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Editorial

editor3815Cerca de uma dezena de concorrentes ao Campeonato Nacional de Ralis, marcaram presença no Rali Vinho Madeira.

Trata-se de um número que começa a estar longe da adesão verificada no início da temporada e que nos permite levantar muitas dúvidas sobre o que serão as duas derradeiras provas de terra do nacional em termos de inscritos.

Exceptuando os projetos megalómanos, a grande maioria das equipas e pilotos começam a ver o orçamento ficar demasiado curto, tanto mais que este ano o Sata Rali Açores e o Rali Vinho Madeira (que foram disputadas na integra ao contrário do que sucedeu em 2014) absorveram grande parte dos custos que os pilotos teriam para as duas derradeiras provas.

Aliás, já foram muitos os pilotos, nomeadamente no campeonato de duas rodas motrizes, que não foram aos Açores e nomeadamente à Madeira, ficando a certeza que os budget´s são demasiado curtos. Basta olharmos para a lista de inscritos do Rali Vidreiro e do Rali Vinho Madeira, em termos de Nacional de Ralis, para chegar a essa conclusão.

A organização do Rali Vinho Madeira apoiou os pilotos no que foi possível, mas mesmo assim foi insuficiente face aos custos, pelo que é necessário que a FPAK / Clubes arranjem formas de financiar as deslocações dos pilotos aos Açores e Madeira, ou caso contrário os campeonatos (nomeadamente o de duas rodas motrizes) ficam condicionados aos pilotos com mais orçamentos, pois a necessidade de pontuar em sete ralis não se compadece com a enorme escalada de custos.

Se por ventura os principais campeonatos nacionais ficarem já decididos em Mortágua, a situação ainda se irá agravar mais para a derradeira prova do nacional, que ainda por cima é no Algarve.

Julgo que a situação mais coerente era permitir que os pilotos possam recolher três resultados em cada uma das fase do nacional de ralis (terra e asfalto), apostar numa reorganização do campeonato (com as duas fase bem distintas em termos de piso) e com as provas mais bem distribuídas geograficamente (evitar, por exemplo, que as duas primeiras provas se realizem separadas por 15 kms – Fafe e logo a seguir Guimarães).

Outra medida que considero muito importante, é a classificação das provas e a obrigatoriedade de todos os anos, a prova menos pontuada, ter que deixar o Nacional de Ralis. Aumentar a competitividade entre os clubes, tornaria as suas provas mais atrativas, obrigando os clubes a trabalhar ainda mais para aliciar os concorrentes a marcarem presença nas suas provas.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

editorial572015Tenho seguido com bastante entusiasmo a acção que os comissários técnicos têm vindo a efetuar em diversos ralis em Portugal.

Mais do que era normal, estes comissários têm vindo a verificar cada vez mais tudo o que é órgão de segurança do automóvel e dos pilotos, para que a segurança de todos aqueles que estão envolvidos nos ralis não seja posta em causa.

Contudo, continua a falhar-se muito na segurança dos espectadores. Basta ver muitos dos vídeos que estão no youtube dos ralis mais recentes para perceber que se continua a falhar bastante nesta matéria.

O elemento "sorte" continua a ser o principal argumento apresentado para que tudo corra melhor em relação ao que se viu em 2014, mas continua a faltar uma verdadeira estratégia de prevenção para o público.

O que também continua a falhar é a promoção. Fala-se que a FPAK continua a receber propostas diversas para a promoção do Campeonato Nacional de Ralis, mas a verdade é que nada é feito para dinamizar uma competição que movimenta neste momento vários milhões de euros.

Compete aos órgãos de comunicação fazê-lo (e nós estamos a fazê-lo) , mas atualmente o paradigma mudou completamente, sendo preciso investimento e essencialmente muito trabalho para que um projeto de promoção credível possa vingar em dois ou três anos.

Algo que também deixou de haver nas televisões e até nas rádios nacionais é o "lobbie" dos ralis ou mesmo do desporto automóvel. Atualmente nas televisões existe o fortíssimo lobbie do futebol, mas faltam pessoas que possam puxar pelo desporto automóvel e pelos ralis em particular, para que se consiga arranjar mais espaço para este desporto. Alguns (poucos) bons exemplos são conhecidos em Portugal, nomeadamente nas regiões autónomas, mas a nível nacional está tudo por fazer... e é pena, depôs do que se viu no Rali Vidreiro.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

editotial17515Não há como não estar feliz. Estamos na semana do Rali de Portugal um evento que acompanho há mais de 35 anos.

Primeiro via apenas os carros passar na estrada, em Oliveira do Hospital, pelas 5 ou 6 da manhã, poucos anos depois já na estrada no célebre troço de Arganil e por aí fora até aos dias de hoje.

Lembro-me que uma das principais edições em que vi os carros a passar nos troços, fui de boleia com um Padre e mais dois amigos dele. Talvez por isso, em tantos anos de Rali de Portugal, sempre foi abençoado pela sorte, embora nunca tenha corrido grandes riscos nem nas ligações nem nos troços.

