faceralis

 

posvendaclick

WRC

1999_204_focusFORD FOCUS WRC 99
Ford Martini - M-SPORT
Com a Ford a "encostar" o desactualizado Escort, a M-Sport apresentou-se à partida da primeira prova em Monte Carlo com o novo Focus WRC, um carro com um desenho muito diferente e arrojado para a altura mas, com muita personalidade. A versão base já tinha sido projectada a pensar na competição pois, o seu chassis na versão da estrada foi muito elogiado por todos.
O motor Cosworth montado no Escort, foi substituído pelo novo Ford Zetec E, montado transversalmente mas com uma inclinação de 25º para trás. A versão deste motor em 1999, foi preparada pela Mountune e foi desenhada para produzir mais binário em baixas rotações. A caixa de velocidades também foi totalmente nova, tratando-se de uma unidade sequencial da X-Trac 240 longitudinal.
Os pilotos também foram todos novos na temporada 1999 pois, Colin McRae substituía Kankkunen na linha da frente e o segundo carro foi conduzido por Thomas Radstrom e por Simon Jean-Joseph, este último, nas provas de asfalto. No entanto, tal como Thiry em 1998, também Radstrom sofreu uma lesão e chegou a ser substituído pelo jovem Petter Solberg em algumas provas. O piloto norueguês dava aqui os primeiros passos numa equipa oficial e terminou em todos rallies em que participou.
Colin McRae foi excluído no Rallye Monte Carlo, devido à bomba de água do Focus que não estava conforme o regulamento. O escocês venceu no exigente Safari e em seguida no nosso Rally de Portugal mas, depois, só conseguiu terminar em 4º na Córsega e somou 11 abandonos em 1999.

Colin McRae
Eventos disputados - 14; Abandonos - 11; Vitórias - 2 (Safari e Portugal); Lugares no pódio - 2; Vitórias em troços - 23
Thomas Radstrom
Eventos disputados - 8; Abandonos - 4; Lugares no pódio - 1; Vitórias em troços - 6
Simon Jean-Joseph
Eventos disputados - 4; Abandonos - 3; Lugares no pódio - 1; Melhor resultado - 7º
Petter Solberg
Eventos disputados - 5; Melhor resultado - 5º

1999_Subaru_1999_1SUBARU IMPREZA WRC 99 S5
Subaru World Rally Team - PRODRIVE
A Prodrive manteve o mesmo modelo estreado em 1997 mas, continuou a sofrer mais alguns melhoramentos para ficar mais competitivo. A versão S5 de 1999 recebeu um novo sistema de acelerador denominado "drive-by-wire" e pela primeira vez no Impreza WRC, a Subaru colocou uma caixa sequencial a partir do Rally da Suécia que no entanto, era manuseada através de uma patilha atrás do volante.
Devido a várias soluções técnicas introduzidas no carro, o Impreza teve um inicio de temporada um pouco apagado pois, nada parecia funcionar direito mas, após a Volta à Córsega, tudo voltou ao normal e as vitórias apareceram de novo na equipa.
Richard Burns e Juha kankkunen foram os pilotos escolhidos por David Richards para a temporada 1999. Sem a sombra de Makinen, o britânico Richard Burns revelava-se cada vez melhor como piloto e conseguiu ser vice-campeão numa temporada que não correu muito bem no inicio.

Richard Burns
Eventos disputados - 14; Abandonos - 3; Vitórias - 3 (Acropole, Austrália e RAC); Lugares no pódio - 6; Vitórias em troços - 52
Juha Kankkunen
Eventos disputados - 13; Abandonos - 4; Vitórias - 2 (Argentina e Finlândia); Lugares no pódio - 5; Vitórias em troços - 24
Bruno Thiry
Eventos disputados - 6; Abandonos - 3; Melhor resultado - 5º; Vitórias em troços - 1

