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Editorial

editorial3814Que grande confusão. A edição 2014 do Rali Vinho Madeira teve mais uma vez uma organização de bom nível, dentro dos moldes habituais, e que face às circunstâncias da prova até provavelmente nem necessitava de tantos meios.

Porém, a edição 2014 ficará marcada para sempre pelo simples motivo de se questionar constantemente a organização e os seus responsáveis sobre o futuro da prova, os moldes em que a mesma deve ser realizada, a data e o esquema de troços, no caso de rapidamente a prova não vir a integrar novamente uma competição FIA de relevo, neste caso o Europeu de Ralis.

Ter uma organização com este peso e com toda esta logística para depois realizar um evento que apenas conta para o Nacional e para o Regional - competições que ainda por cima terminam antes de meio do rali - mas sob regras FIA, não tem nenhum sentido.

Sabemos que os absurdos regulamentos federativos que hoje existem não são da responsabilidade direta dos organizadores, mas manter uma prova num Troféu FIA, quando não se tem nenhuma garantia que existam pilotos internacionais para o disputar, não só trás custos acrescidos como desenquadra a prova da realidade dos ralis.

Sabemos que não vai ser mais possível ter concorrentes num rali deste género (estou falando também do Sata Açores e do Rali de Portugal) que após um determinado número de quilómetros possam abandonar voluntariamente a prova, já que a FIA vai obrigar a que exista um rali paralelo onde estejam esse tipo de concorrentes, isto é, o Nacional de Ralis terá que fazer um rali à parte com os concorrentes que estão inscritos no Nacional, não podendo esses concorrentes integrar a prova principal.

Quer isto dizer que o próprio Nacional de Ralis vai ter que ser repensado, e que provas como o Vinho Madeira vão encontrar dificuldades acrescidas no futuro.

Bons ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

ogiervence14Será que o Rali de Portugal 2015 estará em risco com retirada do apoio do Turismo de Portugal?

Tenho a certeza que quando a prova foi apresentada no início deste mês, a ausência de representantes do Turismo de Portugal, que normalmente marcam presença em eventos deste tipo, já poderia querer dizer que o ACP já não contava com esse apoio.

A ausência de comunicado por parte do ACP é sintomático e a única reação que conseguimos obter foi que tudo se mantinha tal como foi apresentado no início do mês, isto é, o Rali de Portugal será mesmo no norte contra tudo e contra todos.

Parece também evidente que assim que a prova muda de localização o Turismo de Portugal abdica do apoio a este evento, como se o país a norte do Algarve também não precisasse das verbas do Estado para promover as imensas e belas paisagens e paragens que existem.

Se os estúpidos argumentos usados para direcionar os investimentos para outras áreas forem para ser levadas a cabo, então qualquer dia não restam competições de nível mundial para promover o nosso país, pois também já não existe qualquer política desportiva para promover grandes campeões no estrangeiro.

A FPAK também mantêm o silêncio perante isto, como que pactuando com a situação e dando como dado adquirido que esta decisão do Turismo de Portugal tem toda a razão de ser.

Bons ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

ogierven14O tema da semana foi claramente a confirmação que o Rali de Portugal vai estar em 2015 no norte do país, tal como o Site dos Campeões foi noticiando, recorrendo a fontes que alguns duvidaram, mas que se confirmaram credíveis.

Fico satisfeito por a prova ir para o norte, pois foi por lá (e na região centro) que me foi habituando a acompanhar na estrada esta prova durante muitos anos, mas também fico com pena que em 2015 não possa ver os melhores pilotos do Mundial de Ralis principalmente nos magníficos troços do Baixo Alentejo.

Agora gostava de ver um clube algarvio ou alentejano recuperar os troços da história recente do Rali de Portugal e colocar lá uma prova do Campeonato Nacional de Ralis, competição que se arrisca em 2015 a ter provas apenas de Leiria para... norte.

Aliás, o desporto automóvel no Algarve deve ser totalmente repensado, não só pelos clubes mas também por algumas entidades públicas que nunca acreditaram que o Rali de Portugal fosse para outras paragens. Depois da saída do Casinos do Algarve no Nacional de Ralis e agora do Rali de Portugal, não será fácil aos ralis prosperarem por aquela região, o que é de facto uma pena.

Em junho lá estarei para ver "in loco" o melhor rali do mundo, que acredito que vá ter ainda mais ingredientes para ser ainda melhor. Não só a prova vai visitar troços históricos, como vai ter muito mais pessoas a ver os melhores do mundo, como ainda a organização está empenhada em continuar a fazer o rali tão bem como o fez nos últimos anos.

Depende também dos adeptos dos ralis estarem ao nível que estiveram nos últimos anos no Algarve e no Baixo Alentejo (e eu acredito que vão estar) para termos uma grande prova de ralis.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

editoru20714Os mais atentos sabem que sempre fui defensor dos ralis sprint, um género de provas que se popularizou no Regional de Alenquer, mas que agora é prática corrente nos quatro cantos de Portugal.

Porém, o que eu sempre defendi não era este tipo de ralis sprint. Nestas provas de baixo custo deveria ser apenas uma maneira de poder dar uma possibilidade, a pilotos de menores recursos, terem um tipo de ralis onde pudessem levar os seus carros.

O que acontece atualmente nos ralis sprint, nada tem a ver com isto. Uma prova de rali sprint rivaliza com uma prova do Nacional de Ralis, quer na qualidade dos inscritos quer (acima de tudo) na quantidade dos inscritos.

O Rali Sprint de Famalicão é disso um bom exemplo, com um lote de carros e de pilotos de fazer inveja a muito rali do Nacional.

Existe pois muito trabalho para fazer nos ralis a nível regulamentar, para colocar os diversos tipos de carros a correr nos campeonatos em que devem estar, ou então permitir que todos estes carros que estiveram a correr em Famalicão o possam também fazer no Nacional de Ralis.

O que não interessa nada aos ralis é esta enorme salganhada regulamentar, onde não existe critério sobre os carros que devem competir em cada um dos campeonatos que estão sobre a égide da FPAK.

Por outro lado, permite-se que carros que correm no Nacional, onde os critérios de segurança são mais exigente (quer com os pilotos quer com o público), em provas onde não existe tanta exigência nessa matéria.

Ironizando um pouco, os ralis sprint são hoje uma fórmula avançada do antigo Open, na verdadeira razão da palavra, onde de facto correm mesmo todo o tipo de carros.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

editorial6714Esta semana tudo indica que ficará a ser conhecida a data e localização do próximo Rali de Portugal 2015.

Correm rumores de que a equipa do ACP Sport está divida quando à passagem da prova para norte, naquela que parece ser acima de tudo uma aposta de Carlos Barbosa.

Goste-se ou não da pessoa em causa, a verdade é que até hoje as apostas de Carlos Barbosa quanto ao Rali de Portugal foram certeiras. A passagem do rali par sul, a entrada momentânea no IRC e a qualidade organizativa do seu clube são bandeiras do agora Presidente da Comissão de Ralis da FIA, que tem as costas bem quentes (até por via da sua posição na FIA), caso nem tudo corra bem com o regresso do rali ao norte.

A minha opinião pessoal é que vai ser anunciado, na conferência de imprensa desta semana, que o Rali de Portugal vai mesmo para norte. Não fazia sentido o ACP Sport promover um conferência de imprensa nesta altura do ano para anunciar que o rali se mantinha no sul.

Mudando de assunto. Temos recebido da parte de pilotos e equipas que disputam os diversos ralis sprint uma série de criticas sobre o facto de o Ralis Online não dar as reportagens destas provas.

Existem diversas razões para tal. A primeira é que temos vindo a solicitar aos diversos clubes organizadores desses ralis sprints para nos enviarem as classificações no dia em que as provas se realizam. 99% das vezes isso não acontece e quando acontece já a prova acabou há dois ou três dias.

O facto de haver um excesso de ralis sprint torna impossível a presença nas provas do ponto de vista do orçamento. Dessa forma é complicado fazer reportagem de provas em que não estamos presentes, até porque muitos dos pilotos que disputam os sprint não os conhecemos.

Muitas vezes as listas de inscritos são conhecidas no dia anterior à prova. Não poderemos programar nenhuma deslocação a um evento conhecendo a lista de inscritos no dia anterior à prova.

Dessa forma limitamo-nos a publicar fotos dos eventos (que amigavelmente muitos amigos do Ralis Online nos enviam) e a promover os mesmos com antecedência, embora também neste particular poucos são os clubes que fazem chegar informação aos órgãos de comunicação.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem