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Miguel Nunes, ao volante de um Skoda Fabia Rally2 Evo e tendo como navegador João Paulo, foi o vencedor do Rali da Calheta, segunda prova do Campeonato de Ralis Coral da Madeira. O piloto com as cores da Lotes esteve sempre da classificação e só não conseguiu arrecadar o pleno e pontos nesta organização do Club Sports da Madeira por não ter sido o mais rápido na última das dez classificativas do programa. Após o seu triunfo na prova inaugural, Nunes aumenta a sua vantagem no campeonato promovido pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting.

Intenso acabou sendo o despique pelos restantes lugares do pódio no evento que decorreu na costa sudoeste da ilha da Madeira. Miguel Caires, numa viatura idêntica à do vencedor e com João M. Sousa como co-piloto, ocupou durante muito tempo a segunda posição na prova dirigida por Filipe Sousa, para o que muito contribuiu a sua vitória na primeira passagem por Maloeira, mas acabou não resistindo ao forte ataque daquele que veio a ser o seu principal opositor neste rali.

Dessa forma, a segunda posição foi conquistada nos últimos quilómetros por João Silva, também num Skoda Fabia Rally2 Evo em que o banco do lado direito foi ocupado por Luis Rodrigues. O piloto da FX queixou-se do acerto da sua viatura mas aos poucos foi melhorando as suas prestações até conseguir ser o mais lesto no último troço cronometrado da prova e impedindo o pleno de pontos do guia do campeonato. Silva bateu aquele que foi o seu maior rival nesta corrida, Miguel Caires, por 7,2 segundos.

Vasco Silva foi o melhor nas duas rodas motrizes

Grande parte da emoção do Rali da Calheta residiu na disputa pela liderança entre os utilizadores de viaturas de duas rodas motrizes. Vasco Diogo Silva, dispondo de um Renault Clio Rally4, venceu esta categoria. O piloto saiu do primeiro dos dois dias de competição na frente do escalão mas foi ultrapassado pelo seu principal opositor nos primeiros quilómetros da segunda secção. No entanto, rapidamente recuperou o comando para não mais o deixar, apesar de ter detido, à entrada das últimas classificativas, 1,5 segundos de avanço.

A diferença final entre os dois primeiros neste universo foi de 5,3 segundos. Rui Jorge Fernandes chegou a estar na frente da categoria depois dos primeiros troços cronometrados de sábado mas acabou não tendo argumentos para conseguir manter esse ascendente sobre o piloto que já havia também vencido na prova anterior. Terceiro nesta categoria, Vítor Sá queixou-se bastante do acerto do seu Peugeot 208 Rally4. Ainda venceu num dos troços cronometrados mas nas contas finais acabou prevalecendo o atraso acumulado na primeira metade do evento.

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