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armindoTerminou, no final da primeira etapa do Rali de Portugal, a prova pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis, onde o maior destaque foi o reduzidíssimo número de participantes e para a vitória, com estrelinha de campeão, de Armindo Araújo.

O primeiro líder do rali foi Kris Meeke, que dominou como quis a primeira seção do rali, impondo-se de tal forma, que em apenas três troços, já tinha mais de um minuto de vantagem para todos os seus adversários.

Porém, logo no início da segunda secção, a suspensão cedeu, levando ao abandono de Kris Meeke, pelo que a enorme animação que se passava atrás de si - com Miguel Correia e Armindo Araújo, com andamentos muitos semelhantes, a terminarem os primeiros três troços com apenas 0,6s de diferença – passava a ser também a luta pela vitória nesta prova.

Miguel Correia atacou muito forte no início da segunda secção e em apenas dois troços, ganhou mais de 15 segundos, porém, logo no troço seguinte fura a 10 Kms do final a especial, permitindo que Armindo Araújo (também ele com alguns problemas nos pneus) passasse para a liderança com mais de 20s de diferença.

A partir desse momento e com mais duas especiais para realizar, Miguel Correia tudo fez para vencer a Power Stage (em Mortágua), mas o tempo recuperado para Armindo Araújo (7s) foi manifestamente insuficiente para chegar à vitória.

Armindo Araújo acaba assim por ter um pouco a sorte pelo seu lado (que lhe faltou em anos anteriores), mas também nunca esteve fora da luta pela vitória e estava em posição de beneficiar do furo do seu adversário para ficar com o primeiro lugar e regressar às vitórias no CPR.

Bernardo Sousa esteve muito bem nesta prova, mas um pouco ainda abaixo dos seus dois adversários. Conseguiu obter um terceiro lugar, que lhe garante um pódio importante, mas ainda falta algo mais para poder encarar vitórias nesta temporada.

Muito bem, talvez mesmo a melhor exibição de sempre, esteve Pedro Almeida, conseguiu andar sempre entre os primeiros cinco do CPR e regularmente na frente de José Pedro Fontes. O 4º lugar a 1m04s do vencedor demonstra a boa prestação que o piloto teve nesta prova.

Lucas Simões, em fase ainda de aprendizagem, termina no 5º lugar depois de uma prestação segura, ficando na frente de José Pedro Fontes, que em Mortágua esteve mesmo à beira de desistência, quando o seu Citroen, ficou parado em pleno troço por mais de 10 minutos. Felizmente para Fontes a fase de terra terminou!!!

Para além de Meeke, refira-se ainda que também Ricardo Teodósio ficou pelo caminho, a meio do dia, com problemas na suspensão do Hyundai, depois de um primeira fase muita cautelosa em que nunca esteve na luta pelo pódio.

VENCEDORES DE TROÇOS
Kris Meeke (3), Miguel Correia (4), Armindo Araújo (1)

COMANDANTES SUCESSIVOS
Kris Meeke (Pec 1 a 3); Miguel Correia (Pec 4 e 5), Armindo Araújo (Pec 6 a 8)

CLASSIFICAÇÃO FINAL

 

bulaciaO Rali Terras D'Aboboreira terminou com uma vitória categórica de Bruno Bulacia e Axel Coronado (CSM Automoció), dupla de pilotos que, desde o arranque da época, têm demonstrado grande rapidez que agora se materializou em triunfo, tendo a dupla terminado este rali com mais de 54 segundos de vantagem face aos segundos classificados Ricardo Costa e Rui Vilaça (Macedo & Macedo GTW Racing).

Dani Berdomás chegou ao Marão motivado pela vitória no rali anterior, e mostrou ser o único capaz de desafiar o andamento do piloto colombiano, ocupando a segunda posição no final do primeiro dia de prova, a apenas um segundo de diferença. Contudo, na primeira especial da manhã de sábado perdeu mais de 7 segundos, num momento em que o terceiro classificado, Ricardo Costa, estava já a mais de 25 segundos de diferença do líder.

