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gil14Terminou em ouro mais uma edição do prestigiado Sata Rallye Açores para a dupla Gil Antunes e Diogo Correia.

A 4ª ronda do Campeonato Nacional de Ralis, voltou a ter o seu interesse desportivo com emoção até ao último troço.
Gil Antunes e Diogo Correia partiram dispostos a levar o seu Peugeot 208 R2 uma vez mais ao lugar mais alto do pódio, num rali que já se previa bastante interessante de seguir.

A dupla assistida pela Inside Motor começou bem o rali, vencendo as duas primeiras especiais, sendo os segundos na terceira especial, mas que os deixava neste primeiro dia de prova confortáveis na liderança do rali entre os RC4 e duas rodas motrizes.
Na sexta-feira, o ultimo e derradeiro dia de prova do Nacional de Ralis voltaram a entrar a vencer, pensando já em gerir a alguma vantagem que dispunham, e gerir também a mecânica do seu 208 R2 num rali duro, e que ditou muitas desistências.
Ainda assim ao longo das restantes especiais nunca baixaram os braços, e numa prova isenta de erros acabaram por assegurar nova vitória no Campeonato entre os RC4, reforçando ainda mais a liderança deste e contando ainda com mais alguns pontos extra das cinco vitórias nos troços cronometrados.

No que diz respeito ao Nacional de Ralis, terminaram assim em primeiro dos RC4, foram os melhores duas rodas motrizes, melhores R2, salientando-se ainda de forma muito positiva o 5º lugar da geral num rali tipicamente favorável aos 4x4.
No sábado a dupla foi das poucas equipas do Nacional de Ralis a prosseguir em prova, alinhando acima de tudo com vontade de se divertir e desfrutar de troços emblemáticos como são os do Sata Rallye Açores.

Em toda a etapa tudo voltou a correr em pleno com a equipa a aplicar um ritmo tranquilo ao longo das seis especiais, sem pressões quanto a resultados, terminando mais um evento de grande projeção, num dos melhores ralis do ERC.
"Estamos muito satisfeitos com este novo triunfo, que nos permite continuar num bom caminho para sermos Campeões. Sabíamos que seria uma prova exigente com adversários bons, mas da nossa parte voltamos a dar o nosso melhor, a nossa equipa proporcionou-nos um carro fabuloso, e em 4 provas obtivemos já três vitórias, o que nos deixa contentes e satisfeitos por tudo estar a correr em pleno.

Agora é hora de pensar já no Vidreiro, onde contamos testar para preparar da melhor forma a fase de asfalto que se vai iniciar no mês de Junho", salientou o piloto de Sintra.

O Rally Vidreiro, prova do CAMG vai para a estrada a 6 e 7 de Junho e terá palco na região da Marinha Grande.

imotorsata14Depois de um grande resultado no Vodafone Rali de Portugal, seria quase impensável o Peugeot 208 R2 da Inside Motor conseguir subir ainda mais fasquia no Nacional de Ralis, mas o quinto lugar absoluto obtido no Sata Rali Açores veio provar que era mesmo possível.

"O Gil Antunes fez uma prova exemplar no Sata Rali Açores. Atacou logo na fase inicial do rali e colocou-se na frente do Grupo RC4 e melhor duas rodas motrizes, posições que não mais largou durante as 11 classificativas da prova. O Peugeot 208 R2 não deu quaisquer problemas e com o Gil Antunes cada vez mais adaptado à sua condução, temos vindo a ser muito competitivos e a alcançar resultados que orgulham toda a equipa que trabalha na Inside Motor", afirma Joaquim Batalha, responsável técnico da Inside Motor.

Gil Antunes / Diogo Correia voltaram a vencer a Categoria RC4 no Campeonato Nacional de Ralis pela segunda vez consecutiva e terceira na época, e foram claramente os melhores a utilizarem um carro de apenas duas rodas motrizes.

No entender do responsável desportivo da Inside Motor, Vitor Calisto, o momento é de "felicitar o Gil Antunes e o Diogo Correia pela prestação notável, mas também temos que dar os parabéns à Inside Motor que preparou um Peugeot 208 irrepreensível que esteve imune a problemas. Agora vamos preparar já a fase de asfalto no Nacional de Ralis, onde temos que continuar a ser muito competitivos e concentrados nos nosso objetivos, que passam sempre por conquistar vitórias".

barrospressacoresAlém de ser um dos ralis emblemáticos do Campeonato da Europa, o SATA Rallye dos Açores proporciona sempre algumas das imagens mais espectaculares da modalidade. João Barros pôde este ano disputar uma prova onde nunca tinha estado na sua (ainda curta) carreira nos ralis, demonstrando uma rapidez promissora para um estreante absoluto nos famosos e difíceis troços de terra açorianos.

Obrigado a trocar a bomba de gasolina do Ford Fiesta R5 logo no primeiro dia – depois de já ter feito um brilharete na Super Especial "Grupo Marques", sendo o sexto mais rápido da geral -, João Barros partiu para o segundo dia com uma penalização de 40 segundos devido ao tempo gasto nessa operação. Quando estava cada vez mais rápido nas traiçoeiras especiais dos Açores, o campeão do CPR2 sofreu um toque numa pedra durante a classificativa na Lagoa das Sete Cidades, tendo de desistir com a suspensão partida. Regressado na etapa seguinte em Rally 2, João Barros concentrou-se em aprender ao máximo mas mesmo assim esteve sempre entre os 10 mais rápidos de cada troço.