1999_219_tommiMITSUBISHI LANCER EVO 6
Marlboro Mitsubishi Ralliart
A Mitsubishi não quis ficar atrás da concorrência e apresentou em Monte Carlo, uma nova evolução do Lancer - o EVO 6. No exterior era visivel a adopção de um novo pára choques dianteiro e de uma nova asa posterior ligeiramente maior mas, esta tinha a particularidade de ser ajustável.
Mecanicamente, o EVO 6 não se diferenciava muito do carro anterior mas, no Rally da Finlândia, foram introduzidos alguns melhoramentos na suspensão dianteira e nos diferenciais.
Tommi Makinen permaneceu na equipa e voltou a ser campeão pela quarta vez consecutiva, com um carro de GR.A mas, no entanto, este também seria o último título da carreiro do finlandês.
Freddy Loix demonstrou interesse em Andrew Cowan e acabou por ser contratado pela Ralliart mas, o jovem belga não conseguiu brilhar com o Lancer, como tinha feito no anterior com o Celica e com o novo Corolla WRC.

Tommi Makinen
Eventos disputados - 14; Abandonos - 4; Vitórias - 4 (Monte Carlo, Suécia, Nova Zelândia e Sanremo); Lugares no pódio - 7; Vitórias em troços - 52
Freddy Loix
Eventos disputados - 13; Abandonos - 4; Melhor resultado - 4º
Marcus Gronholm
Eventos disputados - 1 (Portugal); Abandonos - 1

1999_Corolla2TOYOTA COROLLA WRC
Toyota Castrol Team Europe
A Toyota melhorou a suspensão do Corolla WRC em 1999 e substituiu o curioso joystick da caixa de velocidades por alavanca semelhante à maioria dos carros WRC.
Já em 1998, começava a correr o rumor de que a Toyota planeava mudar-se para a Formula 1. No Sanremo de 1999, Ove Andersson revelou que a Toyota ia mudar as actividades no desporto motorizado, dirigido-se para a Formula 1 onde viria a fracassar.
De qualquer forma, a equipa manteve os mesmos pilotos do ano anterior e conseguiu obter o título de construtores no ano de despedida. Carlos Sainz esteve rápido durante toda a temporada mas, não venceu qualquer prova. Já Didier Auriol, obteve uma vitória na única edição do Rally da China no WRC e foi quem deu mais luta a Makkinen no campeonato.
Curiosamente, a Toyota viria a ser campeã com apenas uma vitória mas, no entanto, Sainz e Auriol somaram 14 lugares no pódio em conjunto.
Após o abandono da Toyota, o Corolla WRC foi um dos carros preferidos por muitos pilotos privados nos anos seguintes, sendo um bom aliado para muitos deles se lançarem no WRC.

Carlos Sainz
Eventos disputados - 14; Abandonos - 4; Lugares no pódio - 8; Vitórias em troços - 36
Didier Auriol
Eventos disputados - 14; Abandonos - 4; Vitórias - 1 (China); Lugares no pódio - 7; Vitórias em troços - 27

1999_Seat3SEAT CORDOBA WRC/ EVO 2
Seat Sport
Talvez a Seat Sport esperava melhores resultados com o seu recente Cordoba WRC mas, devido à falta de experiência com este tipo de carros e do alto nível de competitividade por parte da concorrência, era lógico que a primeira versão do Cordoba tinha nascido mal.
Após um ano da sua estreia, a Seat colocou a segunda evolução do Cordoba a correr no Rally da Finlândia pois, era necessário aplicar melhoramentos no carro espanhol. O Cordoba sofreu um "face lift" na carroçaria, onde a sua aerodinâmica seria melhorada, tal como novas entradas de ar para arrefecimento.
Para acabar com a falta de binário no motor nas baixas rotações, foi introduzido um novo turbo da Garret e suspensão também sofreu alterações. No primeiro Cordoba, apenas os diferenciais dianteiro e central eram activos mas, no EVO 2, o posterior também ficou com as mesmas características.
Harri Rovanpera permaneceu na equipa e apenas conseguiu como melhor resultado um sexto lugar no Safari mas, com a nova evolução do Cordoba, o finlandês obteve um pódio no RAC.
Piero Liatti mudou-se da Subaru para a Seat mas, nos 9 eventos em que participou, não conseguiu melhor do que a sexta posição no Monte Carlo.
Toni Gardemeister recebeu uma oportunidade de conduzir a primeira versão do Cordoba WRC, naquela que seria a sua última prova (Nova Zelândia) e curiosamente, o jovem finlandês obteve um excelente pódio no seu primeiro rally com uma viatura WRC.

