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teodosborp14O Rali de Portugal de 2014 não começou da melhor forma para a dupla Ricardo Teodosio e José Teixeira. Após o carro não ter passado nas verificações técnicas iniciais, a Teodosio Motorsport foi forçada a trabalhos pela noite dentro para que o Lancer Evo 9 com que o piloto disputou o rali estivesse de acordo com o exigido pelos verificadores da FIA.

Na tarde de quarta-feira quando realizava a primeira passagem pelo shakedown, o piloto viu partirem-se a caixa de velocidades e o diferencial central do seu Mitsubishi pondo em dúvida a sua participação no rali. Mais uma noite de intenso trabalho para que o carro estivesse à partida no Estoril.

Nas palavras do piloto: " O rali não começou da melhor maneira para nós mas como se costuma dizer o que conta é o resultado final. Quando tivemos o problema no shakedown, a nossa participação esteve seriamente em dúvida e tenho que agradecer ao Carlos Martins que apesar de ser um concorrente direto na luta no nacional de ralis nos cedeu uma caixa de velocidades original para podermos participar. Sabia-mos que tínhamos a desvantagem de usarmos uma caixa de velocidades e diferencial originais o que nos fazia perder imensa tração. Atacamos forte nas especiais da manha de sexta onde estivemos sempre na liderança da nossa categoria com alguma vantagem o que nos permitiu controlar e baixar o ritmo para a parte da tarde. Felizmente que tudo acabou como toda a equipa desejava com a vitoria na classe RC2N e o 3º lugar à geral no CNR e só tenho que agradecer a todos os meus patrocinadores e em especial à Hankook Motorsport que nos disponibilizou uns pneus soberbos para as condições que encontramos durante todo o rali e que fizeram toda a diferença."

Com esta vitória o piloto está na liderança da classe RC2N que é o seu principal objectivo para a época de 2014, devendo Ricardo Teodósio estar presente no Sata Rali dos Açores e no Rali Vinho Madeira.

barros14rpDepois do pódio no Rali de Guimarães, João Barros descobriu uma realidade completamente diferente no Vodafone Rali de Portugal, a sua estreia numa prova internacional. Quarto lugar do CNR e a experiência acumulada nos quatro dias entre as estrelas do WRC formam balanço positivo

Atual campeão do CPR2 e protagonista do CNR, João Barros não tem dúvidas: "Não há nada que nos prepare para uma prova com as exigências do Rali de Portugal". O piloto do Ford Fiesta R5 vinha de um resultado positivo na segunda prova do campeonato, em Guimarães, mas a realidade do WRC é completamente diferente e sobretudo para um estreante no evento. "A necessidade de tirar notas para nove troços, a sua extensão – quase todos com mais de 20 km e Santana da Serra chegava aos 32 km -, a chuva que condicionou fortemente os reconhecimentos, tudo isso complicou a nossa adaptação. Um dos grandes problemas foi mesmo o facto dos troços estarem alagados na altura dos reconhecimentos. Quando lá passámos em prova, as notas não batiam certo e isso obviamente tirou-me confiança. Eu só dizia ao Jorge Henriques para nunca se calar!", brincou João Barros.

Na quinta-feira, na emblemática Super Especial de Lisboa, desenhada em frente ao Mosteiro dos Jerónimos e Centro Cultural de Belém, João Barros foi o piloto mais rápido do Campeonato Nacional, batendo inclusive vários concorrentes do WRC2 com "armas" iguais.

Na etapa seguinte, um furo logo na segunda especial de sexta-feira (Ourique 1) e a falta de confiança para atacar resultaram num quarto lugar nas contas do CNR, cujas pontuações eram atribuídas no final desse dia. Nas etapas de sábado e domingo João Barros já pôde demonstrar a espaços a sua rapidez natural, embora um tubo de óleo rompido tenha deixado o Fiesta R5 a travar apenas em três rodas.

