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castelobranc23proNovidades nas especiais de classificação e menos quilómetros de ligações, tornando o rali mais compacto, são as principais novidades em termos desportivos a prova da Escuderia de Castelo Branco que, uma vez mais, terá honras de abertura da fase de asfalto do Campeonato de Portugal de Ralis.

Estamos a cerca de quatro meses de vermos Castelo Branco e Vila Velha de Rodão ser, por um fim-de-semana, novamente o centro das atenções dos apaixonados pelos ralis. Na Beira Baixa, a estrutura da Escuderia Castelo Branco trabalha já a todo o vapor para erguer a edição de 2024 do Rali de Castelo Branco e Vila Velha de Rodão e são já algumas as novidades que a agremiação albicastrense entendeu revelar.

O destaque começa logo pela redução de cerca de 100 quilómetros de ligações, tornando o rali muito mais compacto. Tal foi possível com a colocação das especiais de classificação numa área geográfica distribuída pelas áreas mais a sul do concelho de Castelo Branco, a que se junta as classificativas que decorrerão dentro das fronteiras de Vila Velha de Rodão.

A isto, é adicionado ainda o facto do "Shakedown" decorrer num traçado às portas da cidade de Castelo Branco, encurtando ainda mais a quilometragem feita em ligações.

No lado da continuidade, saliência para a manutenção da aposta no fim da "Power Stage" bem no coração da cidade de Castelo Branco, a escassas centenas de metros do parque fechado e da "Fun Zone", decisão natural depois do enorme sucesso alcançado no ano passado.

Programa de animação ainda mais ambicioso

E por falar em "Fun Zone", a Escuderia Castelo Branco quer transformar as duas noites do rali numa dupla "festa rija" que seja atraente para todo o tipo de público, sem se prender só com os aficionados dos ralis. Em estudo está um programa de concertos de bandas e DJ's, zona infantil com "mini-rali" e mesmo espaço para e-sports.

O clube está ainda a estudar a possibilidade de contribuir para a criação de novos públicos, através de ações junto das escolas dos concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Rodão. A ideia passa por, juntamente com a FPAK e as equipas, poder promover a modalidade nos estabelecimentos de ensino e também por trazer até evento a comunidade escolar, numa operação que será articulada com as autarquias.

"Estamos a trabalhar arduamente para que a edição 2024 do Rali de Castelo Branco e Vila Velha de Rodão possa ser, uma vez mais, uma grande festa dos ralis, cimentando a sua importância como evento de referência da região, quer pelo seu impacto mediático, quer pelas mais-valias para a economia da Beira Baixa", afirmou João Lucas, presidente da Escuderia Castelo Branco, que realçou "o esforço profundo que está a ser feito pelo clube, em conjunto com as autarquias envolvidas e os nossos parceiros e patrocinadores, para melhorar aprova, seja na parte desportiva, indo de encontro às sugestões dos pilotos e das equipas, seja na animação do evento, tornando-o mais apelativo e capaz de atrair mais público".

Marcado para 21 e 22 de junho, a edição 2024 do Rali de Castelo Branco e Vila Velha de Rodão contará para várias competições diferentes, nomeadamente, o Campeonato de Portugal de Ralis, o Campeonato de Portugal de Ralis Duas Rodas Motrizes, o Campeonato de Portugal Masters de Ralis, o Campeonato de Portugal GT de Ralis, o Campeonato de Portugal Clássicos de Ralis, o Campeonato Promo de Ralis, o Troféu FPAK Júnior Team, Challenge R5/S2000, Peugeot Rally Cup Portugal e ainda para o Rally & You.

 

pedrosilva24A Casa de Artes e Cultura do Tejo em Vila Velha de Ródão foi o palco privilegiado da apresentação oficial da época da dupla Pedro Silva/Roberto Santos. Perante centenas de convidados, a dupla de embaixadores da Beira Baixa viveu uma festa "à mundial" e revelou a ambição de estar na luta pelo título no Campeonato de Portugal de Ralis Duas Rodas Motrizes 2024.

