A exemplo do que fez em 2013, embora bastante mais cedo do que na altura, a FPAK em vez de regulamentos deu a conhecer as linhas mestras para 2015 ao nível dos ralis.
É completamente prematuro, sem os próprios regulamentos na mão, tecer grandes considerandos sobre os mesmos, mas alguns pormenores, que para mim são fundamentais, parecem-me que não foram para já acautelados.
Em primeiro lugar a questão dos custos. Um Nacional de Ralis com tantas provas e com as provas internacionais vai ser ainda mais pobre em 2015 do que já foi este ano.
Sendo a favor do Open tal como o conhecemos há 3 ou mais anos, também não me parece positivo fazer regressar esta competição (agora com a designação de Campeonato FPAK de Ralis) e avançar com um calendário de 12 provas!!! Um absurdo, pois não acredito que existe qualquer interesse num campeonato de 12 provas, nem que exista um piloto que as vá disputar.
Também me parece um exagero de provas ao nível dos sprint, voltando-se a apostar em provas em catadupa, onde se aposta na quantidade e não na qualidade.
Parece-me evidente, e até normal atendendo ao passado federativo, que a aposta foi mudar embora mantendo um elevado número de provas, o que permitirá à FPAK arrecadar verbas muito importantes em licenças, provas e seguros.
Gosto de saber que existe vontade de fazer regressar os clássicos e o um campeonato júnior, bem como existe vontade de regulamentar já os RGT para se evitar mal entendidos no decorrer da temporada. Acabar com os pontos administrativos também é positivo, assim como tentar criar condições regulamentares para que todas as provas venham a ser interessantes do pontos de vista desportivo.
Gostaria que no nacional de ralis voltasse a existir, para além de um campeonato absoluto, um outro de duas rodas motrizes, evitando-se o espartilho de grupos que em nada favoreceram os ralis esta temporada.
Bons Ralis, mas em segurança!!!
Paulo Homem