"Faço um balanço positivo deste Rali de Portugal porque quando tive tudo em condições, andei nos tempos de pilotos que já fizeram esta prova várias vezes. Mas acima de tudo foi uma aprendizagem incrível, como nunca pensei. Posso dizer que sou mais piloto depois deste Rali de Portugal, a equipa está melhor, mais forte. Espero capitalizar esta experiência no SATA Rali dos Açores, que é outra prova que nunca fiz mas para a qual vou melhor preparado", concluiu o campeão do CPR2.

Quarta prova do calendário nacional, o SATA Rali dos Açores decorre de 15 a 17 de maio e é pontuável para o Campeonato da Europa de Ralis (ERC).

moura14rpO tricampeão nacional de ralis brilhou no "WRC Fafe Rally Sprint" vencendo as três mangas entre os pilotos nacionais. A excelente exibição de Ricardo Moura poderá ser um incentivo para o Vodafone Rally de Portugal, onde a primeira etapa pontua para o Campeonato de Portugal de Ralis. A Super Especial de Lisboa e os seis troços cronometrados de 6ª feira, com duas passagens por Silves, Ourique e Almodôvar serão um importante e duro desafio para as aspirações dos pilotos ARC Sport.

Com o Skoda Fabia S 2000 preparado nas oficinas de Aguiar da Beira, Ricardo Moura e António Costa estão prontos para enfrentar as dificuldades que se avizinham.

"Este é um rali em que gostava de repetir as exibições de anos anteriores, mas desta vez materializar em resultados a rapidez já demonstrada nos troços do sul do país. O WRC Fafe Rally Sprint foi um bom aperitivo para a prova, conseguindo provar mais uma vez, a rapidez e consistência que já conseguimos obter nos troços da região de Fafe, mas que infelizmente, na primeira prova do ano não conseguimos concretizar devido à quebra azarada do cárter do Skoda. Esperamos sinceramente que o Vodafone Rally de Portugal abra um novo ciclo no Campeonato Nacional de Ralis deste ano", afirmou Ricardo Moura.

Adruzilo Lopes e Vasco Ferreira ocupam o 2º lugar absoluto no Campeonato de Portugal de Ralis depois de disputadas as duas primeiras provas do calendário de 2014. O líder incontestado do Agrupamento de Produção pretende realizar um Vodafone Rally de Portugal inteligente com o Subaru Impreza R4.

"Vamos tentar fazer o melhor possível, mas desta vez com um espírito um pouco diferente. É uma prova muito desgastante para as mecânicas e nós temos de fazer este rali com algumas contenções. Vamos ensaiar uma gestão inteligente ao longo da prova, pois o nosso principal objectivo é terminar, tentando obter o maior número de pontos para as contas do campeonato. Foi em 2009 a última vez que participei no Rali de Portugal, precisamente na estreia deste Subaru Impreza", afirma, confiante, Adruzilo Lopes

Para a ARC Sport este é sem dúvida alguma um desafio de grande importância. A coesa equipa de Aguiar da Beira volta a estar absolutamente confiante na prestação dos seus pilotos.

"Este é um traçado feito para os carros do WRC, e por isso será uma etapa muito dura e com muitos quilómetros, que confere mais dificuldades para os concorrentes nacionais. Como é nosso timbre, vamos trabalhar com afinco e dedicação, para que aconteçam os melhores resultados para os pilotos da ARC Sport, que no WRC Fafe Rally Sprint assinaram excelentes exibições", declarou Augusto Ramiro.

gago14rpAinda que inseridos no pelotão do Mundial de Ralis, Diogo Gago e Jorge Carvalho arrancaram para o Rally de Portugal em grande estilo, conquistando a vitória na Super Especial de abertura em Lisboa, onde se cotaram como os mais rápidos na classe RC4, deixando a concorrência mundialista a mais de quatro segundos.

