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CPR

ruiloba24venO emblemático Rali Vinho da Madeira passará a ser conhecido como Rali da Madeira a partir da edição de 2025, marcando uma nova fase para a prova de ralis mais antiga de Portugal, sempre organizada pelo mesmo clube. A alteração de nome, bem como outras novidades, visam impulsionar o evento a novos patamares, reforçando o seu prestígio internacional e o seu impacto na economia regional e na promoção turística da Madeira.

A principal razão para a mudança de nome prende-se com a necessidade de adaptar-se às restrições e proibições de publicidade a bebidas alcoólicas no desporto automóvel, uma tendência global que visa promover um ambiente mais seguro e responsável. Ao desassociar-se da referência ao "Vinho", o Rali da Madeira alinha-se com as práticas atuais do desporto internacional, protegendo a sua imagem e assegurando a sua continuidade a longo prazo.

A prova, que em 2025 celebrará a sua 66.ª edição, é um motivo de orgulho para a Madeira e para o centenário Club Sports da Madeira, detentor do alvará de organizador. A sua longevidade é um testemunho do carinho e apoio incondicional da população madeirense ao longo de gerações, tornando o Rali da Madeira uma verdadeira festa do automobilismo, que convoca a participação de todos e dinamiza a economia regional.

A edição deste ano do Rali da Madeira, conta com um aumento no valor dos apoios públicos. Com a nova estrutura do Governo Regional, a Secretaria Regional de Economia assumiu a tutela orçamental do Rali da Madeira, reconhecendo o papel da prova como um importante motor de dinamização económica e de promoção turística para a ilha. Este alinhamento estratégico visa maximizar o retorno do investimento público. O aumento da subvenção justifica-se pela falta de atualização nos últimos oito anos, período em que os custos de organização, logística, segurança e controlo da prova subiram significativamente, sendo essenciais para manter os elevados padrões de qualidade e segurança do evento.

Com a nova designação e o reforço financeiro, o Club Sports da Madeira tem objetivos ambiciosos, sendo a prioridade manter a imagem e o prestígio internacional da marca "Rali da Madeira" e manter a imagem emblemática que tem, como um dos melhores ralis de asfalto da Europa, para tal, é fundamental garantir a presença de pilotos e equipas estrangeiras de topo.

A edição de 2025 trará algumas alterações importantes. Filipe Sousa assumirá as funções de diretor de prova, substituindo Pedro Melvill de Araújo. No que diz respeito ao percurso, o número de provas de classificação será reduzido de 15 para 13, com a saída da PEC de Câmara de Lobos.

O Rali da Madeira 2025 confirmou a sua participação no projeto desportivo da Peugeot Rally Cup Ibérica, um troféu desenhado para atrair jovens pilotos de Portugal e Espanha, com provas em território ibérico e viaturas Peugeot 208 Rally 4, competitivas e acessíveis. Além disso, a organização do Club Sports da Madeira está em contacto com os promotores do Troféu Renault Clio Portugal, com o objetivo de incluir este troféu monomarca no calendário oficial de 2025.
Com todas estas novidades, o Rali da Madeira promete uma edição de 2025 memorável, consolidando a sua posição como um dos eventos desportivos mais importantes da ilha e um ícone do automobilismo nacional e internacional.

 

alemnidrpCom apenas 12 participantes o Campeonato de Portugal de Ralis, no Rally de Portugal, foi uma prova com desfecho insólito e inesperado, atendendo a que a vitória foi "justamente" parar às mãos de Pedro Almeida, que fez uma excelente prova.

A quarta prova do CPR foi totalmente imprevisível. Ao todo foram 150 quilómetros de especiais, carregados de peripécias e acontecimentos, que ditaram um vencedor inédito nesta competição: Pedro Almeida.

Contando a história desde início, Kris Meeke foi claramente, mais uma vez, o piloto do rali. Liderou da primeira à derradeira classificativa, mesmo com um furo a meio do rali, mas não ganhou!!! Ao partir a suspensão traseira do Toyota Yaris Rally2 no último troço, que ainda viria a terminar, Meeke saía dessa especial na frente do rali, porém, não conseguiu arranjar a suspensão, tendo que desistir na ligação final, provando-se que os ralis só terminam mesmo no fim.

