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ralidagaualogo24A edição de 2024 do Rali da Água Transibérico Eurocidade Chaves-Verín apresenta várias novidades. A começar, na véspera, dia 12 (quinta-feira), com uma sessão de autógrafos e exposição de viaturas, junto ao Posto de Turismo do Alto Tâmega, em Chaves. Uma oportunidade de conviver, de perto, com os pilotos da prova.

Numa clara demonstração da força do único projeto de internacionalização de um rali no panorama do automobilismo português, o Rali da Água tem, este ano, o seu arranque na cidade galega de Verín, no dia 13 (sexta-feira), e contempla três percursos classificativos em território espanhol.

Já no sábado, dia 14, pilotos e máquinas enfrentam os setores seletivos por terras de Chaves, terminando o Rali com uma Power Stage, logo seguido de uma City Stage, ao final da tarde.

Não vão faltar bons motivos para cativar a presença do público, especialmente o mais jovem, que terá também no dia 14, após a entrega de prémios, a possibilidade de participar num "sunset", junto ao Centro Coordenador de Transportes.

O público assistirá a bons espetáculos, em total segurança, sendo que, para obter mais informações, poderá consultar, em breve, o Guia da Prova, na página oficial do CAMI Motorsport (www.cami.pt) e nas suas redes sociais.

Preparar já a edição de 2025

Mas se a edição de 2024, apresentada, este domingo, em Verín – cerimónia que contou com as presenças do Alcalde de Verín, Gerardo Seoane, do presidente da Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz, do presidente da Escuderia de Ourense, Jano Fraga, e do presidente do CAMI Motorsport, Nuno Loureiro – já é conhecida, a internacionalização da prova vai continuar em 2025.

CAMI Motorsport e Escuderia de Ourense estão a trabalhar, em conjunto, para que a edição de 2025 integre, mais uma vez, o calendário oficial do Campeonato Portugal de Ralis (CPR) e também, pela primeira vez, o Super Campeonato de Espanha de Ralis. Um verdadeiro projeto transibérico de ralis, que se espera tenha o apoio da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) e da Real Federação Espanhola de Automobilismo (RFEDA).

O Rali da Água Transibérico Eurocidade Chaves-Verín é organizado pelo CAMI Motorsport e conta com o importante apoio dos municípios de Chaves e Verín, bem como da Escuderia de Ourense e da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK).

constalicaA prova organizada pelo Gondomar Automóvel Sport e promovida pela Promolafões vai para a estrada nos dias 31 de agosto e 1 de setembro, com a legítima ambição de ascender ao Campeonato de Portugal de Ralis (CPR).

A 11.ª edição do Constálica Rallye Vouzela e Viseu foi apresentada com pompa e circunstância no Solar do Vinho do Dão, em que, ao longo dos últimos 10 anos, o selo da inovação esteve sempre presente e, em 2024, não foge à regra.


A partir das estradas de asfalto da região do Interior Centro, palco de tantas batalhas épicas e que tem no Constálica Rallye Vouzela Viseu uma das melhores provas de competição a nível nacional, a estrutura organizativa e os seus parceiros reconhecem esse desiderato e eleva a fasquia. Ascender ao Campeonato de Portugal de Ralis, escalão primodivisionário da modalidade em território nacional.

Sérgio Matos, da Constálica, não tem dúvidas de que a prova tem todas as condições para almejar a tão desejada subida ao patamar superior do calendário nacional de ralis, até porque já provámos, ao longo dos anos anteriores, que estamos à frente em todos os domínios».
Em jeito de ultimato, o CEO da Constálica e aliado à prova desde a primeira edição, que o futuro só a Deus pertence, afirmando que «é urgente que haja uma triagem no final de cada ano, promovendo quem realmente trabalha no sentido de merecer estar entre os melhores, e relegar para lugares secundários quem não fez o trabalho de excelência».

Carlos Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Vouzela, reconhece que o rali «está em crescendo ano após ano, tirando também partido deste novo formato desta super municipalidade que vem permitir que possamos ter mais público, reafirmando os nossos territórios, não só de Vouzela e Viseu, mas também os concelhos vizinhos».

A prova permite, de igual forma, alavancar a nossa economia, local e regional, e é nesse sentido que queremos continuar na senda do rali, uma referência e a super-especial noturna é um evento marcante com muita gente a assistir e a permanecer no nosso concelho», referiu ainda Carlos Oliveira.