Foi no passado dia 10 de Fevereiro que a Casa de Artes e Cultura do Tejo em Vila Velha de Ródão assistiu a uma apresentação digna do "Mundial". A equipa da Beira Baixa, constituída por um piloto Rodense e um navegador Albicastrense, proporciou um fim de dia magnífico aos seus parceiros, famílias, amigos, equipa e comunicação social. Foram cerca de 200 pessoas que conheceram o projeto em primeira mão e a muito esperada decoração do Peugeot 208 Rally4 preparado pela Domingos Sport que vão usar no CPR 2RM.

Durante o evento, Pedro Silva, porta-voz do projeto, assumiu que "depois de uma época de 2023 que foi claramente de aprendizagem do Peugeot 208 Rally4 e onde também fomos evoluindo como equipa, agora sentimos que estamos prontos para ser mais ambiciosos e assumimos que queremos estar na luta pelo título nacional. Sabemos que vai ser, uma vez mais, um campeonato muito competitivo, mas temos confiança no nosso valor e sabemos que, a exemplo do que sempre aconteceu, vamos poder contar com o Peugeot sempre ao mais alto nível técnico, mercê dos cuidados da Domingos Sport".

Para que tenham todas as possibilidades de cumprida a ambição assumida, Pedro Silva e Roberto Santos estarão à partida das oito provas do campeonato, o que se afigura como mais um feito por parte da equipa da Beira Baixa que, reconhecidamente, é das que melhor trata a sua comunicação.

"Felizmente, ao contrário do que sucedeu em 2023, conseguimos reunir os apoios necessários para estar à partida de todos os ralis do campeonato. Quero agradecer às autarquias e às empresas que nos apoiam por nos estarem a proporcionar esta oportunidade. Sabemos que isto também aumenta a nossa responsabilidade e tudo faremos para devolver a confiança com bons resultados e, se possível, com o título!", salientou Pedro Silva.

A dupla vai testar o Peugeot durante os próximos dias, preparando-se da melhor forma para o arranque das hostilidades desportivas, que acontecerá no Rali Serras de Fafe, Felgueiras, Boticas e Cabeceiras de Basto, que decorre nos dias 23 e 24 deste mês de fevereiro.

105A FPAK estabeleceu um acordo para a época 2024 com os concorrentes do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) – categoria Rally2 - para a utilização obrigatória de gasolinas 100% renováveis, totalmente livres de combustíveis fósseis e com uma percentagem elevada na redução das emissões de CO2 para ir de encontro às diretrizes da ONU e FIA para a neutralidade carbónica e consequente sustentabilidade ambiental.

As alterações climáticas são, obrigatoriamente, cada vez mais, uma preocupação de todos porque, no limite, poderá estar em causa a sobrevivência da espécie humana.

Episódios de tempestades, tornados, tufões, chuvas diluvianas, degelo, e secas prolongadas, são cada vez mais frequentes, associadas ao aquecimento global e, em parte, à utilização de combustíveis fósseis que libertam elevadas quantidades de dióxido do e carbono (Co2).

A ONU – Organização das Nações Unidas vem alertando para as consequências das alterações climáticas, nomeadamente promovendo Cimeiras do Clima que têm dado pequenos passos para que no ano 2100 não se registe uma subida superior a 1,5º face à temperatura média aquando do início da revolução industrial.

Ciente do contributo da mobilidade automóvel na emissão de gases com efeito de estufa e do contributo que o desporto automóvel - laboratório permanente de inovação tecnológica no sector automóvel - pode dar na busca de soluções para uma progressiva redução até à neutralidade carbónica, a FIA – Federação Internacional do Automóvel, em linha com as posições da ONU, colocou-se na primeira linha da mudança da imagem do desporto motorizado e da mobilidade, estabelecendo a "Estratégia Ambiental FIA 2020-2030", assente em 3 pilares estruturantes: ação climática, tecnologia e inovação e práticas sustentáveis.

