Segunda, 24 Fevereiro 2014 23:28

0 Comente

Aos 23 anos, Marco Cid teve a sua primeira experiência nos famosos troços da região de Fafe, completando a sua primeira prova de terra no Campeonato Nacional de Ralis. Ao volante do Renault Clio S1600, jovem leiriense foi segundo no novo grupo RC3

Apesar de ser navegado pelo experiente Nuno Rodrigues da Silva, Marco Cid é um dos mais jovens pilotos dos ralis nacionais e nunca tinha disputado o Rali Serras de Fafe, prova que abriu o Campeonato Nacional de Ralis no passado sábado. Integrado na Fibromade Racing Team, o
piloto de Leiria cumpriu o objetivo de terminar um rali duríssimo e acumular quilómetros ao volante do Clio S1600 em pisos de terra. Uma transmissão partida logo na segunda especial acabou por influenciar o resultado final de Marco Cid, que foi segundo no grupo RC3 e obteve o 12º lugar da classificação geral.

"Para começar, posso dizer que adorei estes troços, são fantásticos e sendo a minha primeira vez no Rali de Fafe, teve ainda mais impacto", começou por afirmar. "Quando estava a conhecer o comportamento do carro e da aderência na terra, tive a infelicidade de partir uma transmissão e perder muito tempo na PE2. Ao longo do dia ia aperfeiçoando as notas do meu navegador e pude comprovar que, de facto, terei algo a dizer no futuro entre os duas rodas motrizes. Nos últimos dois troços fiz tempos perto dos melhores e isso deixou-me contente pois tenho muito menos experiência do que os outros pilotos", referiu Marco Cid.

O jovem piloto também descreveu as sensações de pilotagem do Clio S1600 e a envolvência muito própria dos ralis em Fafe: "Adorei andar na terra com o Clio. É espectacular. Arrisco a dizer que todos os ralis deveriam ser assim, em terra, como antigamente. Apesar de eu não ser desse tempo, acredito que é na terra que está a essência deste desporto. O Clio comporta-se muito bem, a mecânica no geral está bem
desenvolvida apesar de ser um carro com alguns anos sem evoluções", concluiu.

Segunda, 24 Fevereiro 2014 20:36

0 Comente

O Campeonato Nacional de Ralis arrancou em Fafe, no passado fim-de-semana. A prova minhota marcou a estreia de João Correia no principal escalão dos ralis nacionais, com um Mitsubishi Lancer Evolution IX. Navegado por Ricardo Barreto, o piloto de Loulé irá disputar seis a sete provas desta competição, incluindo o Rali de Portugal na sua totalidade.

Para o Rali Serras de Fafe, e perante um conjunto de adversários de grande nível e com muita experiência no terreno, a dupla algarvia pretendia ganhar confiança e conhecimento do carro. Um problema físico de João Correia acabou por limitar os reconhecimentos, tornando-se também num desgaste adicional para o piloto, durante todo o rali.

A prova iniciou-se com alguma moderação, explica o próprio piloto: "entrámos com alguma cautela e algo expectantes, para percebermos onde nos iríamos situar na classificação. Tudo correu pelo melhor e com a confiança que fomos adquirindo, fomos elevando o ritmo e melhorando os tempos." Num rali tão duro para as mecânicas, e gerindo da melhor forma a sua prova, João Correia acabaria por baixar o ritmo na última secção, "os troços foram-se degradando e perante tantas desistência, decidimos levantar o pé. Eu não estava nas melhores condições físicas, passei a preocupar-me essencialmente em não cometer erros ou furar, adoptando uma condução mais defensiva, que nos permitisse terminar a prova, o grande objectivo que delineámos para este rali."

À chegada à Fafe, João Correia e Ricardo Barreto alcançavam o sétimo posto absoluto e terceiro no grupo RC2N. O piloto fazia um balanço positivo da prova: "estamos muito satisfeitos com o resultado e com a confiança que sentimos com este novo carro, que se mostrou muito fiável. É um desfecho que nos motiva ainda mais, para continuar a evoluir. Não poderia deixar de assinalar a enorme moldura humana que vimos ao longo dos troços, foi realmente impressionante."