Vem isto a propósito da segurança e dos esforços que todos nós temos que fazer para que o Rali de Portugal não fique manchado por incidentes com o público e, por isso, cabe a todos aqueles que habitualmente se deslocam a estas coisas dos ralis ensinar os menos avisados e menos atentos à realidade do que é a segurança nos troços de rali.

Estou convencido que, salvo casos pontuais, não vai haver grande confusão com o público, até porque existem planos da organização para muitas das contingências que por certo vão acontecer.

O rali dos anos 80 e 90 já não volta nunca mais e a forma como hoje uma prova destas está organizada, com as famosas Zonas Espetáculo, leva a que tudo seja diferente. Por outro lado, as zonas onde o rali se irá realizar são servidas por auto-estradas, o que também não sucedia há 15 anos atrás o que permitirá um mais fácil escoar do trânsito.

Contudo, sabemos que vai haver uma enchente de público (com muitos espanhóis) e que o melhor mesmo é programar bem o que se pretende ver e sacrificar algumas horas de sono para chegar com tempo aos locais escolhidos.

Desejo a todos um grande Rali de Portugal, pois um espetáculo destes só existe uma vez por ano e por isso o melhor mesmo é ir para a estrada ver os melhores do mundo.

Bons ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

editorial24515Gostei muito do Rali de Portugal de 2015. Acho sinceramente que a organização esteve ao nível dos que nos habituou nos últimos anos, desportivamente foi uma edição também muito interessante de seguir e em matéria de segurança não vi nem li qualquer relato de problemas.

Também acho que se exagerou no controlo do público. Fechar acessos a zonas espetáculo a 5, 6 ou 7 quilómetros de distância das mesmas, parece-me óbvio, que só poderia trazer resultados positivos para a organização, pois de facto o público já chegava cansado aos troços.

Apesar da ironia, tudo mudou em 14 anos, desde que o Rali de Portugal saiu e regressou ao norte. O público já não é o mesmo, a mentalidade das pessoas é diferente, o povo é muito mais culto e, por isso, acata de uma forma ordeira as ordens que lhe são dadas. Com as redes sociais, este mesmo público é também muito mais informado e isso hoje faz toda a diferença.

A opção por ZP´s e ZR´s também foi inteligente, pois dispersou muito público para este zonas nobres do rali, nomeadamente aqueles que conhecem bem as regiões onde vivem.

O que não gostei mesmo nada foi dos troços, ou melhor, dos pisos dos troços. O trabalho das Câmaras Municipais foi demasiado bom ao ponto de terem adulterado as características típicas de alguns dos troços, tornando-os em autênticas auto estradas. A zona do Marão e da Cabreira ganharam fama por serem troços temíveis pela sua dureza, mas hoje são quase vias rápidas em terra.

Sem dúvida que a aposta do Sr. Barbosa foi ganha, provando que valeu a pena assumir os riscos que correu e que estava certo na opção que tomou. A envolvência do Rali de Portugal no norte do país foi enorme, logo a começar pelos testes, que foram profusamente divulgados nas redes sociais, a terminar na prova em si que teve uma adesão enorme, embora esteja convencido que a organização esperava mais público na estrada a ver a prova.

Quero também agradecer o enorme carinho que muitos e muitos adeptos de ralis dispensaram ao Ralis Online e à sua "cruzada" pelas condições de trabalho que não teve. Neste aspeto a FIA está errada nas regras que impossibilitam os sites de ter coletes de fotográfo e o ACP Sport está errado por não ter aparentemente regimes de exceção para orgãos de comunicação especializados em ralis (pois o Ralis Online é antes de tudo um órgão de comunicação).

Não pedimos colete por orgãos de comunicação (incluindo sites) estrangeiros nem por rádios, não fazemos cópias ilegais, não pedimos emprestado a ninguém, nem damos fotos em troca de coletes. Aliás, conhecemos todas as práticas legais ou ilegais para obter colete que curiosamente o ACP pelos vistos desconhece, bastando por isso pedir carteira profissional aos JORNALISTAS que vai credenciar e verificar o trabalho que efetivamente fazem na realidade.

Por isso, iremos continuar a pedir em todas as provas que sejam dadas as mesmas condições de trabalho ao Ralis Online (credenciado como Ralis Online) que a qualquer outro orgão de comunicação.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

editorial20151004Abrantes
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Nos mais de 14 anos de RALIS ONLINE e mais de 20 como jornalista (nesta área do desporto automóvel) com carteira profissional, estes são alguns dos muitos ralis em que estive (maioritariamente como Ralis Online) com credencial e colete (nos casos em que foi atribuído).
Por isso pergunto: o que mais precisa o Ralis Online fazer para ter um colete de fotógrafo no Rali de Portugal?

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem