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Editorial

ediotri100814Se é certo que durante muitos e muitos anos os responsáveis federativos sempre apostaram na política de não ouvir ninguém, parece que o atual elenco tem-se queixado precisamente de que ninguém faz chegar ideias e propostas à FPAK.

Pois be, está na altura de todos, pilotos, equipas, adeptos, etc, etc, fazerem chegar à FPAK as suas ideias sobre o que deveriam ser os ralis em 2014, quer ao nível do nacional de Ralis quer de um suposto OPEN que pode estar de regresso.

Assim, através de um e.mail que a FPAK criou para o efeito ( Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar ) qualquer pessoa que goste de ralis pode deixar as suas ideias sobre o futuro da modalidade em Portugal.

Muitos escrevem no facebook verdades absolutas, outras fazem-no com conhecimento de causa e outros dão de facto um contributo positivo, porém, todos poderão e deverão copiar os seus escritos nesta rede social e enviá-los para a FPAK.

O caso Rali de Portugal ainda está para durar. O ACP enviou um comunicado que era um estudo e está agora debaixo de fogo sobre o futuro do Rali de Portugal, pois sem o dinheiro do Turismo quer isso dizer que nem a norte nem a sul a prova se deverá realizar.

O ACP deverá esclarecer, de uma vez por todas, se sem o dinheiro do Turismo realizará ou não a prova e se o fará, definitivamente, a norte ou não!!!

A recente publicidade do ACP em diversos jornais, pagando para que o estudo sobre o impacto do Rali de Portugal no Norte fosse divulgado (e com um ataque direto ao Estado português), dá a entender que o desespero se apoderou do maior clube português de automobilismo e isso não é de todo um bom sinal para o futura desta prova.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

editorial3814Que grande confusão. A edição 2014 do Rali Vinho Madeira teve mais uma vez uma organização de bom nível, dentro dos moldes habituais, e que face às circunstâncias da prova até provavelmente nem necessitava de tantos meios.

Porém, a edição 2014 ficará marcada para sempre pelo simples motivo de se questionar constantemente a organização e os seus responsáveis sobre o futuro da prova, os moldes em que a mesma deve ser realizada, a data e o esquema de troços, no caso de rapidamente a prova não vir a integrar novamente uma competição FIA de relevo, neste caso o Europeu de Ralis.

Ter uma organização com este peso e com toda esta logística para depois realizar um evento que apenas conta para o Nacional e para o Regional - competições que ainda por cima terminam antes de meio do rali - mas sob regras FIA, não tem nenhum sentido.

Sabemos que os absurdos regulamentos federativos que hoje existem não são da responsabilidade direta dos organizadores, mas manter uma prova num Troféu FIA, quando não se tem nenhuma garantia que existam pilotos internacionais para o disputar, não só trás custos acrescidos como desenquadra a prova da realidade dos ralis.

Sabemos que não vai ser mais possível ter concorrentes num rali deste género (estou falando também do Sata Açores e do Rali de Portugal) que após um determinado número de quilómetros possam abandonar voluntariamente a prova, já que a FIA vai obrigar a que exista um rali paralelo onde estejam esse tipo de concorrentes, isto é, o Nacional de Ralis terá que fazer um rali à parte com os concorrentes que estão inscritos no Nacional, não podendo esses concorrentes integrar a prova principal.

Quer isto dizer que o próprio Nacional de Ralis vai ter que ser repensado, e que provas como o Vinho Madeira vão encontrar dificuldades acrescidas no futuro.

Bons ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

editoru20714Os mais atentos sabem que sempre fui defensor dos ralis sprint, um género de provas que se popularizou no Regional de Alenquer, mas que agora é prática corrente nos quatro cantos de Portugal.

Porém, o que eu sempre defendi não era este tipo de ralis sprint. Nestas provas de baixo custo deveria ser apenas uma maneira de poder dar uma possibilidade, a pilotos de menores recursos, terem um tipo de ralis onde pudessem levar os seus carros.

O que acontece atualmente nos ralis sprint, nada tem a ver com isto. Uma prova de rali sprint rivaliza com uma prova do Nacional de Ralis, quer na qualidade dos inscritos quer (acima de tudo) na quantidade dos inscritos.