E se Berdomás parecia ser o único com argumentos para acompanhar Bulacia, logo na especial seguinte se percebeu que a história deste rali poderia estar já a definir-se, quando o piloto da Corunha partiu um triângulo de suspensão após um excesso que o levou a sair de estrada ditando a sua desistência. Daí até ao final, Bulacia venceu em cinco, das seis especiais que restavam disputar e a vantagem no final do rali superior a 54 segundos era sinónimo da sua categórica demonstração de superioridade na terra batida da Aboboreira.

Alberto Monarri teve um rali isento de incidentes e pautado pela regularidade. Conseguiu ser o segundo mais rápido em duas das especiais e o terceiro posto final foi o justo prémio pela sua prestação.

Sergi Francoli (CSM Automoció) teve um mau começo, e não resolveu os seus problemas para a manhã de sábado, pois só na última secção da prova foi capaz de rodar próximo do grupo da frente, tendo inclusive vencido a penúltima especial do rali. O sexto lugar final soube a pouco para Francoli que terminou atrás de Pedro Lago Vieira que obteve aqui o seu melhor resultado da época na quinta posição da geral, num rali em que o seu melhor resultado foi um quarto tempo na geral.

Miguel Campos partiu condicionado por dois resultados que não revelavam consistência com o final de época de 2022 onde foi um dos pilotos que lutavam pelo título, e durante este rali também nunca se aproximou dos tempos dos mais rápidos contentando-se com o quarto lugar final.

Com a contabilização dos resultados do Rali Terras D'Aboboreira, Bruno Bulacia é o novo líder da classificação da Toyota Gazoo Racing Iberian Cup com dois pontos de vantagem sobre Sergi Francoli e Ricardo Costa, ambos com 52 pontos, com a vantagem do desempate a pender para o piloto espanhol dado ter já uma vitória esta época.

Num rali difícil, o Toyota Yaris mostrou-se perfeitamente apto para enfrentar o desafio - Bulacia terminou na 12ª posição da classificação geral absoluta, e foi o melhor dos carros que não pertenciam à classe Rally 2 a surgir na tabela, mais uma vez uma clara indicação que as evoluções técnicas introduzidas para esta época o tornaram numa ainda melhor opção competitiva para os ralis.

Em termos de calendário para 2023, surge uma alteração justificada pelo risco elevado de incêndios em Espanha, forçando o adiamento do Rally Pozoblanco para meados de Novembro. Assim, a próxima prova da TGRIC será o Rally de Lisboa agendado para os dias 24 e 25 de Junho, assinalando a chegada dos pisos de asfalto.

bulaciaSe houvesse o prémio de "piloto do rali" muito provavelmente ele teria que ser atribuído a Alejandro Cachón ou a Marco Bulacia. Ambos jovens e rápidos, quer o espanhol, quer o boliviano, fizeram provas de "encher o olho" a qualquer adepto de ralis, com passagens sempre muito rápidas e espetaculares pelos troços do rali, obrigando a certo momento que Meeke tivesse que puxar pelos seus galões. Talvez, no final, o prémio ficasse para Bulacia, já que lutou pela vitória com um "desatualizado" Skoda Fabia R5. Deste tipo de pilotos, venham muitos para o Campeonato de Portugal de Ralis.

Já que estamos a falar de Bulacia, e de grandes prestações, é conveniente não esquecer a performance do mano Bruno. Com um Toyota Yaris GR de Troféu, um carro muito próximo de série, terminou no 12º lugar da geral o Rali Terras d´Aboboreira!!! Uma prestação de grande nível que não dependeu de desistências à sua frente para subir lugares na classificação.

Sergi Pérez Benitez é outro nome que sai com grande destaque deste rali. O jovem de 18 anos esteve uma boa parte da prova em primeiro na Peugeot Rally Cup Ibérica. No derradeiro troço, com 23,8s de vantagem acabou por desistir devido a um problema com o seu carro. Mas a sua prestação não passou ao lado daqueles que estiveram mais atentos.

Após mais de 30 provas com a DomingosSport, que neste rali "só" tinha 10 carros para a assistir, Adruzilo Lopes conheceu o sabor da desistência. Falta de pressão de óleo no Lancer Evo X ditou a desistência do decano piloto, que continua a dar cartas na Promo.

 

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