Harri Rovanpera
CORDOBA WRC - Eventos disputados - 9; Abandonos - 4; Melhor resultado - 6º (Safari); Vitórias em troços - 1
CORDOBA WRC EVO 2 - Eventos disputados - 5; Lugares no pódio - 1 (RAC)
Piero Liatti
CORDOBA WRC - Eventos disputados - 7; Abandonos - 4; Melhor resultado - 6º (Monte Carlo)
CORDOBA WRC EVO 2 - Eventos disputados - 2; Abandonos - 2
Toni Gardemeister
CORDOBA WRC - Eventos disputados - 1; Lugares no pódio - 1 (Nova Zelândia)
CORDOBA WRC EVO 2 - Eventos disputados - 4; Abandonos - 2; Melhor resultado - 6º (Finlândia); Vitórias em troços - 1

1999_sk_as_ot_a_2_schwarz_1SKODA OCTAVIA WRC
Skoda Motorsport
A Skoda aproveitou o seu Octavia Kit Car e transformo-o num world rally car, apresentando-se logo no primeiro evento do ano - o Rallye Monte Carlo. A equipa checa precipitou-se na estreia do novo carro pois, os dois Octavia nem chegara a efectuar o primeiro troço do rally, devido a problemas de motor.
O Octavia foi considerado muito grande mas, no entanto, era o único modelo que a Skoda tinha na altura para as dimensões mínimas do regulamento. Com um baixo orçamento mas, com muita paixão e orgulho no nome Skoda, os checos dedicaram-se em apostar na fiabilidade do carro em vez da performance, nas sete provas disputadas em 1999.
Para ajudar no desenvolvimento do Octavia, a Skoda contratou o experiente e ex-mecânico, Armin Schwarz. Os checos Emil Triner e Pavel Sibera que tão bons momentos proporcionaram com os Felicia e Favorit, disputaram algumas provas com o novo WRC mas, seria Bruno Thiry a obter o melhor resultado da temporada, quando foi convidado para disputar o RAC, conseguindo um excelente 4ª lugar da geral.

Armin Schwarz
Eventos disputados - 7; Abandonos - 6; Melhor resultado - 12º (Acropole)
Emil Triner
Eventos disputados - 4; Abandonos - 1; Melhor resultado - 13º (Acropole)
Pavel Sibera
Eventos disputados - 2; Abandonos - 2
Bruno Thiry
Eventos disputados - 1; Melhor resultado - 4º (RAC)

1999_206_1PEUGEOT 206 WRC
Peugeot Esso Sport
Após os GR.B terem sido banidos da competição em 1986, a Peugeot passou apenas a desenvolver viaturas de tracção dianteira da sua gama de pequenos desportivos (205 GTi; 309 GTi; 306 S16). No entanto, em provas de asfalto na era dos Kit Car, a marca francesa conseguiu fazer frente aos world rally cars com o seu "diabólico" 306 maxi mas, para os vencer em pisos de gravilha, necessitavam de uma viatura de quatro rodas motrizes.
O muito aguardado regresso por parte da Peugeot ao mais alto nível, fez-se em 1999 no Rally da Córsega e desde o inicio, deu para ver o grande potencial do pequeno 206 WRC.
Os franceses encontraram o mesmo problema do que os espanhóis da Seat, quando estes pretendiam homologar o Ibiza mas, tal não era possível devido às suas dimensões. O mesmo problema do Peugeot 206, foi resolvido com a introdução no mercado do 206 GT - uma versão ligeiramente diferente pois, tinha pára choques maiores, o que permitiu que o carro crescesse em comprimento e, como tal, conseguiram a homologação.
O 206 WRC tinha o motor montado transversalmente, acoplado a uma caixa de velocidades sequencial montada longitudinalmente. Isto permitia uma distribuição de massas quase perfeita e era muito fácil mexer nos carros durante as assistências.
No entanto, a transferência de potencia do motor para a transmissão era muito mais complexa, do que as configurações longitudinal/ longitudinal ou transversal/ transversal. Aliás, a caixa de velocidades foi o componente que mais dores de cabeça deu à Peugeot no inicio da carreira do 206 WRC.
François Delecour e Gilles Panizzi permaneceram na equipa, ao transitarem do 306 maxi para o 206 WRC mas, a Peugeot contratou um piloto que embora não fosse muito jovem, já tinha demonstrado rapidez em algumas provas do mundial, tratando-se de Marcus Gronholm.
O 206 não conseguiu vencer nas seis provas disputadas em 1999 mas, Panizzi conseguiu um pódio em Sanremo e Gronholm um 4º lugar na Finlândia.

