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NUNESDepois de um início de rali em que andou um pouco perdido nas afinações do Hyundai I20 R5 (o que é natural para quem conduzia o carro pela primeira vez á chuva), Miguel Nunes chegou a estar a 26s da liderança (na altura de Alexandre Camacho, por ocasião da segunda especial do rali), mas conseguiu terminar o dia com uma vantagem de 12s sobre precisamente o mesmo piloto no final do rali.

Uma exibição de grande nível de Miguel Nunes, que aproveitou bem os troços da 4ª secção, que conhece como ninguém, ao mesmo tempo que acertou com as afinações do Hyundai na chuva, deram a esta piloto uma liderança no primeiro do rali à geral, como entre os concorrentes do Nacional de Ralis.

Alexandre Camacho, num Peugeot 208 T16, teve um dia de altos e baixos, no qual as suas opções de escolha de pneus, ditaram grandes vitórias em troços, como atrasos consideráveis, que lhe permitiram passar diversas vezes pela liderança, mas sem nunca conseguir segurança a mesma por mais de um troço.

Giandoemenico Basso, noutro Hyundai, foi um pouco mais consistente na fase inicial do rali, trocando de lugar com Camacho pela liderança na fase inicial do rali. Depois não conseguiu resistir ao ataque de Nunes e terminou o dia com muitas dificuldades no primeiro dos troços noturnos onde perdem muito tempo para os seus adversários, embora esteja na luta pela vitória.

Não tendo começado muito bem, João Silva conseguiu limitar as perdas nas duas últimas seções onde só perdeu 5 dos seus 31 segundos para o líder do rali, mostrando que poderia estar a discutir a vitória neste momento.

Claramente fora da luta pelo pódio, Miguel Campos disse que esta tinha sido a pior etapa de sempre num rali, devido às enormes dificuldades em manter na estrada o seu Skoda, nunca tendo os acertos corretos para a chuva.

Na posição seguinte, no sexto lugar da geral e segundo do Nacional de Ralis, aparece Miguel Barbosa, que está a fazer um excelente Vinho Madeira num rali muito difícil, tendo o piloto detestado as especiais noturnas.

Pálida imagem foi dada pelo mundialista Lefebvre, que nunca andou no seco nem no molhado, tendo vindo a desistir com problemas de caixa de velocidades ainda na fase inicial do rali.

Nas contas do Nacional, depois de Nunes e Barbosa, aparece Carlos Vieira e João Barros, ambos com diversas dificuldades para entrarem no ritmo dos primeiros.

Vencedores de Troços
Miguel Nunes (5); Alexandre Camacho (3); Giandomenico Basso (4)

Comandantes Sucessivos
Giandomenico Basso (Pec 1); Alexandre Camacho (Pec 2); Giandomenico Basso (Pec 3); Alexandre Camacho (Pec 4); Giandomenico Basso (Pec 5 a 7); Miguel Nunes (Pec 8 a 10)

Classificação Primeiro Dia
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