Outro dos protagonistas, mesmo não tendo conseguido aguentar o ritmo de Meeke, foi Dani Sordo. A meio do rali estava a apenas 15,1s de Meeke, mas na 6ª especial o Hyundai i20 Rally2 teve problemas elétricos (já depois de uma saída de estrada) e o piloto espanhol foi obrigado a abandonar.

Armindo Araújo, sempre muito sólido nas suas atuações no Rally de Portugal, ficou com o segundo lugar nas mãos, que foi gerindo bem apesar da forte ameaça de Pedro de Almeida que não descolava muito do seu adversário. Porém, na 9ª especial, Pedro Almeida, nesta luta entre pilotos da Skoda, aproveita da melhor forma um furo no Fabia RS Rally2 de Armindo Aráujo, passando dessa forma para o segundo lugar. A verdade é que Armindo Araújo ainda aumento o ritmo nos dois derradeiros troços e por pouco, apenas 2,7s, não conseguiu superar Pedro Almeida.

Por isso, e pela excelente exibição que fez, muito consistente, Pedro Almeida conseguiu obter a sua primeira vitória, quando ficou a saber que Kris Meeke já não faria a ligação final.

Com Pedro Almeida a vencer e Armindo Araújo em segundo, o pódio acabou por ser totalmente preenchido por pilotos que tripulam os Skoda Fabia RS Rally2, já que Pedro Meireles, também ele com uma prova rápida e muito segura, ficou no terceiro lugar, a menos de um minuto do vencedor.

Gonçalo Henriques no seu primeiro Rally de Portugal de Rally2, conseguiu subir ao quatro lugar, embora não tenha sido tão exuberante como foi no Algarve, ficando mesmo assim à frente de Ricardo Teodósio, que continua a sua "maldição" no Rally de Portugal.

Diogo Marujo fez o 6º lugar e Anton Kurzan ficou na sétima posição. Mais nenhum concorrente do CPR terminou esta prova, já que José Pedro Fontes desistiu com problemas mecânicos no Citroen e Ernesto Cunha teve uma saída de estrada.

VENCEDORES DE TROÇOS
Kris Meeke (8); Armindo Araújo (2) Dani Sordo (1)

LÍDERES SUCESSIVOS
Kris Meeke (Pec 1 a 11); Pedro Almeida (Após Pec 11)

CLASSFICAÇÃO
1º, Pedro Almeida/António Costa (Skoda Fabia RS Rally2), 1h50m37.4s
2º, Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia RS Rally2), 1.50.40.1
3º, Pedro Meireles/Mário Castro (Skoda Fabia RS Rally2), 1.51.36.5
4º, Gonçalo Henriques/Inês Veiga (Hyundai i20 N Rally2), 1.52.49.4
5º, Ricardo Teodósio/José Teixeira (Toyota GR Yaris Rally2), 1.52.51.6
6º, Diogo Marujo/Jorge Carvalho (Skoda Fabia Evo Rally2), 1.55.44.7

CAMPEONATO (Classificação oficiosa)
1º, Kris Meeke, 81 pontos; 2º, Armindo Araújo, 76; 3º, Dani Sordo, 66; 4º, Ricardo Teodósio, 50; 5º, 6º, Pedro Almeida, 37; 6º, Pedro Meireles, 36; 7º, Gonçalo Henriques, 31; 8º, José Pedro Fontes, 29; 9º, Rúben Rodrigues, 18; 10º, Ernesto Cunha, 17.

