FT3 homologado FIA

Peso em vazio: 1 080 Kg (homologação FIA)

Motor

Tipo: Renault HR13 - 4 Cilindros 1330cc Turbo

Potencia máxima: 180 CV

Binário máximo: 300 Nm

Refrigeração: Derivada de serie

Alimentação: Injeção direta

Regime máximo: 6500 rpm

Eletrónica: ECU Life Racing

Gasolina: SP98

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ANUÁRIO RALIS ONLINE 2022
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serrasfotos2Tal como já vinha sendo especulado, o Rali Serras de Fafe vai ficar de fora da edição 2024 do Campeonato da Europa de Ralis. Depois da Madeira há muitos anos e dos Açores mais recentemente, a verdade é que Portugal fica sem prova nesta competição, não existindo para já qualquer comunicado da organização, a cargo do Demoporto.

O WRC Promoter divulgou hoje um calendário que considera "emocionante" e significativamente renovado para a próxima temporada, com três eventos em terra e cinco em asfalto espalhados geograficamente por todo o continente.

Entrando em ação na Hungria em Abril, o calendário do ERC inclui paragens em Espanha (Ilhas Canárias), Suécia, Estónia, Itália, República Checa e Grã-Bretanha antes da Polónia acolher a decisão da temporada em Outubro.

"Trabalhámos arduamente para entregar um calendário que combine novos eventos com ralis que, durante muitos anos, desempenharam um papel fundamental no sucesso contínuo do ERC", disse o gestor do campeonato, Iain Campbell. "Estamos muito satisfeitos com o equilíbrio alcançado, pois é importante atualizar o calendário sempre que for prático e benéfico fazê-lo, sem perder a oportunidade de incluir eventos mais antigos."

O calendário de 2024 representa uma das maiores revisões de eventos desde 2013, ao mesmo tempo que continua a manter vários ralis essenciais para o seu sucesso a longo prazo.

Após a temporada do seu 70º aniversário em 2023, o ERC visitará eventos emblemáticos como o Rally Islas Canarias, o Rally di Roma Capitale e o Barum Czech Rally Zlín. Mas há um Rally da Hungria com novo visual e dois eventos nunca utilizados no ERC, o Rali Ceredigion no Reino Unido e o Rally da Silésia na Polónia.

A segunda edição do Rally Real da Escandinávia tem data num fim de semana antes do meio do verão (13 a 15 de junho). Faz parte dos esforços do organizador do evento para aumentar ainda mais a participação dos fãs e sublinhar o foco do festival do rali sueco com um festival de música a decorrer paralelamente ao rali.

Tendo recebido o WRC com grande aclamação entre 2020-2023, o Rali da Estónia mantém a forte ligação do ERC ao Báltico com a sua quarta participação no campeonato no início de julho.

Rali da Hungria, 12 a 14 de Abril (terra)
Tendo sido disputado em asfalto desde a sua criação em 2019, o Rally da Hungria será de terra apenas em 2024, com o evento a deslocar-se para a cidade de Veszprém, aproximadamente uma hora a sudoeste da capital Budapeste, para a sua quinta edição. Os troços são disputados ao redor do Lago Balaton.

Rally Islas Canarias, 2 a 4 de maio (asfalto)
As estradas de asfalto da ilha de Gran Canaria sobem e descem e serpenteiam exigindo muita condução e precisão de ritmo. O clima instável das montanhas aumenta a tarefa em mãos e traz dificuldades à estratégia e gestão dos pneus.

Rally Real da Escandinávia, 13 a 15 de junho (Suécia, terra)
Utilizando etapas em terra em Värmland, na Suécia, o evento de Karlstad foi novo para 2023 e trouxe o ERC de volta ao país pela primeira vez desde 2003 – e voltando às etapas anteriormente disputadas no auge do inverno. O salto Colin's Crest foi um destaque em 2023.

Rali da Estónia, 5 a 7 de Julho (terra)
Eleito o evento do ano depois de ter acolhido o seu primeiro balcão ERC em 2014, o Rally da Estónia é grande em saltos, velocidade e inovação. Composto por etapas rápidas de terra nas cidades de Tartu e Otepää, o evento foi uma etapa do WRC de 2020-2023.

Rally di Roma Capitale, 26 a 28 de julho (Itália, asfalto)
Depois de duas rondas em terra, o ERC regressa ao asfalto para uma prova que foi decidida em 0,3 segundos quando realizou a sua primeira ronda ERC em 2017. Embora o rali tenha sede em Fiuggi, a sudeste de Roma, a Cidade Eterna acolhe a abertura.

