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CPR

ruiloba24venA edição 2024 do Rali Vinho Madeira foi desportivamente um dos mais interessantes de seguir dos últimos anos, com emoção até mesmo ao derradeiro troço, quer na luta pela vitória à geral, quer na luta pela vitória entre os concorrentes do CPR.

No que à geral diz respeito, Diego Ruiloba, recente vencedor do Rally de Lisboa e da Taça de Portugal de Ralis, veio à Madeira demonstrar o seu enorme valor, obtendo uma vitória merecidíssima. Depois de ter sido batido no Campedelli no primeiro dia, até ao incidente do italiano que o deixou fora de prova, Ruiloba conseguir manter na liderança desde a 4ª especial até final.

Porém, no segundo dia teve que contar com a fortíssima oposição de Alexandre Camacho, que voltou a mostrar-se a grande nível nesta prova, logo na estreia do Toyota Yaris Rally2. Não fosse um primeiro dia de entrosamento com o carro, e certamente que Camacho poderia continuar a fazer história no Vinho Madeira. Recuperou de 15s para 1,3s sobre Ruiloba, mesmo não tendo vencido qualquer troço na prova, mas fez uma grande prova e mostrou também a competitividade do Yaris.

Atrás destes dois pilotos, travou-se uma enorme luta pelo primeiro lugar nas contas do Campeonato de Portugal de Ralis. Armindo Araújo esteve imbatível no primeiro dia, onde venceu todos os troços para o CPR, mas ao longo do segundo dia José Pedro Fontes lançou-se ao ataque e recuperou praticamente dos 15s de diferença para Armindo Araújo para apenas 1,3s à entrada do derradeiro troço. A emoção estava ao rubro!!!

 BANNER468X60Com tudo por decidir, Armindo Araújo deu todo no derradeiro troço, e quando esperava pela chegada de José Pedro Fontes, teve a notícia que o piloto da Citroen, que apesar de já vir perder tempo na fase inicial do troço, tinha acabado por sair de estrada, o que resultou na sua inglória desistência.

 

Apesar de tudo foi uma grande prova dos dois pilotos, com Armindo Araújo a ter múltiplas razões para festejar, pois não só ganha o rali à geral no CPR, como ainda passa a liderança desta competição a duas provas do fim, sem que os seus mais diretos adversários tivessem pontuado.

No quarto lugar ficou Miguel Nunes, que teve um rali abaixo do esperado, pois queria lutar pela vitória à geral, mas com o resultado obtido, quarto lugar e primeiro entre os concorrentes do Campeonato da Madeira, passa também a liderar esta competição que está a duas provas do fim.

No quinto lugar final, Ricardo Teodósio passou um pouco ao lado deste rali em termos de performance, mas o resultado acabou por ser bem melhor que a exibição. O algarvio ficou no segundo lugar das contas do CPR, o que na realidade nunca esteve em perspetiva ao longo da prova, mas com a desistência de Fontes, tal acabou por acontecer, fazendo o melhor resultado da temporada.

No terceiro lugar do CPR ficou Ernesto Cunha, que mesmo ficando a mais de 4,47s de Armindo Araújo, acaba por fazer uma excelente operação em termos de resultado no CPR. Porém, o mais importante talvez tenha sido os muitos quilómetros que fez com o Skoda em asfalto, que serão úteis para o restantes campeonato.

 

Já com mais de 8m20s de atraso para o vencedor, Paulo Caldeira retira desta prova um quarto lugar em termos de CPR, com o seu Skoda, acabando por ficar na frente de um dos pilotos deste rali: Hugo Lopes.

Depois das incidências e Castelo Branco, Hugo Lopes voltou a mostrar a sua forma, conquistando com esrte 5º lugar no CPR outras tantas vitórias. Venceu categoricamente entre os concorrentes das duas rodas motrizes, onde bateu Gonçalo Henriques (com a borrachas da Kumho o piloto do Poiares não pode fazer mais), venceu também entre os concorrentes da Peugeot Rally Cup Iberia e da Peugeot Rally Cup Portugal. Melhor era impossível!!!

A edição 2024 do Rali Vinho Madeira volta a não ser perfeita do ponto de vista das incidências. Não só o triste episódio proporcionado pelo colégio de comissários, com posições (apesar de algumas delas acertadas) foram verdadeiramente inenarráveis quanto ao timming e quanto às argumentações.

A verdade é que o Rali Vinho Madeira voltou a ter problemas de segurança (depois do que se passou há dois ano) devido ao acidente de Américo Gouveia no Porsche, que infelizmente acabou por envolver espetadores mal posicionados.

Porém, desportivamente foi um grande rali com muito adeptos a acompanhar na estrada a prova, com grande envolvência dos orgãos de comunicação local (incluíndo da própria organização).

VENCEDORES DE TROÇOS
Diego Ruiloba (5)
Simone Campedelli (7)

José Pedro Fontes (1)
João Silva (2)

COMANDES SUCESSIVOS
Simone Campedelli (PEC 1 A 4)

Diego Ruiloba (PEC 5 a 15)

VENCEDORES DE TROÇOS (CPR)
Armindo Araújo (9)
José Pedro Fontes (6)

COMANDES SUCESSIVOS (CPR)
Armindo Araújo (PEC 1 A 15)

CLASSIFICAÇÃO FINAL CPR
madeirarali04

 

 

 

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ruilobama24Um excesso de Simone Campedelli no decorrer da quarta especial de classificação, que o levou a sair de estrada e a partir uma jante (furando também), acabou por ser o momento decisivo da primeira etapa do Rali Vinho Madeira. Diego Ruiloba, que andou sempre pelos lugares do pódio, ficou com o primeiro lugar sendo o líder do rali no final do primeiro.