 

soltasrp25Hugo Lopes / Magda Oliveira estão aos comandos do "carro zero" na edição 2025 do Vodafone Rally de Portugal. "É uma honra enorme poder abrir a estrada num rali com esta importância, história e dimensão. Vamos cumprir uma função importante e, ao mesmo tempo, tirar o máximo partido da experiência para evoluirmos enquanto equipa", sublinha Hugo Lopes, adintando que "estar ao volante de um Rally2, ao longo de quatros dias, com condições tão variadas, vai ser uma aprendizagem fundamental. Para além da responsabilidade, cada especial será uma oportunidade para ganhar confiança e conhecimento num Rally2. Quero agradecer ao ACP pela confiança e pela oportunidade. Vamos encarar esta missão com o máximo de profissionalismo e com o entusiasmo de quem está a viver um sonho de infância: fazer parte do Vodafone Rally de Portugal."
Entre os portugueses do CPR duas baixas para esta prova. Lucas Simões continua lesionado de um braço e, como tal, adiou o seu regresso, enquanto Ricardo Felipe também está ausente desta edição da maior prova de estrada portuguesa. Desta forma o CPR fica circunscrito a "espetacular" número de 12 concorrentes inscritos.

O Shakedown do Rally de Portugal 2025 foi provavelmente o melhor de sempre. A organização estruturou caminhos internos para os espetadores (para além da pista de Baltar), que permitiu a muitos adeptos acompanhar sem sobressaltos esta especial de abertura. O nível organizativo está muito alto!!!

Em Coimbra também se viveu um grande ambiente de arranque de mais uma edição do Rally de Portugal, nomeadamente com a chegada dos carros nos camiões. Um excelente momento para ver e tocar os carros, sobretudos os Rally1, de muito perto e sonhar com as emoções que os pilotos vivem a bordo destas máquinas.

Kris Meeke (Toyota GR Yaris Rally2) é o primeiro líder da prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) no Vodafone Rally de Portugal, depois de concluída, ao final da tarde desta quinta-feira, a super-especial da Figueira da Foz (2,934 km). O campeão em título e líder destacado do CPR foi mais rápido que Dani Sordo (Hyundai i20 N Rally2) por uma diferença de 0.9s. Ricardo Teodósio (Toyota GR Yaris Rally2) conquistou o melhor tempo entre os pilotos portugueses, a pouco mais de 5 segundos do primeiro, destacando-se por seis décimos de Pedro Almeida (Skoda Fabia Evo Rally2) e de José Pedro Fontes (Citroen C3 Rally2).

Classificação após a PEC 1 – Figueira da Foz (2,94 km) CPR
1º, Kris Meeke/Stuart Loudon (Toyota GR Yaris Rally2), 2m23.6s
2º, Dani Sordo/Candido Carrera (Hyundai i20 N Rally2), a 0.9s
3º, Ricardo Teodósio/José Teixeira (Toyota GR Yaris Rally2), a 5.4
4º, Pedro Almeida/António Costa (Skoda Fabia RS Rally2), a 6.0
5º, José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroen C3 Rally2), a 6.0
6º, Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia RS Rally2), a 6.3
7º, Pedro Meireles/Mário Castro (Skoda Fabia RS Rally2), a 8.5
8º, Gonçalo Henriques/Inês Veiga (Hyundai i20 N Rally2), a 9.2
9º, Ernesto Cunha/Valter Gomes (Skoda Fabia Evo Rally2), a 12.9
10º, Diogo Marujo/Jorge Carvalho (Skoda Fabia Evo Rally2), a 17.5

 

cprantrp25A quarta prova do Campeonato de Portugal de Ralis, que habita a primeira etapa do Vodafone Rally de Portugal, é uma prova que deveria envergonhar a FPAK.

Em primeiro lugar pela reduzidíssima lista de inscritos. Apenas 15 pilotos estarão presentes e um deles nem sequer é um habitual do CPR. Depois porque a extensão da prova sai completamente fora do que deveria ser um regulamento do CPR. São mais de 680 quilómetros de percurso, para quase 150 quilómetros de especiais de classificação.

Depois de saírem na 5ª feira para Coimbra, todo o aparato associado às assistências, montado na Exponor, não servirá para nada, pois os concorrentes só regressarão na sexta feira muito ao final do dia. E vamos ver quantos regressarão!!!

De facto, os pilotos portugueses (e os que disputam o CPR) terão uma ordem de partida para a estrada que os irá penalizar imenso, pois todos eles vão encontrar os troços destruídos logo na primeira passagem, quanto mais na segunda. Para o CPR não é mais um rali de terra, mas sim o “Safari”, pois mais que a performance, o que vai interessar mesmo é terminar evitando-se ao máximo as armadilhas do terreno.