François Delecour
Eventos disputados - 6; Abandonos - 5; Melhor resultado - 9º (Finlândia); Vitórias em troços - 6
Gilles Panizzi
Eventos disputados - 4; Abandonos - 1; Lugares no pódio - 1 (Sanremo); Vitórias em troços - 6
Marcus Gronholm
Eventos disputados - 5; Abandonos - 2; Melhor resultado - 4º (Finlândia); Vitórias em troços - 9

COLABORAÇÃO RICARDO NASCIMENTO

minipSegundo o Motorsport News, David Richards disse que a Prodrive poderá ter mais quatro carros além dos dois Mini oficias no WRC em 2011.

David Richards: "Já conseguimos vender oito carros. Eu sei que dois deles vão disputar regularmente o campeonato mundial e alguns noutros campeonatos. Podemos dar assistência a mais quatro carros no wrc, durante o próximo ano, juntamente com os dois oficiais."

Embora a homologação do Mini Countryman WRC esteja prevista para o dia 1 de Março 2011, os planos da Prodrive em começar a correr com Kris meeke e possivelmente com Daniel Sordo, só deverão acontecer em Maio no Rally da Sardenha.

No entanto, estranhamente, alguns pilotos privados poderão começar a competir em Março no rally de Portugal. Segundo alguns rumores, o piloto brasileiro Daniel Oliveira é apontado como o primeiro a dispor do novo Mini, para disputar algumas provas no wrc, com Carlos Magalhães a ditar notas, pois o português já não é o navegador de Bruno Magalhães no IRC.

O bi-campeão do PWRC, Armindo Araújo, tem sido ligado a uma possível participação no Rally de Portugal com o novo Countryman WRC. Não é segredo que o piloto português tem planos ou vontade em subir de escalão nas provas do mundial. Esperemos que consiga chegar a um acordo com os seus patrocinadores para que tal aconteça.

Ricardo Nascimento

subaruplanosA Subaru e a STI (Subaru Tecnica Internacional) deram a conhecer os seus planos para a temporada 2011 nos ralis.

Assim, a marca volta a inscrever-se no IRC de 2011, tal como tinha feito em 2010, por entender que se trata de um campeonato que tem ganho muita visibilidade, dando assim oportunidade ao pilotos que correm com Subaru nesta competição poderem pontuar.

Em segundo lugar, a marca apresentou o "SUBARU Challenge Award", para pilotos
participantes no Mundial de Ralis Produção (PWRC). Dessa forma, um piloto que conduza um Impreza de Gr.N no PWRC e que obtenha a melhor pontuação depois dos sete ralis disputadas obterá um prémio (monetário).

Mais importante ainda, é que a Subaru está a ultimar o desenvolvimento das peças para o Impreza WRX que cumpram as novas regras R4. Como se sabe a classe R4 é uma nova categoria que permite incorporrar Kits especiais no veículos de Gr.N para melhorar a sua competividade frente aos S2000.

Merksteijn_JR311O jovem holandês Peter Van Merksteijn Jr. vai participar em 10 provas do WRC, com um carro de fábrica proveniente da Citroën Racing. O seu DS3 WRC vai ser idêntico ao de Loeb e Ogier, onde estarão todos à partida no próximo Rally da Suécia.

Gerard Grouve (Director e Team manager da Van Marksteijn Motorsport): "Vencemos o campeonato holandês com o Bernhard Ten Brinke e agora estamos focalizados em preparar a temporada 2011 no WRC. O regulamento foi alterado dramaticamente e queremos estar totalmente preparados no inicio da temporada. Contudo, as opções disponíveis eram limitadas pois, haviam poucos carros disponíveis para a próxima temporada. Por isso, estamos muito contentes porque o Peter vai ter uma oportunidade única de participar no WRC com um DS3 da Citroën Racing."