A FIA fixou como objetivo a neutralidade carbónica em 2021 e uma situação de Zero Emissões em 2030, estando a operar desde então um conjunto de alterações de fundo que irão transformar de forma significativa o modelo de desporto automóvel e de mobilidade como os conhecemos nas últimas décadas e na forma como estes se relacionam com a sociedade e as diversas comunidades.

Em Portugal, a FPAK aprovou o Código de Sustentabilidade Ambiental que entrou em vigor em janeiro de 2022 fixando princípios em linha com o definido pela FIA, fixando como objetivos a neutralidade carbónica em 2025 e Emissões Zero em 2030, envolvendo num processo participado pilotos, equipas, patrocinadores, oficiais, autarquias, universidades, empresas de recolha e tratamento de resíduos, adeptos e as comunidades.

O acordo agora estabelecido com os concorrentes do Campeonato de Portugal de Ralis - categoria Rally2 - para a utilização obrigatória de gasolinas sintéticas, neutras em carbono e livres de incorporação de combustíveis fósseis, fará do nosso campeonato o primeiro campeonato nacional com este avanço na incorporação de combustíveis amigos do ambiente.

O combustível a usar pelas viaturas de Rally2 será de marca livre e do tipo AS – Advanced Sustainable, entendendo-se este como o componente que deriva do processo de captura de Co2 através da utilização de Biomassas durante o seu fabrico, conforme definido no Anexo J do Código Desportivo Internacional da FIA.

Por questões de natureza técnica, nas restantes categorias – Rally3, Rally4 e Rally5 – em 2024 será recomendada a utilização de combustíveis sintéticos com redução de, pelo menos 50%, das emissões de Co2, sendo a situação reavaliada em 2025.

Esta opção responsável e de compromisso de todos os intervenientes – pilotos, equipas e patrocinadores – merece público reconhecimento pelo que representa de assunção da responsabilidade social dos agentes do desporto automóvel dando um passo em frente na sensibilização para um dos maiores desafios que Humanidade irá enfrentar nas próximas décadas e de cujo sucesso dependerá o futuro de milhões de pessoas.

O Código de Sustentabilidade Ambiental prevê medidas de compensação das emissões produzidas, através da plantação de árvores tendo a FPAK, numa parceria com a Total Energies, garantido a plantação de 16.000 árvores, na área ardida do Pinhal de Leiria, no ano de 2024.

Sendo o desporto automóvel em Portugal capaz de mobilizar milhares de adeptos que entenderão quão decisiva será esta batalha que teremos que travar em conjunto, estamos certos de que iremos contribuir para uma efetiva redução das emissões de Co2, para uma maior literacia sobre a conservação e respeito pela natureza, e para um melhor Ambiente.
Para a Direção da FPAK este é um passo importante para a obtenção de resultados efetivos: "Queremos estar na linha da frente a nível europeu no que à sustentabilidade ambiental no desporto automóvel diz respeito. Temos vindo a fazer melhorias efetivas e ajustadas às diretrizes internacionais nos últimos dois anos. Este passo mostra bem o empenho de todos no Campeonato de Portugal de Ralis e a consciência da mudança de paradigmas", referiu Ni Amorim.

serraslogo24Mapas Rali Serras de Fafe 2024, primeira prova do Campeonato de Portugal de Ralis que se realiza dias 23 e 24 de fevereiro.

 

 

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fafeO Rali Serras de Fafe, Felgueiras, Boticas e Cabeceiras de Basto volta a ser em 2024 o ponto de partida do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), nos próximos dias 23 e 24 deste mês de fevereiro, com um traçado em piso de terra que apresenta, face à edição anterior, algumas novidades, como a partida na vila transmontana de Boticas, na tarde de sexta-feira. A uma semana do fecho das inscrições, e no que toca a pilotos estrangeiros, são já dadas como certas as participações do boliviano Sebastian Contreras (Citroen C3 Rally2), um estreante em provas na Europa, e de Sergi Perez (Hyundai i20 N Rally2), o jovem espanhol de 19 anos que em 2023 se sagrou vencedor da Peugeot Rally Cup Ibérica.

