Premiado como Piloto Revelação FPAK 2024, Hugo Lopes, de 27 anos, teve a sua melhor época de sempre no ano passado: Venceu o Campeonato de Portugal Júnior de Ralis e o European Rally Trophy Junior e ficou em segundo no Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) 2RM.
Em 2025, estreia-se no CPR 4RM como piloto oficial do Team Hyundai Portugal. Sempre ao seu lado, desde 2022: a FUCHS. Em 2025, a marca das oficinas reforça o apoio ao engenheiro mecânico da AMSPORT. A conceituada oficina de Viseu usa em exclusivo lubrificantes FUCHS, tanto em competição, como na manutenção dos veículos de clientes empresariais e particulares.
"Para a FUCHS, é excelente ter uma parceria com um jovem piloto como o Hugo, que corre desde os 13 anos. Tem garra, talento, foco e está empenhadíssimo em dar tudo, ou seja, vai mostrar que os nossos óleos de alta performance funcionam perfeitamente em condições extremas e que protegem o motor, os travões, a caixa e os diferenciais durante a competição", explica André Castro Pinheiro, Diretor Executivo da FUCHS Portugal, na assinatura do novo contrato com Hugo Lopes e a sua navegadora Magda Oliveira a 11 de março de 2025 na Maia.
O que significa a parceria com a FUCHS para Hugo Lopes e Magda Oliveira? Como correu a estreia no CPR 4RM? Eis as respostas da dupla de Viseu.
O que aconteceu no Rallye Serras de Fafe, Hugo?
Hugo: Chegámos ao fim mais cedo do que o esperado, mas até lá acho que vínhamos a cumprir com os objetivos. Era a minha primeira experiência num carro desta geração, num carro de quatro rodas motrizes e na terra. Nos 50, 60 km que corremos, tínhamos feito até uns tempos interessantes e mostrado o nosso ritmo e a nossa rapidez. Nalguns troços, no shakedown por exemplo, ficámos à frente de muitos pilotos nacionais e acho que foi um bom indicador. Depois, infelizmente, no troço de Luílhas, que estava mesmo muito degradado, com muitas pedras e lama e uma pedra no interior de uma curva, foi o fim. Partiu-se a direção.
Há quanto tempo estavam a treinar com o novo carro, um Hyundai i20 N Rally 2?
Hugo: Lá está, nós fizemos dois testes em seco em que encontrámos condições muito diferentes. E tivemos a oportunidade de testar no segundo teste com o Dani Sordo, que nos fez evoluir bastante e tirámos bons indicadores, mas lá está, foi em seco, e chegámos ao rali e foi muito complicado.
Então, qual a diferença entre conduzir um carro de duas e de quatro rodas motrizes?
Hugo: Em terra há muita diferença. Há que mudar muita coisa, e isso, admito, foi um choque grande para mim. Com quatro rodas motrizes, temos que antecipar muito mais as curvas, depois o carro tem outro peso e o poder de tração é completamente diferente. Conseguimos curvar muito mais depressa e também o poder de travagem é o que fascina mais. Claro que a diferença da potência é notória. O conjunto todo é fenomenal.
Quais os vossos objetivos para este primeiro campeonato?
Hugo: Este primeiro campeonato é um programa parcial. O objetivo é dar nas vistas e preparar ao máximo o campeonato de 2026, já com programa completo.
O apoio da FUCHS já está assegurado.
Hugo: Sim. É uma mais-valia para mim e para a nossa oficina AMSPORT termos a FUCHS connosco. Como piloto da FUCHS, consigo transmitir facilmente a qualidade dos óleos aos clientes do dia-a-dia na oficina. Todos os lubrificantes que eu utilizo, sou engenheiro da parte da competição, são FUCHS: o fluido de travões, da caixa de velocidades e diferenciais. Os clientes confiam nos lubrificantes FUCHS porque são bons no desporto automóvel, que é muito exigente. Durante uma prova, pelo menos em termos de lubrificantes, está sempre tudo bem.
Quais as próximas provas?
Hugo: Agora temos já definido o Rali de Castelo Branco e o Rali da Água. Está quase fechado o Rali Vinho Madeira.
Para além de dar nas vistas, qual o objetivo competitivo?
Hugo: Atingir um lugar no pódio este ano.
E qual a importância da tua parceira Magda neste objetivo?
Hugo: A Magda é a pessoa ideal para estar comigo neste projeto, também por ser jovem e uma mulher num desporto maioritariamente dominado por homens. É uma mais-valia por ser muito focada e mostra muito bem que as mulheres são tão ou mais capazes que os homens.
A Magda, que já correu como piloto em Ralicross, ficou navegadora no início de 2024 quando o anterior co-piloto do Hugo se lesionou. Foi uma boa oportunidade, Magda?
Magda: Não estava nada a contar que fosse eu a ser escolhida, mas faltava pouco tempo para a primeira prova. Trabalhámos ao máximo para conseguir dar tudo e ganhámos logo o primeiro rali. Depois continuámos o trabalho para as outras provas. Infelizmente, tive de sair devido a uma lesão, mas continuei sempre a apoiar o Hugo em todos os ralis. Este ano regressámos e nunca pensei que o regresso fosse tão bom.