Peter Van Merksteijn Jr.: "Nos últimos anos não foi possível libertar-me completamente dos meus compromissos profissionais para efectuar rallies e quando começasse a sério, queria fazê-lo do melhor modo. Para 2011, vou estar completamente dedicado aos rallies pois, foi-me dada uma oportunidade única de conduzir um carro de fábrica. O novo carro da Citroën, o DS3 WRC, parece-me ser um super carro de rally. Afinal, o campeão do mundo, Sébastien Loeb, tem total confiança no DS3 WRC. Tenho 10 eventos programados para o próximo ano, onde vou poder marcar pontos para o campeonato. Estou ansioso por começar a temporada com o nosso plano de eventos programados mas, em especial pelo Rally da Austrália."

Peter Van Merksteijn (senior) também vai efectuar alguns eventos com um Citroën DS3 WRC mas, não tantos quanto o seu filho.

Esperemos que Petter Solberg também consiga os apoios para estar à partida do próximo Rally da Suécia com um DS3 pois, diz-se que a Citroën apenas terá quatro carros prontos para o evento nórdico.

Colaboração Ricardo Nascimento

minisardeA Prodrive está de momento, numa fase intensiva no programa de testes com o Mini Countryman WRC. Antes de seguir ruma à Sardenha, foi feito um pequeno shakedown nas instalações do preparador britânico.

"Basicamente, foi para verificar tudo antes dos testes na Sardenha", explica Kris Meeke. "O carro foi todo desmontado e reparado após o último teste. Faria pouco sentido carregar o carro no camião e seguir rumo à Sardenha sem saber se estava tudo a trabalhar bem. Também alteramos alguns aspectos no carro. Eu pedi para modificar o ângulo do volante e mover um pouco o selector da caixa de velocidades, para ver como ficava antes de viajarmos."

Após as primeiras passagens na sessão de teste na Sardenha em pisos de asfalto, com Kris Meeke ao volante do novo Mini, o piloto britânico começou a sentir-se cada vez mais familiarizado com o carro.

"Quando olhei pela primeira vez para dentro do carro, pensei que o banco estava muito chegado para trás. Mas quando me sentei nele, senti-me em casa e podia sentir todos os cantos do carro. Após vários quilómetros, crescemos com o carro. A beleza nisto tudo é estar envolvido neste projecto desde o inicio. É processo fascinante estar envolvido nisto." - disse Meeke

Foi introduzida uma nova asa posterior (proveniente do Subaru Impreza S14) e um novo pára-choques dianteiro com novas entradas de ar. Ainda em solo britânico, Meeke já tinha ficado encantado com o comportamento do carro e começou de imediato a descrever ao diretor técnico da Prodrive, David Lapworth, a sensação de pressão aerodinâmica gerada pelos Spolier traseiro.
Meeke pareceu não querer divulgar muito em relação ao desempenho do carro neste momento, mas é razoável supor que está longe de ser ideal, dada a sua falta de execução no asfalto.

No entanto, sobre o motor já foi mais expressivo: "Estou muito contente com o motor, e apesar de ainda estar em fase de evolução intermédia, acho que todos se vão surpreender com o que podem oferecer os novos 1.6 Turbo. Em termos de andamento os novos WRC não estarão muito longe dos WRC 2.0. É verdade que perdemos muito com o binário, porque o ano passado poderíamos ter até 5 bar de pressão no turbo e a nova regulamentação limita para 1,5, o que será uma diminuição significativa no binário, mas a verdade é que a potência não será afetada, pelo que no geral não se vai perder mais do que 10-15%."

Os testes continuam durante esta semana na Sardenha mas, agora, em pisos de gravilha onde até já se juntou outro piloto aos testes, o espanhol Daniel Sordo. Segundo alguns rumores que diziam que Sordo já tinha assinado com a equipa britânica, tal não aconteceu mas, no entanto, acredita-se que deverá ser a melhor opção para o espanhol.

Hoje o site WRC revela que Armindo Araújo poderia tripular também este carro em Portugal e que poderia estar em conversações com a Mini. O português diz que estáem conversações com a prodrive e com outras várias equipas.

Colaboração Ricardo Nascimento
Foto: motorsport.com