Fernando Ruas, presidente da Câmara Municipal de Viseu, destacou «a ligação muito forte com Vouzela e a Constálica e, na sequência das provas anteriores seja um êxito». «Este evento é o contributo de dois municípios e de uma empresa de grande sucesso na região e que podem ajudar a alavancar o território».

«O apoio que temos dado ao Constálica Rallye Vouzela e Viseu é, naturalmente, para termos outro tipo de ambições. Interessa-nos muito a forma como está organizada a prova, mas aspiramos a muito mais, o que não deixa de ser legítimo», confidenciou o autarca viseense.
Raul Almeida, presidente de Turismo do Centro de Portugal, referiu que o Constálica Rallye Vouzela e Viseu «é um evento que acrescenta valor ao território e à economia, trazendo dimensão e notoriedade à nossa região, dinamizando-a e, no fim de semana da prova, as unidades hoteleiras e restauração ficam cheios, fazendo com que a economia tenha um crescimento acentuado». Além disso, a prova dinamiza pessoas, porque na Feira de S. Mateus vem milhares de pessoas para assistir à entrega de prémios, outras tantas para assistir às classificativas, o que também não deixa que essas pessoas sejam turistas».

José Correia, da Promolafões, sustentou que «existe um enorme empenho de parceiros e autarquias para que o Constálica Rallye Vouzela e Viseu continue a trilhar os caminhos do sucesso, organizativo, social e desportivo, pelo que estão reunidas todas as condições para que possamos ser obsequiados com o Campeonato de Portuga de Ralis».

«Vamos para a 11.ª edição de um rali que tem subido paulatinamente ano após ano, com uma dimensão ímpar a nível nacional, em que no ano passado tivemos 67 participantes e que não faz inveja às provas do Portugal de Ralis. Este ano, e a três semanas do evento já temos 40 equipas inscritas, entre elas oito espanholas. Ou seja, é uma prova com enorme apetência e que muito nos orgulha», acrescentou José Correia.

José Lopes, em representação da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), diz que ouviu «com atenção os principais interessados e essa é a principal motivação para qualquer organização e os seus patrocinadores». «Não há dúvida de que este rali já tem um valor completamente diferente daquilo que eu vi há oito ou nove anos, cresceu muito a todos os níveis e não pode ser descurada a motivação para que um dia venha a fazer parte do Campeonato de Portugal de Ralis.
O Constálica Rallye Vouzela e Viseu já vai na 11.ª edição e continua a crescer de forma desnatural e já é apontado para outros voos. O rali reúne todos os condimentos para o sucesso junto de participantes e público, beneficiando dois concelhos importantes com estradas a condizer.

José Lopes sublinhou que «os próprios pilotos se mostram agradados com as especiais, pelo que temos de compreender que, numa cidade como Viseu, do Interior e bastante desenvolvida, que tem no seu território o parque de assistência, o final do rali e, depois, terminar na Feira de S. Mateus, naturalmente que são ingredientes positivos para a prova».

O Constálica Rallye Vouzela e Viseu, pontuável para o Campeonato de Portugal GT de Ralis, Campeonato Promo Ralis, Campeonato Start Centro Ralis, Campeonato Start 2RM Centro Ralis, FPAK Júnior Team, Clio Trophy Portugal e KIA Rally Cup.

O "menu" da prova compreende 297,25 quilómetros, com as equipas a enfrentar 72,4 de classificativas disputadas ao cronómetro, entre sábado (31 de agosto) e domingo (1 de setembro). O primeiro dia privilegia duas passagens por Penoita (8,70 km – 16h13 e 18h19) e Vouzela/Castelo (7,10 km- 16h41 e 18h47) e super-especial noturna de Vouzela (2,60 km – 21h20 e 21h39), seguindo as equipas para o parque fechado, no Parque Urbano de Santiago, em Viseu, com a primeira a entrar às 23h15.

Para o segundo dia serão disputadas também duplas passagens pelas classificativas de Povolide (7,10 km – 11h37 e 14h19) e Santa Eufémia (10,70 km – 12h02 e 14h44). Pelas 15h40, as equipas entram em parque fechado na Feira de S. Mateus, procedendo-se, posteriormente, a entrega de prémios no palco principal do certame.

remalhoLuís Ramalho saiu do Rali Vinho Madeira com o título absoluto de navegadores 2024 depois da vitória e pontuação máxima na sexta prova do calendário do Campeonato de Portugal de Ralis.

