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Editorial

editorial572015Tenho seguido com bastante entusiasmo a acção que os comissários técnicos têm vindo a efetuar em diversos ralis em Portugal.

Mais do que era normal, estes comissários têm vindo a verificar cada vez mais tudo o que é órgão de segurança do automóvel e dos pilotos, para que a segurança de todos aqueles que estão envolvidos nos ralis não seja posta em causa.

Contudo, continua a falhar-se muito na segurança dos espectadores. Basta ver muitos dos vídeos que estão no youtube dos ralis mais recentes para perceber que se continua a falhar bastante nesta matéria.

O elemento "sorte" continua a ser o principal argumento apresentado para que tudo corra melhor em relação ao que se viu em 2014, mas continua a faltar uma verdadeira estratégia de prevenção para o público.

O que também continua a falhar é a promoção. Fala-se que a FPAK continua a receber propostas diversas para a promoção do Campeonato Nacional de Ralis, mas a verdade é que nada é feito para dinamizar uma competição que movimenta neste momento vários milhões de euros.

Compete aos órgãos de comunicação fazê-lo (e nós estamos a fazê-lo) , mas atualmente o paradigma mudou completamente, sendo preciso investimento e essencialmente muito trabalho para que um projeto de promoção credível possa vingar em dois ou três anos.

Algo que também deixou de haver nas televisões e até nas rádios nacionais é o "lobbie" dos ralis ou mesmo do desporto automóvel. Atualmente nas televisões existe o fortíssimo lobbie do futebol, mas faltam pessoas que possam puxar pelo desporto automóvel e pelos ralis em particular, para que se consiga arranjar mais espaço para este desporto. Alguns (poucos) bons exemplos são conhecidos em Portugal, nomeadamente nas regiões autónomas, mas a nível nacional está tudo por fazer... e é pena, depôs do que se viu no Rali Vidreiro.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

editorial24515Gostei muito do Rali de Portugal de 2015. Acho sinceramente que a organização esteve ao nível dos que nos habituou nos últimos anos, desportivamente foi uma edição também muito interessante de seguir e em matéria de segurança não vi nem li qualquer relato de problemas.

Também acho que se exagerou no controlo do público. Fechar acessos a zonas espetáculo a 5, 6 ou 7 quilómetros de distância das mesmas, parece-me óbvio, que só poderia trazer resultados positivos para a organização, pois de facto o público já chegava cansado aos troços.

Apesar da ironia, tudo mudou em 14 anos, desde que o Rali de Portugal saiu e regressou ao norte. O público já não é o mesmo, a mentalidade das pessoas é diferente, o povo é muito mais culto e, por isso, acata de uma forma ordeira as ordens que lhe são dadas. Com as redes sociais, este mesmo público é também muito mais informado e isso hoje faz toda a diferença.

A opção por ZP´s e ZR´s também foi inteligente, pois dispersou muito público para este zonas nobres do rali, nomeadamente aqueles que conhecem bem as regiões onde vivem.

O que não gostei mesmo nada foi dos troços, ou melhor, dos pisos dos troços. O trabalho das Câmaras Municipais foi demasiado bom ao ponto de terem adulterado as características típicas de alguns dos troços, tornando-os em autênticas auto estradas. A zona do Marão e da Cabreira ganharam fama por serem troços temíveis pela sua dureza, mas hoje são quase vias rápidas em terra.

Sem dúvida que a aposta do Sr. Barbosa foi ganha, provando que valeu a pena assumir os riscos que correu e que estava certo na opção que tomou. A envolvência do Rali de Portugal no norte do país foi enorme, logo a começar pelos testes, que foram profusamente divulgados nas redes sociais, a terminar na prova em si que teve uma adesão enorme, embora esteja convencido que a organização esperava mais público na estrada a ver a prova.

Quero também agradecer o enorme carinho que muitos e muitos adeptos de ralis dispensaram ao Ralis Online e à sua "cruzada" pelas condições de trabalho que não teve. Neste aspeto a FIA está errada nas regras que impossibilitam os sites de ter coletes de fotográfo e o ACP Sport está errado por não ter aparentemente regimes de exceção para orgãos de comunicação especializados em ralis (pois o Ralis Online é antes de tudo um órgão de comunicação).

Não pedimos colete por orgãos de comunicação (incluindo sites) estrangeiros nem por rádios, não fazemos cópias ilegais, não pedimos emprestado a ninguém, nem damos fotos em troca de coletes. Aliás, conhecemos todas as práticas legais ou ilegais para obter colete que curiosamente o ACP pelos vistos desconhece, bastando por isso pedir carteira profissional aos JORNALISTAS que vai credenciar e verificar o trabalho que efetivamente fazem na realidade.