"A prova começou bastante bem para nós, pois mesmo sem corrermos riscos na Super Especial de abertura do Rally de Portugal, colocámos o nosso Citroen C2 R2 entre os cinco primeiros das rodas motrizes do Mundial, onde a concorrência está bem melhor apetrechada do que nós, assumindo-nos ainda como os mais rápidos na RC4", começou por contar o piloto de São Brás de Alportel.
A dupla que conta com os apoios de Hotel Pedras Rubras, Pedro Pinto Automóveis, Marisco Galvão, Pirelli, QF e agora também com o apoio do Municipio de São Brás de Alportel, partiu para a etapa de sexta com grandes expectativas, mas um problema mecânico viria a terminar de forma prematura com a sua prova.

"Partimos para o primeiro troço com grande expectativa e muito motivados pelo excelente resultado da véspera, onde havíamos conseguido bater uma concorrência bastante melhor equipada do que nós. No entanto, a nossa prova terminaria logo na fase inicial do primeiro troço, depois de uma transmissão ceder no nosso Citroen C2 R2. Foi um verdadeiro balde de água fria para nós, depois de termos conseguido um resultado tão bom como o da véspera e ainda para mais na prova onde corria bem perto de casa", contou ainda Diogo Gago.

Apesar do tremendo azar, a dupla Diogo Gago/Jorge Carvalho voltou a mostrar a sua competitividade, batendo a concorrência do Mundial de Ralis que até contava com maior experiência na prova.

barros14rpJoão Barros foi um dos pilotos mais aplaudidos no espectacular "aperitivo" do Rali de Portugal. Mais de 100.000 pessoas estiveram numa prova onde o piloto do Ford Fiesta R5 diz ter aprendido com os melhores

Poucos momentos foram tão significativos na (ainda) curta carreira de João Barros nos ralis. O tetracampeão nacional de karting e campeão do CPR2 pôde experimentar as emoções do WRC Fafe Rally Sprint, na região conhecida como a catedral dos ralis em Portugal e ao lado de alguns dos melhores pilotos do mundo. João Barros foi o piloto nacional que mais evoluiu os seus tempos ao longo das três passagens – retirou nada menos de seis segundos nos 6,3 km da especial - e conseguiu ser o segundo melhor português na grande final: "Esta paixão e esta moldura humana do Fafe Rally Sprint marcam qualquer ser humano", comentou no final. "Foi ao mesmo tempo uma grande emoção e uma grande aprendizagem para mim. Pude finalmente comparar o meu andamento em terra com o dos adversários do CNR, algo que não tinha podido fazer no Serras de Fafe. E o balanço é muito positivo pois estou ao nível de pilotos de grande valor, com muitos anos de experiências nestes troços e nesta modalidade. Melhorei imenso não só os meus tempos mas também a afinação do carro, que no início não era a ideal. E, sobretudo, evoluí muito só ao observar os pilotos do Mundial. Ver, por exemplo, as trajetórias e o estilo de pilotagem do Ogier fez-me perceber o que é necessário para explorar estes carros modernos da forma mais eficaz. E com tão poucas épocas nos ralis, é este espírito de aprendizagem e humildade que eu tenho de ter para chegar aos meus objetivos".

João Barros também fez questão de destacar "o imenso apoio que senti das pessoas ao longo da prova, quer no troço quer na assistência e até pelas redes sociais. Nos últimos dias devo ter recebido várias centenas de pedidos e mensagens no Facebook. É muito reconfortante receber este carinho porque realmente dou muito de mim próprio a este desporto, ao qual não me posso dedicar a cem por cento", revelou.

Agora, a Fibromade Racing Team enfrenta novo desafio com a estreia de João Barros numa prova do WRC, o Vodafone Rali de Portugal. "Só esta segunda-feira vou testar o Fiesta com os pneus do Mundial, que são diferentes dos do Nacional e que vão obrigar a um novo set-up. Mas quero ganhar o rali entre os pilotos do CNR, sabendo que é uma prova muito mais dura do que o que estamos habituados, quer pela extensão dos troços quer pela gestão que é preciso fazer. Também aqui teremos um desafio e uma aprendizagem enormes", antevê João Barros.