Manda a tradição que nesta prova do CPR nunca existe grande interesse desportivo / competitivo, pois normalmente as diferenças entre os concorrentes avolumam-se muito de troço para troço e, muitas vezes, na classificação aparecem uma surpresas, não tanto pelo andamento de alguns pilotos, mas pelas desistências ou perdas de tempo por problemas que acontecem com quem tenta arriscar um pouco mais.

Por isso, se existe prova onde pode surgir um vencedor diferente é precisamente nesta, mesmo já todos sabendo que Meeke e Sordo vão querer estar (e vão estar) noutras guerras. Se os carros resistirem e não houver erros (nem furos), então a vitória no CRP será de um deles, mas...

Obrigados a usarem um tipo de pneu que praticamente ninguém usa no nacional (outra aberração do CPR quanto integra esta prova), não será certamente a performance do pneu que está em causa, pois quase ninguém vai andar a fundo neste rali. Armindo Araújo é, normalmente, entre os pilotos portugueses dos que tem melhor performance neste evento, mas uma prova cuidadosa de Ricardo Teodósio (muitas vezes azarado no Rally de Portugal), como de Gonçalo Henriques (que não se pode deslumbrar com este rali), de José Pedro Fontes, de Pedro de Almeida e de Pedro Meireles, pode render-lhes frutos com a obtenção de um bom resultado.

 

meeketetraCom três triunfos consecutivos a abrir a temporada do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), a TOYOTA GAZOO Racing Caetano Portugal chega ao Rally de Portugal (15 a 18 de maio) com ambição renovada. O objetivo é claro: lutar pela vitória no CPR e desafiar os principais nomes do WRC2, num dos palcos mais icónicos do calendário mundial.

Depois de vitórias sólidas nas três primeiras provas do CPR, a velocidade e consistência da dupla Kris Meeke e Stuart Loudon têm sido determinantes para o sucesso alcançado até agora. Com prestações de excelência, a equipa segue com um pleno de vitórias e quer manter o nível agora no mítico Rally de Portugal, prova que conta para o campeonato nacional e para o Campeonato do Mundo FIA de Ralis.

Esta é uma das edições mais exigentes do ano, colocando as equipas nacionais lado a lado com os melhores pilotos do mundo. O rali exige precisão, resistência e inteligência estratégica, ao longo das 11 especiais que compõem a prova do CPR — percorrendo apenas parte do trajeto total do evento. Serão 149,42 quilómetros cronometrados nos dois primeiros dias, um verdadeiro teste de fogo para as equipas do Campeonato de Portugal.

Mas para Meeke e Loudon a aventura não termina aí. A dupla está igualmente inscrita no Mundial de WRC2, onde tentará medir forças com os melhores pilotos da disciplina, enfrentando mais 195,08 quilómetros contra o cronómetro, pelos troços mais lendários e exigentes do país.

Kris Meeke, que conhece bem os desafios do Campeonato do Mundo, não esconde a motivação e o respeito pelo rali que se aproxima:

"Estou muito entusiasmado por voltar a disputar o Rally de Portugal. É um desafio enorme. Só no primeiro dia teremos cerca de mais 50% de quilometragem comparado com uma prova tradicional do CPR, por isso, a sexta-feira vai ser decisiva. O nosso objetivo principal é continuar a somar o máximo de pontos para o Campeonato de Portugal, mas claro que queremos também testar-nos contra os melhores do WRC2. A ambição é grande e vamos dar tudo. Vamos ainda enfrentar um novo desafio: os pneus Hankook do WRC. Já vimos, por exemplo, no Terras d'Aboboreira, que alguns pilotos tiveram dificuldades com o rendimento destes pneus, por isso vamos realizar testes no domingo anterior ao rali para tentar encontrar o melhor compromisso. Vai ser uma semana longa e exigente, com hotéis diferentes todas as noites. Mas este tipo de desafio é exatamente o que nos motiva. Vamos dar o nosso melhor pela TOYOTA GAZOO Racing Caetano Portugal."