Depois de despiste, mesmo tendo Campedelli concluído o troço, ao fazer o percurso de ligação, após a segunda secção para o parque de assistência, com uma roda não em conformidade com os regulamentos (rodou sobre a jante), o piloto foi considerado como desistente.

Como essa decisão só saiu no final da etapa, o piloto italiano ainda fez os três troços da 3ª secção, mas esses tempos viriam a ser anulados, pelo que uma aparente liderança destacada no final do dia passou para uma desistência.

Apesar de um início cauteloso, Diego Ruiloba logo na terceira especial conseguiu subir ao segundo lugar, que passaria assim a primeiro da geral logo no início da 3ª secção, comprovando a sua rapidez nesta prova.

Atrás de si está o líder entre os concorrentes do Campeonato de Portugal de Ralis, que provavelmente está a fazer o seu melhor Vinho Madeira de sempre. Armindo Araújo andou sempre entre os três primeiros do rali à geral, liderando entre os concorrentes do CPR e, melhor ainda, venceu em todas as especiais para o CPR, o que diz bem do domínio que o piloto exerceu.

Atrás de si, a apenas 4,5s, está Alexandre Camacho, que na estreia do Yaris Rally2, está a fazer uma prova muito boa, revelando uma excelente adaptação ao novo carro, sendo o melhor madeirense em prova neste momento e, quem sabe, poderá ainda subir mais na classificação no derradeiro dia.

Miguel Nunes é para já o melhor madeirense para o Campeonato da Madeira de Ralis, relevando que a afinação do seu Skoda não foi a melhor. O piloto ainda ambiciona lutar pelo lugar de melhor madeirense, embora nas contas do regional tenha uma vantagem de 1m15s para Miguel Caires.

Revelando que não teve o ritmo certo neste primeiro dia, José Pedro Fontes é o quinto da geral e segundo entre os concorrentes do CPR. Armindo Araújo está a pouco mais de 10s, pelo que o segundo dia pode ser bem interessante de seguir nas contas do CPR, tanto mais que Kris Meeke não já não hipóteses de pontuar e o campeonato poderá vir relançada a duas provas do fim.

Fora destas lutas, Ricardo Teodósio continua a ter as suas tradicionais dificuldades na Madeira. No final do primeiro dia está em terceiro do CPR e sexto da geral, sem grandes hipóteses, em circunstância normais, de alcançar os pilotos que estão à sua frente.

Num dia particularmente complicado, em termos de saídas de estrada, destaque para um despiste de Kris Meeke e de João Silva, qualquer deles a continuar a prova, com o madeirense a perder mais de 8 minutos, depois de ter demonstrado que pdoeria andar nos lugares do pódio!!!

Nas duas rodas motrizes, à geral para o CPR, Hugo Lopes lidera destacado com mais de 48s de vantagem sobre Gonçalo Henriques, que apesar da desvantagem de usar pneus Kumho, está a fazer tamném uma excelente prova, já que Anton Kurzan, que é terceiro, está 48s atrás de si.

Hugo Lopes tem ainda motivos para se sentir feliz com o seu desempenho, já que lidera também no final do primeiro dia do Vinho Madeira, os Troféu Peugeot (português e ibérico).

VENCEDORES DE TROÇOS
Diego Ruiloba (4)
Simone Campedelli (3)

COMANDES SUCESSIVOS
Simone Campedelli (PEC 1 A 4)
Diego Ruiloba (PEC 5 a 7)

VENCEDORES DE TROÇOS (CPR)
Armindo Araújo (7)

COMANDES SUCESSIVOS (CPR)
Armindo Araújo (PEC 1 A 7)

CLASSIFICAÇÃO FINAL 1ªETAPA

soltasma1Ainda mal o rali começou e já existe uma baixa de peso. Kris Meeke, líder do Campeonato de Portugal de Ralis e um dos favoritos à vitória neste rali, teve que parar na Super-Especial devido ao aquecimento do carro (originado pelo escape) que quase pegou fogo na traseira e inundou o habitáculo de fumo. Meeke ainda viria a retomar a super-especial, mas nem sequer parou na tomada de tempo. Para já os 10 minutos de penalização só lhe permitiu sonhar com alguma recuperação no CPR de modo a limitar perdas em termos de pontuação.

Quem também foi azarado na Super-Especial foi Nuno Caetano. Ao volante do Ford Fiesta Rally3, o piloto bateu com o pneu num passeio, à entrada da rotunda inicial, e também ele não concluiu a super-especial.

Na liderança da prova está Simone Campedelli, outra dos candidatos à vitória na prova. O Italiano já tinha sido o segundo mais rápido no Qualifying, atrás de Diego Ruiloba, mas na Super-especial foi o mais rápido e assim assume a liderança do rali.

Para já o melhor português foi Armindo Araújo, que surge a 0,6s de Campedelli, no segundo lugar, mas tem o mesmo tempo de José Pedro Fontes que tinha sido mandado parar na Super-Especial. Porém, administrativamente foi-lhe atríbuido o mesmo tempo de Armindo Araújo.

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Entre os madeirenses, Miguel Nunes foi o mais rápido, estando no 5º lugar da geral, enquanto o Toyota Yaris GR Rally2, em estreia nas mãos de Alexandre Camacho, não tem convencido muito, já que na Super-especial, um pouco a exemplo do já tinha acontecido no Qualifying, perdeu mais de 3 segundos para Campedelli.

Como sempre acontece, muita gente a acompanhar na Super-Especial os primeiros quilómetros do rali. Embora o desenho da super-especial se repita de anos anteriores, a verdade é que o entusiasmo é muito grande e o ambiente em torno do rali é, como sempre, espetacular.