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finamente11Assim que Bruno Magalhães parou o seu Peugeot 207 S2000 no final do derradeiro troço do Rali Vinho Madeira a primeira palavra que disse foi "alívio", respondendo a uma pergunta de um Jornalista que o questionou sobre o que sentia naquela momento.

Não foi na terceira mas sim na quinta tentativa que Bruno Magalhãs atingiu o lugar mais alto do pódio, pelo que no final o piloto reconhecia que “preferia que o dia de hoje tivesse sido como o de ontem, porque é muito difícil gerir a vantagem numa prova como esta, onde as condições de aderência se alteram constantemente, quando era muito mais interessante, para todos, andar nos limites. É uma vitória muito saborosa e que representa o cumprimento da promessa que tinha feito, a mim e à equipa, de que havia de ganhar na Madeira, o rali de que mais gosto”.

Cuiosas foram as palavras de Paulo Grave que reconhceu ser uma vitória importante para toda a equipa, embora "era melhor que tivesse sido obtida frente aos concorrentes do IRC".

Para Carlos Barros, o director da Peugeot Sport Portugal, “esta é uma vitória que acontece no momento certo e que nos vem moralizar para as provas que ainda temos de efectuar. Tinha dito que além dos adversários, que estavam na lista de inscritos, havia um, o azar, que não estava lá, mas que, desta vez, também, vencemos. O Bruno fez uma prova excelente, pois é mais difícil ter de gerir uma situação como a que se verificou hoje, do que quando de sem de andar ao ataque".

Refira-se que desde 1996, todos os pilotos portugueses que triunfaram na Madeira fizeram-no ao volante de um Peugeot: (2001) Adruzilo Lopes, 206 WRC; (2003) Miguel Campos, 206 WRC; (2004) Vitor Sá, 306 Maxi; (2011) Bruno Magalhães, 207 S2000.