Mesmo não contando para a classificação, e partindo como Carro 0, Bernardo Sousa encheu as medidas aos adeptos de ralis que se deslocaram a Fafe. Apesar de não ser função do carro 0 andar daquela forma (sendo isso apenas uma questão regulamentar), foi bonito de ver Bernardo Sousa ao volante deste RRC... sem a pressão do cronómetro, o que ajudou bastante no espectáculo.
Público também não faltou em Fafe, ou melhor, nas Serras de Fafe. Se não zonas míticas do confurco e do salto da Lameirinha, parecia que a polícia já estava a fazer um teste para o Fafe Rally Sprint, noutras zonas correu-se demasiados riscos de segurança, nomeadamente na segunda passagem pelo salto de Luilhas. Nos ralis modernos já não se tolera tanta gente na berma com os carros a saltarem daquela forma.
Por falta em segurança, a FPAK está apostada em não facilitar nada nessa matéria, nomeadamente aos nível dos elementos de segurança dos carros de ralis. Em Guimarães acredita-se que o cerco federativo vá ser maior nos aspetos de segurança com os veículos. Contudo, convém também olhar para a segurança nos troços, tanto mais que era previsível que muito público se desloca-se a esta prova como foi o caso.
E o prémio do azar vai para... Armindo Neves!!! Mal arrancou um problema com a bomba de óleo do Fiat Punto deixou o piloto parado e sem hipóteses de continuar em prova. Para este prémio também concorreu João Barros, que ao arrancar para o primeiro troço viu a transmissão dianteira do Fiesta R5 ceder.