Por isso, iremos continuar a pedir em todas as provas que sejam dadas as mesmas condições de trabalho ao Ralis Online (credenciado como Ralis Online) que a qualquer outro orgão de comunicação.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

editorial20151004Abrantes
Aguiar da Beira
Albergaria
Albufeira
Alenquer
Almodovar
Alvaiázere
Amarante
Arganil
Arouca
Baião
Barcelos
Braga
Bragança
Cadaval
Caldas da Rainha
Castelo Branco
Castro Marim
Celorico de Basto
Cheganças
Condeixa
Espinho
Fafe
Famalicão
Faro
Felgueiras
Figueira da Foz
Figueiró dos Vinhos
Fundão
Góis
Gondomar
Guimarães
Lagos
Leiria
Lousã
Macedo de Cavaleiros
Madeira
Maia
Miranda do Corvo
Monção
Monchique
Mondim de Basto
Montejunto
Mortágua
Murça
Nelas
Oleiros
Olhalvo
Oliveira do Hospital
Ourique
Pedrogão Grande
Penacova
Penafiel
Penela
Poiares
Pombal
Ponte de Lima
Portimão
Póvoa de Lanhoso
Póvoa de Varzim
Proença a nova
Régua
Reguengos de Monzaraz
Resende
Santa Catarina da Fonte do Bispo
Santo Tirso
São Brás de Alportel
São Miguel (Açores)
São Pedro do Sul
Satão
Serpa
Sever do Vouga
Silves
Sintra
Sobral de Monte Agraço
Tábua
Tavira
Tomar
Torres Vedras
Valpaços
Viana do Castelo
Vieira do Minho
Vila do Bispo
Vila Nova de Cerveira
Vila Real
Vila Velha de Rodão
Vila Verde
Vouzela

Nos mais de 14 anos de RALIS ONLINE e mais de 20 como jornalista (nesta área do desporto automóvel) com carteira profissional, estes são alguns dos muitos ralis em que estive (maioritariamente como Ralis Online) com credencial e colete (nos casos em que foi atribuído).
Por isso pergunto: o que mais precisa o Ralis Online fazer para ter um colete de fotógrafo no Rali de Portugal?

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

 

editotial17515Não há como não estar feliz. Estamos na semana do Rali de Portugal um evento que acompanho há mais de 35 anos.

Primeiro via apenas os carros passar na estrada, em Oliveira do Hospital, pelas 5 ou 6 da manhã, poucos anos depois já na estrada no célebre troço de Arganil e por aí fora até aos dias de hoje.

Lembro-me que uma das principais edições em que vi os carros a passar nos troços, fui de boleia com um Padre e mais dois amigos dele. Talvez por isso, em tantos anos de Rali de Portugal, sempre foi abençoado pela sorte, embora nunca tenha corrido grandes riscos nem nas ligações nem nos troços.

Vem isto a propósito da segurança e dos esforços que todos nós temos que fazer para que o Rali de Portugal não fique manchado por incidentes com o público e, por isso, cabe a todos aqueles que habitualmente se deslocam a estas coisas dos ralis ensinar os menos avisados e menos atentos à realidade do que é a segurança nos troços de rali.

Estou convencido que, salvo casos pontuais, não vai haver grande confusão com o público, até porque existem planos da organização para muitas das contingências que por certo vão acontecer.

O rali dos anos 80 e 90 já não volta nunca mais e a forma como hoje uma prova destas está organizada, com as famosas Zonas Espetáculo, leva a que tudo seja diferente. Por outro lado, as zonas onde o rali se irá realizar são servidas por auto-estradas, o que também não sucedia há 15 anos atrás o que permitirá um mais fácil escoar do trânsito.

Contudo, sabemos que vai haver uma enchente de público (com muitos espanhóis) e que o melhor mesmo é programar bem o que se pretende ver e sacrificar algumas horas de sono para chegar com tempo aos locais escolhidos.

Desejo a todos um grande Rali de Portugal, pois um espetáculo destes só existe uma vez por ano e por isso o melhor mesmo é ir para a estrada ver os melhores do mundo.

Bons ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

editorial15030515Alguns pilotos, nomeadamente do Campeonato FPAK de Ralis Norte, ameaçam não comparecer mais às provas desta competição na qual estão inscritos.

A razão pare esta "tomada de força" tem a ver com a participação nestas provas dos Campeonatos FPAK de alguns pilotos que, com carros francamente competitivos e não regulamentares, disputam a prova e acabam por a fazer e ficar nos primeiros lugares, deixando em segundo plano os pilotos inscritos nessa competição e que, apesar de levarem os pontos como se tivessem fica pelos lugares do pódio, acabam por não ter qualquer protagonista.

Aliás, no próximo Rali Baião Amarante, volta-se a ter uma situação desta, que para alguns iluminados federativos não tem solução, mas para qualquer adepto e mesmo piloto é bem simples.

Estamos a falar do regresso das provas extra, que permitia que os pilotos que não estivessem inscritos em qualquer campeonato FPAK a pudessem disputar na mesma, mas não roubando o protagonismo dos primeiros lugares a quem de facto apostou (e se inscreveu) nesse campeonato. Os concorrentes da prova extra, a exemplo do que sucedeu até 2013, partiam logo a seguir aos concorrentes do Campeonato FPAK e dessa forma não se intrometiam na discussão de uma prova e de um campeonato para o qual de facto não estão inscritos.

Outra situação absurda e difícil de explicar, tem a ver com os campeonatos FPAK e os campeonatos FPAK Asfalto / Terra. Tomemos com exemplo o Rali de Castelo Branco, onde André Cabeças venceu entre os concorrentes do Campeonato FPAK Asfalto, foi primeiro no rali do Campeonato FPAK Centro, mas a vitória foi para o segundo classificado. Confuso? O facto de o piloto só estar inscrito no Campeonato FPAK Norte trouxe a nu mais uma aberração regulamentar.

Sabemos que as regras são iguais para todos, mas poucos são aqueles que realmente podem explicar a um normal adepto que o primeiro não foi o vencedor de um rali!!!

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem