Não deixa de ser interessante e motivador, pelo menos para alguns pilotos, disputar uma prova do Regional de Alenquer à noite. Em Olhalvo foi isso que aconteceu com Merceano a considerar que "é igual a correr de dia. Não se vê nada para os lados mas desde que exista boa luz no carro é a mesma coisa conduzir de dia ou de noite. Aliás, eu até gosto de conoduzir à noite".

Apesar dos poucos inscritos e apenas das 14 equipas que chegaram ao fim, em Olhalvo assistiu a uma boa prova, bem disputada com a organização a montar duas zonas espectáculo bem iluminadas, com holofotes, permitindo dessa forma assistir à passagem dos concorrentes com grande visibilidade. Afinal, sempre é possível disputar troços à noite sem ser super-especiais... e como muito mais segurança.

Dois dos grandes azarados do rali foram António Nunes e Pedro Carmo. O primeiro desistiu com um problema eléctrico que calou por completo o Mitsubishi. O segundo teve um pouco mais de sorte, apesar de ter perdido quase 50 segundos no primeiro dos três troços com um problema de transmissão.

Numa altura em que ainda falta disputar o Rali de Alenquer, que irá decidir o campeão de 2010, já se discute a temporada de 2011. A organização já inscreveu seis provas no calendário de 2011, mas ainda é cedo para novidades.

José Merceano obteve no Rali de Olhalvo uma vitória mais fácil do que aquilo que estaria à espera, vencendo tudo o que havia para ganhar, dando uma passo quase decisivo rumo ao título no Regional de Alenquer.

Carlos Valentim não começou bem esta prova e só entrou no ritmo no 2º e 3º troço, que lhe permitiu alcançar um bom segundo lugar, ficando a ideia de que está cada vez mais competitivo e próximo de Merceano.

Azarado logo no primeiro troço, devido a um problema de transmissão, Pedro Carmo perder quase 50 segundos para Merceano. Nos troços seguintes atacou e chegou com alguma facilidade ao terceiro lugar.

António Nunes estava na discussão do segundo lugar quando no segundo troço, devido a um problema eléctrico o Mitsubishi parou em pleno troço, obrigando o piloto a desistir.

Gilberto Costa quebrou o enguiço. O piloto do Golf não só terminou a prova como alcançou um espectacular 4º lugar da geral sendo o melhor duas rodas motrizes no final da prova.

António Mota não aproveitou a tracção total do seu Mitsubishi para superar Costa, mas no primeiro dos três troços uma pequena saída de estrada fez o piloto perder muito tempo.

Paulo Sousa no seu Golf conseguiu um bom 6º lugar, conseguindo superar David Lobato no Corolla no derradeiro troço.

Um mau tempo no 1º troço atirou Fernando Marques para 8º lugar no seu Peugeot, ficando à frente de Mário Pires no Ford Sierra com a caixa de série a não permitir grandes"voos".

Eduardo Silva no 10º lugar conseguiu ser o melhor dos tracção traseira+ no seu BMW.

LÍDERES DO RALI:
José Merceano (Pec 1 a 3)
VENCEDORES DE TROÇOS:
José Merceano (3)

CLASSIFICAÇÃO FINAL (link)
1º José Merceano / Francisco Pereira – Mitsubishi Lancer Evo IV 19m58,29s
2º Carlos Valentim / Luís Ribeiro – Ford Escort Cosworth a 24,35s
3º Pedreo Carmo / Rui Niza – Subaru Impreza WRX a 1m03,71s
4º Gilberto Costa / Amílcar Damião – Volkswagen Golf GTi a 2m00,72s
5º António Mota / Gaspar Rosário – Mitsubishi Lancer Evo III a 2m07,02s
6º Paulo Sousa / Rodrigo Silva – Volkswagen Golf VR6 a 2m14,17s
7º David Lobato / Bruno Gonçalves – Toyota Corolla a 2m19,69s
8º Fernando Marques / João Santos – Peugeot 205 GTi a 2m30,08s

PILOTO DE RALI
José Merceano
MOMENTO DO RALI
Entrada a todo o "gás" de Merceano
MENOS DO RALI
Apenas 14 concorrentes à chegada