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fastbrabal10O Troféu Fastbravo chegou ao final da sua 3ª edição e já se projecta a próxima. Jorge Pinto, mentor do Troféu FastBravo fez o balanço do ano, falou dos parceiros e projectou o futuro desta importante competição no ãmbito do Open de Ralis.

Qual o balanço de 2010 no Troféu FastBravo?
Esta foi a 3ª edição deste troféu que se deve manter por muitos anos, sempre com novidades, mas que nunca irá fugir ao princípio de iniciação, ou até, de reafirmação de pilotos de ralis, que tenham um objectivo claro nesta competição e não vaidades ou "treteirices".
Este ano em particular, foi sem dúvida o mais importante em termos de parcerias e patrocinadores e, partindo de um principio que é indispensável a um projecto destes, tardou a chegar mas conseguimos bons parceiros que se identificam perfeitamente com esta modalidade. A "Agip" (que será "ENI" no próximo ano) é uma marca de lubrificantes que, para a FastBravo, é muito mais que um patrocinador, é um parceiro tecnológico com resultados fantásticos tanto no aconselhamento como no desempenho e aplicação.
Através do importador oficial da marca de ferramentas "Beta", com as quais trabalhamos na oficina e nas assistências, a empresa Costa & Garcia SA, tem posto ao dispor da organização do troféu um conjunto de acções e material de suporte, que melhoram e facilitam todo o desenrolar dos acontecimentos na assistência.
Continuamos a contar com a colaboração da "Nortenha", que nos fornece os pneus desde a primeira edição do troféu, um parceiro que nos permite, com qualidade, "derreter borracha" com custos controlados.
Tendo em conta a qualidade e o número de participantes, que foi o mais elevado de sempre, considero este, um ano muito positivo, até porque foi necessário chegar à ultima especial do derradeiro rali para ficar a conhecer o resultado dos seis primeiros classificados do troféu, assim como o vencedor.

Face a anos anteriores este foi o melhor ano do Fastbravo?
Não esquecendo a parte importante do início desta competição em 2008, não há dúvida, que pelo grupo de participantes e jovens promessas para o futuro nos ralis, podemos considerar o ano de 2010 a melhor edição em termos desportivos, retorno e imagem.

Pensas que a FPAK devia apoiar projectos como o Troféu fastbravo?
Já há apoio por parte da FPAK, por isso é que o Troféu FastBravo existe, no entanto a mesma entidade pode melhorar em muito a performance dos nossos aspirantes a pilotos de ralis. A ajuda aos pilotos e a este projecto, seria mais ou menos assim: atendendo que no nosso país só se pode competir em ralis a partir dos 18 anos e com carta de condução, o início é tardio, mas não se pode começar na 4ª classe (actualmente o quarto ano), como tem acontecido nestes últimos anos à maioria do pilotos. Desta forma, acho que em primeiro lugar, jovens iniciados até aos 20 anos, mesmo com palmarés em competições anteriores tipo Karting, teriam que passar por esta categoria, pelo menos uma época. Como não faço distinção de idades na aptidão para o desporto automóvel, o mesmo seria aplicado a todos aqueles que nunca obtiveram licença desportiva ou participaram em qualquer modalidade do desporto automóvel. Desta forma, teríamos melhor qualidade na aprendizagem e melhores pilotos no futuro.

Quais as possíveis novidades para 2011?
Na parte regulamentar estamos num bom nível, conseguimos premiar os mais rápidos e temos zelado pela igualdade de recursos por parte dos concorrentes de forma eficaz.
Na parte técnica, a fiabilidade tem sido a nossa maior preocupação e no decorrer destes três anos, conseguimos tornar os carros muito fiáveis e com bom nível de preparação. Poderá haver um aumento de potência nos motores, mas continuo a considerar que a potência é inimiga de uma boa aprendizagem.
As poucas evoluções, essas irão passar apenas pela parte estética e ciclistica do conjunto, de forma a criar sempre as melhores sensações aos pilotos, como se estivessem a pilotar um carro no WRC.