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Nacional

anferrol13Armindo Neves e Bernardo Gusmão vão estrear-se em provas internacionais já no próximo fim-de-semana, estando presentes na 44ª edição do Rali de Ferrol, prova integrada no Campeonato de Espanha de Ralis, que se disputa nos dias 23, 24 e 25 de agosto.

"Esta prova não estava prevista inicialmente no nosso programa para 2013, contudo, não podíamos deixar de aceitar o simpático convite feito pelo Manel, dono da Rallycar ( www.rallycar.es ), empresa que representa os pneus Hankook de competição para a Península Ibérica e que nos apoia no Campeonato de Portugal de Ralis, começa por afirmar Armindo Neves, que explica que "é também uma excelente oportunidade para fazermos a nossa primeira internacionalização, algo que a equipa já ambicionava há algum tempo e que até á data ainda não tinha sido possível. Assim, contando também com o importante apoio de todos os nossos parceiros, a quem desde já agradecemos por tudo, esta prova será um marco importante na carreira desportiva da equipa AN-Rally Sport".

Atendendo a que se trata de uma prova totalmente desconhecida por parte da equipa, Bernardo Gusmão, reafirma que os objectivos passam por "encarar esta participação com grande profissionalismo, de modo a honrar ao máximo o convite que nos foi feito, mas também aproveitar esta experiência para continuarmos a nossa adaptação ao Peugeot 207 RC R3T. Esta prova servirá ainda de teste de preparação para as duas provas finais do Campeonato de Portugal de Ralis, Mortágua e Algarve, ambas também disputadas em pisos de asfalto.
Sendo a nossa primeira internacionalização queremos igualmente aproveitar para disfrutar e aprender ao máximo com esta nova experiência, num campeonato que é extremamente disputado e competitivo, e onde se investe bastante neste desporto".

Para concluir, Armindo Neves salienta que esta participação surge numa boa altura "pois permitir-nos-á ganhar ritmo competitivo para o resto da época, mas também aumentar a visibilidade de todos os nossos parceiros, que têm sido fundamentais no decurso desta temporada".

Poderá obter mais informações sobre o Rali de Ferrol na sua página oficial na internet (www.rallyeferrol.com).

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apanhadrvmfo13Fotos: Ralis Online (Proíbida a reprodução de fotos sem indicação da fonte)
Evento: Rali Vinho Madeira
Data: 2 a 4 de agosto de 2013
Site: www.ralisonline.net

 

 

 

 

 

 

 

 

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soltasralivm13ssOs carros O foram uma dor de cabeça constante para a organização do Rali Vinho Madeira. Antes cobiçadas, até para ações de marketing, como foi o caso da Renault com as versões RS em 2012, as posições dos carros de segurança foram este ano ocupados por veículos VSH (Renault Clio e Toyota Starlet), não tendo nenhum conseguido fazer o percurso na totalidade. Por isso acabaram por ser outros carros, do dia-a-dia, a assegurar por vezes essa função.

A conferência de imprensa final do Rali Vinho Madeira, prevista no regulamento, teve mesmo que ser concretizada. Presente esteve o Ralis Online e o Madeira Ralis. É urgente rever quer a realização quer o interesse das conferências de imprensa que são atualmente um mero protocolo.

O impacto do Rali Vinho Madeira na comunicação social local é enorme. Mais uma vez e a exemplo de anos anteriores a imprensa escrita e falada deram muito destaque a esta prova, assim como a televisão, neste caso da RTP-M, que voltaram a ter diretos e especiais de informação, onde é dissecado todo o rali ao mais pequeno pormenor.

Mesmo com pouco estrangeiros nesta prova, Oleksandr Saliuk, como já tínhamos referido deixou a sua marca nesta edição e... na próxima. Ao regressar em Rally 2 (ou super rally) o ucraniano afirmou que era já um teste par a edição de 2014.

breves13vinhmadApesar de ser uma prova para a Taça da Europa, o Rali Vinho Madeira decorreu como se estivesse no Europeu. A organização empenhou-se muito, mesmo com o Budget reduzido, sendo difícil encontrar um pormenor que se possa dizer que este prova foi "menor" (organizativamente falando) face aquelas que tem sido realizados em anos anteriores. Pode-se dizer que a organização esteve sólida mantendo-se apta para voos mais atos.