No primeiro dia, os pilotos começam por cumprir as duas primeiras classificativas na região de Boticas: Boticas/Vale do Tâmega (9,64 km) tem um traçado idêntico ao de 2023, enquanto Boticas/Senhor do Monte (11,53 km) surge agora com menos cinco quilómetros de extensão e embora tanto o início como o final não tenham sofrido alterações, a parte intermédia será uma estreia. A jornada termina com a já tradicional super-especial (1,62 km) noturna no centro da cidade de Fafe.

Sábado, durante a manhã, disputar-se-á uma dupla passagem pelas classificativas de Luílhas (11,9km), em versão um pouco mais longa que a do ano passado e já utilizada em edições anteriores, e Cabeceiras de Basto (10,68 km), a qual decorrerá integralmente nesse concelho. O início será o mesmo do troço do Rali de Portugal, incluindo depois três quilómetros nunca antes utilizados, para terminar no mesmo local de 2023.

A parte final do rali organizado pelo Demoporto – Clube de Desportos Motorizados do Porto inclui uma dupla passagem pelas classificativas de Seixoso (9,97 km), sem alterações em relação a 2023, e Lameirinha (11,18 km), esta numa versão mais curta que a do ano anterior e que será a POWER STAGE, estando o final da prova, em Fafe, previsto para as 17h32.

"Com a marcação das eleições legislativas para o início de março, foi imperativo antecipar a data do rali, que continua, como nos anos anteriores, a abrir o Campeonato. Embora a presente edição não faça parte do calendário do Europeu, e ficou a porta aberta para um possível regresso ao ERC em 2025, procurámos manter as entidades que nos têm apoiado nos últimos anos. De resto, creio que a estrutura da prova vai ser do agrado dos pilotos, reunindo todas as condições para proporcionar um excelente espetáculo e oxalá a emoção da disputa pelos primeiros lugares se prolongue até à derradeira classificativa", adiantou Carlos Cruz, presidente do Demoporto.

O Qualifying e o Shakedown, na manhã de sexta-feira, voltam a ter, à semelhança da edição transata, como palco a classificativa de Montim (3,61 km), em Fafe.

Prova de abertura do CPR, o Rali Serras de Fafe, Felgueiras, Boticas e Cabeceiras de Basto será também pontuável no Campeonato de Portugal de Ralis 2RM (duas rodas motrizes), no Campeonato de Portugal de Masters de Ralis, no Campeonato Promo de Ralis, no Challenge R5/S2000, sendo a prova de abertura da Toyota Gazoo Racing Iberian Cup 2024.

HORÁRIO
SEXTA-FEIRA (23 de fevereiro)
Partida (Largo da Igreja de Boticas) 15:45
PEC 1 – Boticas/Vale do Tâmega (9,64 km) 16:13
PEC 2 – Boticas/Senhor do Monte (11,53 km) 16:51
Reagrupamento In (Rua Ângelo Mendonça/Fafe) 18:16
Reagrupamento Out 20:55
PEC 3 – Fafe (1,62 km) 21:00
Parque Fechado (frente ao Pavilhão Multiusos) 22:15

SÁBADO (24 fevereiro)
Partida do Parque Fechado 07:15
Partida do Parque de Assistência (Praça das Comunidades) 07:30
PEC 4 – Luílhas 1 (11,9 km) 08:00
PEC 5 – Cabeceiras de Basto 1 (10,68 km) 08:43
Reagrupamento In 09:18
Reagrupamento Out 09:45
PEC 6 – Luílhas 2 10:26
PEC 7 – Cabeceiras de Basto 2 11:09
Reagrupamento In (Feira Velha) 11:44
Reagrupamento Out 11:54
Parque de Assistência In (Praça das Comunidades) 12:29
Parque de Assistência Out 12:59
PEC 8 – Seixoso 1 (9,97 km) 13:32
PEC 9 – Lameirinha 1 (11,18 km) 14:30
Reagrupamento In (Feira Velha) 15:04
Reagrupamento Out 15:30
PEC 10 – Seixoso 2 16:00
PEC 11 – Lameirinha 2 – POWER STAGE 16:58
Parque Fechado (Feira Velha) 17:32