O Rali Sprint de Famalicão é disso um bom exemplo, com um lote de carros e de pilotos de fazer inveja a muito rali do Nacional.

Existe pois muito trabalho para fazer nos ralis a nível regulamentar, para colocar os diversos tipos de carros a correr nos campeonatos em que devem estar, ou então permitir que todos estes carros que estiveram a correr em Famalicão o possam também fazer no Nacional de Ralis.

O que não interessa nada aos ralis é esta enorme salganhada regulamentar, onde não existe critério sobre os carros que devem competir em cada um dos campeonatos que estão sobre a égide da FPAK.

Por outro lado, permite-se que carros que correm no Nacional, onde os critérios de segurança são mais exigente (quer com os pilotos quer com o público), em provas onde não existe tanta exigência nessa matéria.

Ironizando um pouco, os ralis sprint são hoje uma fórmula avançada do antigo Open, na verdadeira razão da palavra, onde de facto correm mesmo todo o tipo de carros.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

ogiervence14Será que o Rali de Portugal 2015 estará em risco com retirada do apoio do Turismo de Portugal?

Tenho a certeza que quando a prova foi apresentada no início deste mês, a ausência de representantes do Turismo de Portugal, que normalmente marcam presença em eventos deste tipo, já poderia querer dizer que o ACP já não contava com esse apoio.

A ausência de comunicado por parte do ACP é sintomático e a única reação que conseguimos obter foi que tudo se mantinha tal como foi apresentado no início do mês, isto é, o Rali de Portugal será mesmo no norte contra tudo e contra todos.

Parece também evidente que assim que a prova muda de localização o Turismo de Portugal abdica do apoio a este evento, como se o país a norte do Algarve também não precisasse das verbas do Estado para promover as imensas e belas paisagens e paragens que existem.

Se os estúpidos argumentos usados para direcionar os investimentos para outras áreas forem para ser levadas a cabo, então qualquer dia não restam competições de nível mundial para promover o nosso país, pois também já não existe qualquer política desportiva para promover grandes campeões no estrangeiro.

A FPAK também mantêm o silêncio perante isto, como que pactuando com a situação e dando como dado adquirido que esta decisão do Turismo de Portugal tem toda a razão de ser.

Bons ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

ogierven14O tema da semana foi claramente a confirmação que o Rali de Portugal vai estar em 2015 no norte do país, tal como o Site dos Campeões foi noticiando, recorrendo a fontes que alguns duvidaram, mas que se confirmaram credíveis.

Fico satisfeito por a prova ir para o norte, pois foi por lá (e na região centro) que me foi habituando a acompanhar na estrada esta prova durante muitos anos, mas também fico com pena que em 2015 não possa ver os melhores pilotos do Mundial de Ralis principalmente nos magníficos troços do Baixo Alentejo.

Agora gostava de ver um clube algarvio ou alentejano recuperar os troços da história recente do Rali de Portugal e colocar lá uma prova do Campeonato Nacional de Ralis, competição que se arrisca em 2015 a ter provas apenas de Leiria para... norte.

Aliás, o desporto automóvel no Algarve deve ser totalmente repensado, não só pelos clubes mas também por algumas entidades públicas que nunca acreditaram que o Rali de Portugal fosse para outras paragens. Depois da saída do Casinos do Algarve no Nacional de Ralis e agora do Rali de Portugal, não será fácil aos ralis prosperarem por aquela região, o que é de facto uma pena.

Em junho lá estarei para ver "in loco" o melhor rali do mundo, que acredito que vá ter ainda mais ingredientes para ser ainda melhor. Não só a prova vai visitar troços históricos, como vai ter muito mais pessoas a ver os melhores do mundo, como ainda a organização está empenhada em continuar a fazer o rali tão bem como o fez nos últimos anos.

Depende também dos adeptos dos ralis estarem ao nível que estiveram nos últimos anos no Algarve e no Baixo Alentejo (e eu acredito que vão estar) para termos uma grande prova de ralis.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

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