Barum Czech Rally Zlín, 16 a 18 de agosto (asfalto)
Com sede na cidade universitária de Zlín, na Morávia do Sul, este é um teste de asfalto como nenhum outro devido à natureza acidentada das estradas. É garantida uma grande presença de fãs, num rali em que a chuva aparece quase sempre.

Rali Ceredigion, 30 de agosto a 1 de setembro (Reino Unido, asfalto)
Composto por troços rápidos mas estreitos perto das famosas florestas onde o país acolheu a ronda britânica do WRC, o Rali Ceredigion teve lugar pela primeira vez em 2019 e celebrou a sua terceira corrida no início de Setembro, altura em que também acolheu o campeonato britânico.

Rally da Silésia, 11 a 13 de outubro (Polónia, asfalto)
Os eventos do ERC de asfalto estão longe de ser incomuns. O Rally da Polónia utilizou etapas de superfície de asfalto antes de mudar para terra em 2005, enquanto o Rally Rzeszów foi uma etapa do ERC em 2016 e 2017. Com sede em Katowice, muitos cruzamentos aparecem nas esburacadas e sinuosas estradas de montanha asfaltadas.

CALENDÁRIO DO CAMPEONATO EUROPEU DE RALI DA FIA 2024:
12 a 14 de Abril V. Rali da Hungria (Terra)
2 - 4 de Maio Rally Islas Canarias (Asfalto)
13 a 15 de junho Rally Real da Escandinávia, Suécia (Terra)
5 - 7 de Julho Rali da Estónia (Terra)
26 a 28 de julho Rally di Roma Capitale, Itália (Asfalto)
16 a 18 de agosto Barum Czech Rally Zlín (Asfalto)
30 de agosto a 1 de setembro Rali Ceredigion, Reino Unido (Asfalto)
11 a 13 de Outubro Rali da Silésia, Polónia (Asfalto)

azoreslogo23Ao longo dos últimos 4 anos, a direção do Grupo Desportivo Comercial (GDC) optou por nunca reagir formalmente às declarações feitas de forma despudorada pelo Sr. Presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), acerca do clube e dos seus eventos, nomeadamente o Azores Rallye.

Entende-se, contudo, que, em face das recentes declarações do Sr. Presidente da FPAK sobre a integração do Azores Rallye no Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) de 2024, foram desta vez ultrapassados todos os limites da razoabilidade, obrigando-nos a tomar uma posição pública, sempre nos termos que devem pautar o relacionamento entre as instituições.
Assim sendo, vem o GDC dar nota do seguinte:

1. Foi com perplexidade, relativamente não só à forma, mas principalmente ao conteúdo, que a direção do GDC tomou conhecimento das afirmações que o Sr. Presidente da FPAK proferiu no dia 10 de novembro passado, em Ponta Delgada, a vários órgãos de comunicação social.

2. A forma não foi uma surpresa, uma vez que o Sr. Presidente da FPAK, já no passado, em diversas ocasiões, não esteve à altura da instituição que representa. Desta vez foi ainda mais longe, utilizando uma linguagem perfeitamente inadequada e demonstrando uma total ausência de respeito institucional por um clube que é um dos sócios fundadores da FPAK, uma instituição sexagenária e tem a prova mais antiga do CPR (desde 1968).

3. Este pseudo-anúncio – o da não integração do Azores Rallye no CPR de 2024 –, feito através da comunicação social, sem qualquer formalismo, só revela a forma como a FPAK funciona.

4. A surpresa está no conteúdo das declarações, pois:
a. Em 4 de novembro de 2022 teve lugar uma reunião on-line entre a FPAK e o GDC onde foi discutida a integração do Azores Rallye no CPR de 2023. Nessa reunião, o Sr. Presidente da FPAK indicou quais os fatores que tinham de ser garantidos para que isso acontecesse: apoio aos custos de deslocação aérea e marítima das equipas provenientes de Portugal Continental e cobertura mediática através da RTP-Açores.
b. Em 8 de novembro de 2022 (passados, portanto, quatro dias) foi remetido um mail ao Sr. Presidente da FPAK com a defesa da presença do Azores Rallye no CPR de 2023, assumindo esses mesmos compromissos, nomeadamente através do envio de um mail da RTP-Açores, na pessoa do seu diretor, Rui Goulart, indicando exatamente que transmissão faria o canal regional caso o Azores Rallye integrasse o CPR.
c. No dia 9 de novembro de 2022 teve lugar uma reunião presencial com o Sr. Presidente da Associação Portuguesa de Pilotos de Ralis (APPR), José Pedro Fontes, em Lisboa, onde se apresentou um documento com as condições de participação para os concorrentes do CPR e com os dados referentes à cobertura mediática do Azores Rallye e ao seu alcance. Esse documento, por sugestão do Sr. Presidente da APPR, foi também enviado aos pilotos que normalmente disputam o CPR.
d. No dia 10 de novembro de 2022 reencaminhamos esse mail ao Sr. Presidente da FPAK, para que este estivesse a par da situação.
e. No dia 23 de novembro de 2022 teve lugar uma reunião em formato híbrido entre a FPAK, o GDC e a APPR, nas instalações da primeira em Lisboa: presencialmente estiveram o Sr. Presidente da FPAK e o Presidente do GDC; on-line estiveram quatro outros membros da direção do GDC, dois deles vice-presidentes, e o Sr. Presidente da APPR. Nessa reunião foi o GDC informado que o Azores Rallye não integraria o CPR de 2023. Depois de apresentados vários argumentos por todas as partes, ficou então acordado que o Azores Rallye voltaria a integrar o CPR em 2024 e que seria elaborado um comunicado conjunto da FPAK e do GDC a dar nota exatamente dessa situação. Os termos desse comunicado foram discutidos entre as assessorias de imprensa das duas entidades através de e-mails e a versão final foi publicada por ambas.
f. Já este ano, em conversa telefónica no dia 11 de setembro com o Sr. Presidente da FPAK, tendo em vista o calendário do CPR de 2024, motivado pela necessidade de posicionar o Azores Rallye no calendário do Tour European Rally, o GDC relembrou o acordo entre a FPAK e o GDC, sem que a situação agora verificada tivesse sido abordada.

5. Tudo aquilo que constava dos compromissos assumidos com a FPAK e com a APPR foi logo cumprido em 2023, nomeadamente a cobertura televisiva da RTP-Açores, mesmo sem o CPR, pelo que não se vislumbrava, nem se vislumbra ainda, nenhuma razão objetiva para a quebra da palavra do Sr. Presidente da FPAK.

6. A alusão ao relatório do Sr. Observador da FPAK não é senão uma manobra de diversão, uma cortina de fumo lançada para desviar as atenções para as verdadeiras razões pelas quais o Azores Rallye eventualmente ficará de fora do CPR de 2024.

7. O relatório do Azores Rallye de 2023 foi remetido ao GDC pela FPAK no dia 21 de abril deste ano, pelo que, se fosse esse um motivo válido, o assunto teria sido abordado logo nessa altura.

8. Convém esclarecer que, nesse relatório, foram avaliados 190 itens, classificados como estando de acordo com o standard, abaixo ou acima deste. O relatório do Azores Rallye de 2023 classifica 12 desses itens como estando abaixo do standard, o que representa apenas 6,3% do total.

9. Os aspetos que foram sendo sinalizados como irregulares foram sendo corrigidos quase imediatamente, alguns por intervenção ou sugestão do Sr. Observador da FPAK, como é, aliás, suposto acontecer.

10. O relatório não foi perfeito – nenhum o é –, teve aspetos negativos, mas teve outros positivos, em número bem superior, não sendo seguramente "miserável", como o Sr. Presidente da FPAK qualifica inexplicavelmente.

11. Foi evidente a preocupação do Sr. Observador da FPAK Ao longo do Azores Rallye com a confusão que estava instalada na prova que o substituiu no CPR de 2023, traduzida em frequentes e longas chamadas telefónicas com os seus colegas aí presentes, na busca de soluções para as inúmeras irregularidades que se verificavam naquela prova, onde se recorda que foram anuladas diversas provas especiais e atribuídos administrativamente tempos em outras tantas, além de toda uma confusão geral que se apoderou daquele evento.

12. Durante este ano fomos ouvindo dos concorrentes comentários pouco abonatórios relativamente a várias provas do CPR, nalguns casos incidindo sobre a verdade desportiva, sem que essas provas tivessem merecido comentários equivalentes do Sr. Presidente da FPAK.

13. No passado pudemos testemunhar situações gravíssimas em outras provas do CPR, incluindo fatalidades, sem nenhuma consequência para as mesmas.