Aliás alguns rumores dão conta que se a Madeira voltar a ter um "ferry", que ligue o Continente à Madeira, a prova poderá regressar mesmo ao Europeu a curto prazo, tanto mais que o observador deste ano foi o mesmo de 2012. Pouco se falou disso, como pouco se falou sobre o que o Club Sports Madeira irá fazer para que o Vinho Madeira volte ao ERC, mas certo mesmo é que existe movimentações nesse sentido. Paulo Fontes nada diz sobre isso, mas refere que "não é só o prestigio que conta nem a boa organização. Existem outros factores, mas como é óbvio gostávamos de voltar ao Europeu".

O carro mais representativo do Rali Vinho Madeira foi o Toyota Yaris. Uma competição monomarca que demonstrou nesta prova a sua razão de existir, isto é, permitiu que mais do que os carros fossem os pilotos a fazer a diferença. Por isso, a luta pela vitória foi grande, ficando no final nas mãos de Pedro Diogo que depois de 3 dias de prova apenas conseguiu ser mais rápido 8,4s do que Marco Nóbrega. Parabéns aos pilotos desta competição!!!

Rui Conceição levou o lindíssimo Ford Escort Cosworth à vitória entre os VSH / Clássicos que disputaram todo o Rali Vinho Madeira. O tempo somado por Conceição teria lhe dado o 10º lugar da geral em termos absolutos. Mário Oliveira foi o segundo classificado nos VSH / Clássicos, tendo terminado a prova com o coração nas "mãos" depois de o motor do não menos bonito Ford Escort ter perdido muito óleo no último troço. Já agora, João Paulo Freitas foi o terceiro classificado ao volante do fotogénico Alfa Romeo.

soltasvinho13ddNão existem dúvidas de que os pneus foram decisivos neste Rali Vinho Madeira. Para se ter uma ideia, Bruno Magalhães utilizou Pirelli, nos quais tiveram que ser abertos rasgos (assim manda o regulamento das provas europeias) e chegou a rodar com os mesmos no sentido inverso de rotação. No final do 2º dia o Peugeot 207 S2000 tinha os pneus nas lonas (literalmente). Com o curto orçamento com que veio à Madeira, o português esteve realmente brilhante nesta prova. A conquista na Taça de Ouro, no ano de estreia, é um prémio para tanto esforço e tanta dificuldade. Em conferência de imprensa o piloto dizia que "foi uma boa opção disputar a Taça de Ouro. Quanto à prova é óbvio que sem estas regras de pneus teria sido mais rápido. Tenho a consiciência de que andei mais depressa do que em anos anteriores".

Para Basso as coisas foram um pouco diferentes. Não só não teve restrições de pneus, como utilizou a mais recente geração da Michelin, para pneus versão cliente, já de acordo com as regras europeias. Para além disso, Basso costuma ser piloto de testes da Michelin, tendo a marca francesa aproveitado esta prova para fazer evoluir estas novas "borrachas" da marca francesa. Par Basso a questão dos pneus resuminu-se a "o Magalhães correu de Pirelli e eu de Michelin", disse o piloto italiano na conferência de imprensa, concluindo que "estou mesmo muito feliz por esta vitória, o Bruno Magalhães foi um grande adversário e fez uma prova notável".

Nota muito positiva para Miguel Nunes, que levou o Evo X ao seu primeiro pódio no Rali Vinho Madeira, numa prova em que teve apenas á sua disposição 12 pneus para todo o rali. Por isso, é que no final do derradeiro troço o piloto chorou de tanta emoção e por ter alcançado um feito com o qual sempre sonhou. "Foi um sonho alcançado mas com muita dificuldade. Andamos muito bem e ficamos na frente de outros pilotos com carros mais competitivos, o que é excelente para tanta limitação e depois de uma semana difícil a preparar esta prova".

Também Pedro Meireles ficou de fora das contas "europeias" desta prova só por não ter a possibilidade de usar pneus de acordo com as regras da taça da europa. Isso não só condicionou a prova de Meireles como lhe retirou alguma motivação, aproveitando o piloto para evoluir a sua condução e conhecimento do Skoda. Poupando na utilização de pneus novos, mesmo assim Pedro Meireles, melhorou muito a sua prestação das primeiras para as segundas passagens e somou pontos importantes para o Nacional, tendo conseguido acabar uma prova que tradicionalmente nunca lhe correu bem.