Com o esquema de troços que o Clube Automóvel do Sul montou, foi possível num rali de apenas sete especiais acompanhar quase toda a prova na estrada. No fundo uma super-especial bem desenhada no interior de Monchique e dois troços percorridos por três vezes em duas secções (com repetição de um troço em cada seção), fizeram com este este fosse um dos melhores ralis do regional que se disputou a sul.
Carlos Vieira deu nas vistas no Rali de Monchique demonstrando uma boa evolução na sua curta carreira nos ralis. Apesar de uma saída de estrada no derradeiro troço, sem consequências para o Porsche, nota-se que o piloto tem domínio da máquina, mesmo em troços muitos escorregadios como estavam os de Monchique. O entusiasmo do piloto pelos ralis começa a crescer, comentando o mesmo que gostaria de ter um Porsche mais adaptado a ralis, já que o seu continua a ser uma derivação de um carro de pista.
Alguns jovens lobos estiveram presentes em Monchique e, numa prova que desconheciam, acabaram por dar nas vistas. Destaque para André Ferreira, que voou baixinho na Serra da Fóia com o Peugeot 106 GTi, e David Brites que levou o seu Peugeot 206 GTi à vitória no Nacional de Iniciados. Destaque ainda para Fábio Caseiro, que acabou por capotar o Saxo, mas que já mostrou que tem valor. Vale a pena seguir estes nomes, mas em breves falaremos de mais dois ou três.
O prémio do azar vai para Joaquim Bernardes. Na super-especial quase nem arrancou, regressando ao rali com uma penalização, mas logo no segundo troço acabou por ter uma ligeira saída de estrada não conseguindo regressar à mesma. Vale mesmo a penas ir à bruxa!!!
Mais uma vez a lista de inscritos foi alvo de imensa polémica em Monchique, até porque houve pelo menos duas listas oficiais divulgadas que eram distintas entre si. Apesar de escritas nos regulamentos as regras da numeração das listas de inscritos continuam a dar grande polémica e por isso deveriam ser mais simples e compreensíveis.