14. A FIA chegou a utilizar uma das provas do CPR como exemplo do que não deve ser feito em termos de segurança, em formações para oficiais de prova onde estiveram presentes vários elementos da FPAK e do GDC.

15. O facto de os relatórios não serem públicos vai sempre provocar uma nebulosa em volta deste tema, permitindo à FPAK uma ação discricionária, utilizando-os como argumento contra ou a favor, conforme o interesse que tenha.

16. É incorreto dizer que "os pilotos não querem vir correr aos Açores".

17. O Sr. Presidente da FPAK deveria ter explicado que foi colocada uma questão aos pilotos associados da APPR relativamente a que prova preferiam efetuar: se o Azores Rallye, se o Rallye Casinos do Algarve. Isto segundo o que nos explicou o Sr. Presidente da APPR. Como é fácil de entender, a maioria indicou preferir fazer uma prova mais perto da zona onde reside, por muito que goste – e gosta – de participar no Azores Rallye.

18. E, apesar de instado a isso, o Sr. Presidente da FPAK nunca indicou por que razão essa pergunta foi colocada relativamente ao Azores Rallye e ao Rallye Casinos do Algarve, que na altura se disputavam em tipos de piso diferentes.

19. Para a subida ao CPR de um rali de asfalto, observado para essa subida enquanto rali de asfalto, faria sentido ir substituir um dos ralis de asfalto que integrassem essa competição. Teria feito muito mais sentido colocar essa questão relativamente ao Rallye Casinos do Algarve e ao Rali Vinho da Madeira, que se disputavam no mesmo tipo de piso.

20. Mas a FPAK optou por promover a alteração do tipo de piso da prova, com os efeitos muito negativos que se verificaram depois.

O GDC não se revê nesta forma de ação de um órgão que existe para defender os interesses da modalidade, esperando que o Sr. Presidente da FPAK se retrate das afirmações que proferiu e, mantendo a palavra dada, integre o Azores Rallye no CPR de 2024.

cungac3Depois do fecho do Campeonato de Portugal de Ralis, é tempo para as equipas prepararem a sua temporada de 2024, apresentando projetos desportivos e participando em provas pontuáveis para outros Campeonatos. Ernesto Cunha e Rui Raimundo trazem novidades neste sentido, apresentando um novo carro, numa nova categoria e com uma participação preliminar já no Rali de Viana do Castelo - Cidade Europeia do Desporto 2023.

É com novidades promissoras que a dupla Ernesto Cunha e Rui Raimundo se apresentarão à partida do Rali de Viana do Castelo - Cidade Europeia do Desporto 2023, onde irão estrear o Citroën C3 Rally2, a nova sua nova opção para disputar o Campeonato de Portugal de Ralis em 2024. A evolução exponencial do piloto no Campeonato de Portugal de Ralis - Duas Rodas Motrizes, ao volante do Peugeot 208 Rally4, fica marcada pelo 3º lugar na época de estreia em 2020, o 2º lugar em 2021 e pela conquista deste Campeonato em 2022.

Para Ernesto Cunha, este era o passo natural no seu projeto, que sempre teve um foco muito vincado na evolução desportiva e no progresso: "Faz todo o sentido continuar a evoluir enquanto piloto e neste ano em que o grau competitivo foi altíssimo nas Duas Rodas Motrizes, nada melhor que evoluir para uma categoria onde o grau de exigência em todas as metodologias é ainda maior." Quanto à escolha do Citroën, o piloto indica que "uma vez que temos um representante da marca em Portugal, faz todo o sentido continuar a trabalhar com esta ligação direta à fábrica, tal como acontecia com o Peugeot 208 Rally4."

O primeiro contacto com o novo carro irá acontecer nos próximos dias, em antecipação à prova de Viana do Castelo, com uma sessão de testes com foco no desenvolvimento de setup e cenários possíveis para a temporada de 2024. Ernesto Cunha refere ainda: "O nosso objetivo para este rali é no sentido de realizarmos o máximo número de quilómetros no novo carro, começando a preparar 2024 de uma forma sustentada e em contexto competitivo."

O arranque oficial do Rali de Viana do Castelo - Cidade Europeia do Desporto 2023, irá ter lugar na próxima sexta-feira, pelas 20:00h, com uma Super Especial na cidade e vai estender-se ao longo de cerca de 275 quilómetros entre Especiais e Ligações até ao final da tarde de sábado.