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teoA edição 2021 do Campeonato de Portugal de Ralis começou de forma espetacular e com um Rali Terras d´Aboboreira carregado de emoções e incertezas mesmo até ao último metro.

Tirando os três primeiros da geral (Veiby, López e Ingram), todos eles pilotos mundialistas que vieram rodar nesta prova e que deram um grande espetáculo, nas contas do Campeonato de Portugal de Ralis a vitória foi para Ricardo Teodósio / José Teixeira.

Um triunfo merecidíssimo da dupla algarvia que fez um rali notável, conquistando o primeiro lugar “na raça” e na destreza, pois associaram ao seu andamento fabuloso uma dose extra de espetáculo que só mesmo Teodósio consegue proporcionar, com um derradeiro troço em que resolveu abrir o livro vencendo de forma categórica a Power Stage e a prova. Esta talvez seja mesmo a melhor vitória de sempre desta dupla num rali.

Armindo Araújo / Luís Ramalho, apontados como os grandes favoritos, não se pode dizer que tenham saído do Terras d´Aboreira como derrotados. O campeão nacional nunca baixou os braços até porque tinha que procurar acompanhar Teodósio e ao mesmo tempo suster o forcing de Miguel Correia, que o chegou mesmo a passar na classificação a um troço do fim, ficando os três primeiros separados por 2,2s com apenas 17 quilómetro de especial para realizar!!! A verdade é que Armindo Araújo foi quem mais troços venceu à geral (3), foi também o primeiro líder e foi ainda quem mais tempo passou no segundo lugar a pressionar Teodósio.

Dando continuidade à sua evolução como piloto, Miguel Correia / António Costa, tal como os seus adversários ao volante de um Skoda Fabia Rally2, vez uma prova notável. Com o decorrer do rali foram ganhando confiança, venceram dois troços (os primeiros no CPR), e entraram para a derradeira especial a apenas 1,7s do primeiro lugar. No derradeiro troço foram rápidos na mesma, mas menos que os seus adversários, pelo que terminaram o rali no 3º lugar, o que não deixa de ser um exemplo resultado.

A dupla da Hyundai, Bruno Magalhães / Carlos Magalhães, estiveram na luta pelo pódio até dois troços do fim. Fizeram um rali muito mais competitivo do que tinham feito no final de 2020, mas não conseguiram acompanhar os três Skoda na fase final desta prova, acabando com um quarto lugar final que pode ser importante para a luta pelo campeonato.

Quem sabe não esquece e Bernardo Sousa demonstrou que é de facto um dos melhores pilotos portugueses. Este regresso competitivo ao ralis, com Vitor Calado ao seu lado, mostrou que o madeirense está em forma e nem o facto de ter um Skoda da anterior geração e ter pneus Kumho isso o impediu de uma muito boa exibição, para além do espetáculo que deu nos troços.

Prova algo cinzentas para José Pedro Fontes, que voltou a não se encontrar com o seu Citroen C3 Rally2, assim como de Pedro Meireles com o VW Polo R5. Qualquer dos pilotos tinha aspirações a andar nos lugares do pódio, mas isso esteve bem longe de acontecer.

Nas duas rodas motrizes do CPR, vitória para Pedro de Almeida, no Peugeot 208 Rally4, seguido de Ricardo Sousa e Carlos Fernandes, também eles em carro idêntico.

Na Peugeot Rally Cup Ibérica, Óscar Palomo foi o vencedor, com Miguel Campos em segundo e Alberto Monarri em completar o pódio.

COMANDANTES SUCESSIVOS
Armindo Araújo (Pec 1); Ricardo Teodósio (Pec 2 a 7)

VENCEDORES DE TROÇOS
Armindo Araújo (3); Ricardo Teodósio (2); Miguel Correia (2)

CLASSIFICAÇÃO FINAL
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