Quando começar o Rali da Súecia (logo ao final do dia) dá-se início a uma nova era do Mundial de Ralis. Será a quarta geração de carros de rali da era moderna, com os famosos Grupo B, depois os Grupo A, a seguir os WRC 2.0 e agora novíssimos WRC 1.6.

 A grande novidade são mesmo as regras técnicas, que levaram os construtores a desenvolverem novos WRC a partir de uma folha em branco, introduzindo novas tecnologias (motor de injecção directa, apenas um diferencial, novas caixas de velocidades, etc), com o argumento da redução de custos, sendo que desta forma se poderia atrair mais construtores.

De facto a aposta da FIA já resultou para já num novo construtor, a Mini, que pela mão da BMW e da Prodrive, vão entrar em alguns eventos, embora o WRC desta marca ainda nesta esteja homologado, prevendo-se até que a estreia não seja em Maio.

Parece que a VW vai anunciar o seu regresso ao WRC, a Renault fala disso também e, se as vendas mundiais de automóveis crescerem muito nos próximos anos, então poderemos vir a ter novamente 5 ou 6 construtores em 2015… numa altura em que a FIA pensa reduzir a cilindrada dos motores para 1.5 litros e apenas 3 cilindros.

Para já, parece certo que será uma dos dois pilotos da Ford ou Citroen a vencer as provas do Mundial de Ralis de 2011. Quem está melhor preparado?

Ninguém consegue responder a essa pergunta de forma exacta. Se a Ford teve a base do S2000 e o Fiesta de Block que participou nos Xgames para desenvolver alguns componentes, tendo feito a equipa mais de 11.000 Kms de testes com o novo Fiesta WRC, já a Citroen, que é de facto a única formação 100% oficial no Mundial de Ralis, demonstrou com o Xsara e com o C4 que pode vencer logo desde o primeiro rali. Para além disso, a Citroen tem Sebastien Loeb, que é sinónimo de vitórias.

Curiosamente, os responsáveis da Ford e a Citroen, dizem que só em Portugal é que as dúvidas para esta época podem ser tiradas. A ver vamos já no Rali da Suécia.