"Aquele erro na sexta especial retirou-nos da luta pelos primeiros lugares do Nacional", referiu João Barros. "Pude confirmar que este é um rali belíssimo e sinto que aprendi imenso numa prova que não é fácil para quem não conhece. Fizemos questão de regressar em Rally 2 para podermos acumular experiência e conhecimento destes troços, algo que nos poderá ser importante no futuro. Sinto que a estreia nos Açores foi proveitosa e eu próprio estou um piloto cada vez mais completo", concluiu.

 

pauloneto-acores2Apesar das contrariedades que teve de enfrentar no Sata Rali Açores, a verdade é que Paulo Neto / Vitor Hugo conseguiram cumprir os seus objetivos, isto é, depois desta prova mantiveram-se na liderança do Grupo RC3.

"Dificilmente poderia imaginar que fosse um prova tão atribulada. Logo na fase inicial da prova tivemos um problema de caixa de velocidades. Ficamos sem a segunda velocidade e pensamos mesmo que a prova estaria terminada para nós", refere Paulo Neto, que explica que "depois de avaliada a situação decidimos, juntamente com a equipa técnica da RF Competições, que iriamos continuar até a caixa de velocidades aguentar, utilizando apenas entre a 3ª e 6ª velocidades. Acabou por ser uma opção correta, pois mesmo sem poder lutar de igual para igual contra os nossos adversários, conseguimos terminar e pontuar no Nacional de Ralis, nomeadamente sermos segundo classificados no Grupo RC3".

Mas os azares não ficaram por aqui. Já no segundo dia de competição, na especial das Sete Cidades, "demos um toque e o carro tombou para um dos lados. Tivemos que sair do mesmo e procurar ajuda para colocarmos de novo o carro com as rodas no chão para podermos prosseguir, até porque não houve grandes danos na carroçaria. Logo a seguir detetamos que tínhamos um furo num pneu que nos obrigou a nova paragem e a perder ainda mais tempo. Felizmente que conseguimos continuar em prova e terminar o rali no 11º lugar, entre os 17 concorrentes do Nacional de Ralis que estiveram presentes nesta prova".

Para além do número de partida muito alto, que levou Paulo Neto a protestar essa situação, o piloto lamenta a decisão dos Comissários do Sata Rali Açores que obrigaram os pilotos que apenas faziam a prova do Nacional de Ralis a partir para a estrada nos últimos lugares no primeiro dia de rali. "Apesar de a situação ter sido reposta no segundo dia, a verdade é que fomos surpreendidos, mesmo no início da prova, com a nossa ordem de partida. Não se compreende essa decisão que me prejudicou não só a mim mas também a outros pilotos. São situações como esta que colocam em causa o enorme esforço que fazemos para continuar a disputar ralis".

Agora a Paulo Neto Sport e a RF Competições preparam-se para disputar a quinta prova do Nacional de Ralis, o Rali Vidreiro, que estará na estrada no início de junho, naquele que é o regresso definitivo desta competição aos pisos de asfalto.

arac14As sortes e azares, que acompanham sempre o desporto automóvel, marcaram mais uma estreia de Ricardo Moura. Depois do êxito do ano passado com o Skoda Fabia S2000, o piloto açoriano não teve o mesmo sucesso na edição deste ano. Logo na 4ª especial, depois de um toque numa pedra, um braço da suspensão do Fiesta ditava o abandono e estragava as contas para o nacional de ralis. Ao abrigo do "Rali 2", Ricardo Moura e Sancho Eiró regressaram na última etapa e tiraram conclusões positivas em relação ao comportamento do novo carro.

"Começámos mal, desistindo prematuramente, quando lutava pelo pódio. Regressámos no último dia, porque público, equipa, organizadores e patrocinadores mereciam ter a oportunidade de ver o Fiesta nos troços açorianos. Quando estava em aberto a luta pela vitória no rali, conseguimos vencer classificativas, e isso deixou-nos muito animados. Temos pouco conhecimento do carro, e as alterações feitas para a tarde não trouxeram os efeitos desejados. Acabou por ser um dia positivo para evoluir o Fiesta R5 e participar nesta grande festa do automobilismo açoriano", disse Ricardo Moura.

Para esta prova do nacional de ralis, que contou apenas com os dois primeiros dias para distribuir pontos para o campeonato, Adruzilo Lopes esteve imparável. Acompanhado por Tiago Azevedo, o piloto de Vizela deu cartas, chegando inclusivamente a comandar a prova em termos nacionais quase até final. Adruzilo Lopes só entregou o comando no penúltimo toco, terminando no 2º lugar absoluto do campeonato, voltando a vencer o Agrupamento de Produção. Um rali verdadeiramente magistral.

"Depois de ter estado sólido na liderança, acabámos em 2º do campeonato. Foi muito importante ter cá vindo, pois conseguimos alcançar na totalidade os nossos objectivos. Mais uma vez o Subaru mostrou-se impecável, o que demonstrou um excelente trabalho da equipa ARC Sport. Para além de ter participado neste magnífico rali, a prova de terra que mais gosto, foi gratificante percorrer troços emblemáticos de São Miguel, com paisagens de sonho. Só posso estar satisfeito com esta presença e com o resultado alcançado", afirmou Adruzilo Lopes.

Para a ARC Sport, esta prova só não foi totalmente conseguida, devido ao abandono de Ricardo Moura. Ficaram no entanto excelentes indicadores, em relação às potencialidades do Ford Fiesta R5 e uma brilhante colheita de pontos para Adruzilo Lopes.

"Foi pena o azar do Ricardo logo no primeiro troço do segundo dia. No entanto, depois do regresso em Rali 2, conseguimos retirar boas conclusões em relação às potencialidades do Fiesta R5, um carro que lhe poderá vir a dar muitas alegrias. O Adruzilo fez uma prova impecável, provou a eficácia de piloto e máquina, conquistando importantes pontos para o campeonato", declarou Augusto Ramiro, responsável pela ARC Sport.