Líder da classificação desde o Rali Terras d'Aboboreira, o navegador de Armindo Araújo fechou já as contas a seu favor ao garantir uma margem de 63 pontos quando estão em disputa apenas 56. "Estou obviamente muito satisfeito com a conquista de um novo título absoluto de navegadores, mas o sabor desta conquista seria muito maior se pudesse festeja-lo junto com mais um campeonato do Armindo. Fizemos um excelente Rali Vinho Madeira e isso permitiu que ele seja agora o líder do CPR quando faltam duas provas até ao final da temporada. Vamos lutar por isso para que possamos terminar ambos o ano como vencedores", afirma Luís Ramalho após a conquista do seu quarto título.

Para Armindo Araújo, a confirmação antecipada da conquista do campeonato de navegadores "é um motivo de grande satisfação para toda a equipa e um prémio pelo trabalho que vimos fazendo em conjunto. O Luís Ramalho tem sido uma peça fundamental nos êxitos que conseguimos alcançar e vamos juntos lutar ao máximo para podermos adicionar ao campeonato de navegadores o de pilotos", disse o piloto de Santo Tirso.

rvmsoltas224Foram alguns os pilotos que deram nas vistas na edição 2024 do Rali Vinho Madeira. Um deles foi sem dúvida João Silva. Mesmo tendo perdido a liderança do Campeonato da Madeira de Ralis nesta prova para Miguel Nunes, João Silva venceu troços à geral e quebrou recordes (Rosário). Neste mesmo troço que venceu, conseguiu bater Diego Ruiloba, Alexandre Camacho e Armindo Araújo que estavam a dar tudo. Perspetiva-se aqui um futuro vencedor do Rali Vinho Madeira? Certamente que sim!!!

A complexa regulamentação desportiva, que deve obrigatoriamente ser cumprida por todos os pilotos e equipas, tem situações perfeitamente absurdas. Resultante do despiste de João Silva, alguns destroços do carro ficaram para trás quando o piloto saiu do local, o que levou o mesmo a ser penalizado em tempo e multado em 250 euros por razões de sustentabilidade ambiental!!

Simone Campedelli provou claramente que teria sido o vencedor desta edição do Rali Vinho Madeira. Com um andamento superior a toda a restante caravana, Campedelli comenteu, contudo, um erro, saindo de estrada (na quarta especial) que o levou a furar duas rodas. Tendo terminado o troço, seguiu para o parque de assistência, mas fez uma boa parte do percurso "perseguido" por um comissário, que viu que o piloto italiano rodou sobre uma jante. Tal situação pode levar a uma advertência e no limite à desistência. A penalização surgiu apenas quanto terminou a primeira etapa, tendo o piloto sido dado desistente no final do 4º troço. O piloto arrancou sob protesto para o terceiro dia, dizendo que desistia da prova se não lhe fosse retirado a penalização. Apesar do recurso, que os comissários não atenderam, Campedelli só teve conhecimento da decisão antes de entrar para o derradeiro troço, optando pelo abandono da prova nessa altura pois a mesma não lhe era favorável. Uma imensa trapalhada, protelada no tempo, muito por culpa dos comissários que em bom rigor deveriam ter anunciado a sua decisão definitiva, no limite, no início do terceiro dia. Um caso que manchou a prova, tanto mais que envolveu um dos pilotos convidados pela organização.

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A organização estreou nesta prova um novo sistema de sinalização das zonas perigosas para o público. Apesar do infeliz incidente do Porsche de Américo Gouveia, e só analisando o sistema de placas /cartazes usado pela organização, existem diversas notas a realçar:
- do ponto de vista ambiental esta solução (das placas ou cartazes) devia ser obrigatório para todas as provas, acabando-se com o plástico;
- do ponto de vista visual o rali só sai a ganhar, pois o excesso de plástico prejudicava muitos vezes o trabalho, por exemplo, dos fotógrafos;
- do ponto de vista da organização da prova, este sistema deverá ainda evoluir para se tornar mais evidente as zonas perigosas. A recolha de resíduos no final da prova também fica muito mais simplificada para as organizações;