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lopesA PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA e o DESAFIO PEUGEOT foram, como habitualmente, os grandes animadores de mais um rali disputado na Península Ibérica, desta feita, o Rally Rias Bajas, na região da Galiza, onde os PEUGEOT Rally4 voltaram a mostrar todo o seu valor. A prova espanhola, segunda do ano em termos de PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA e também do DESAFIO PEUGEOT, contou com uma dezena de formações na luta pelas duas competições. O português Hugo Lopes – desta feita acompanhado por Valter Cardoso – esteve em evidência ao alcançar o terceiro lugar final, mantendo a posição de líder na competição Ibérica.

Este resultado da dupla nacional surge como epílogo de um rali em que estiveram sempre na luta pela liderança, partilhando com Unai de la Dehesa/Daniel Sosa e Miguel Gutierrez/Osel Román o protagonismo ao longo de todo o rali. Desta forma, o piloto português segurou o primeiro lugar da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA (quando estão disputadas duas provas) sendo que o vencedor "nas RÍas Bajas", Unai de la Dehesa, não pontuou na prova anterior, e Miguel Gutierrez havia conseguido apenas 17 pontos, fruto do terceiro lugar no Rali Terras d'Aboboreira, jornada ganha pelo piloto português.

Unai de la Dehesa/Daniel Sosa venceram com autoridade um rali exigente e onde o conhecimento da estrada acabou por ter um papel fulcral. Unai apostou forte e fez uso da sua experiência na prova galega para se colocar no topo da classificação, conseguindo levar a melhor sobre Miguel Gutierrez/Osel Román, ainda que por escassos 20 segundos. O piloto do PEUGEOT 208 Rally 4 com o número 25 venceu 6 das 10 especiais da prova e esse pecúlio materializou-se no triunfo ao cabo dos cerca de 125 quilómetros cronometrados, sendo que em termos de pontuação na competição somou 3 pontos adicionais pelo triunfo no Power Stage (a primeira passagem pela especial de Salceda), tendo sido ainda o melhor piloto Junior.

Com o terceiro lugar final e mantendo a liderança da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA, Hugo Lopes era o rosto da satisfação à chegada a Vigo, centro nevrálgico do rali. O piloto afirmava que "este foi um excelente resultado e uma óptima forma de fazer esquecer o desaire de Castelo Branco. Porém, foi uma prova muito exigente. O rali é duro e corremos aqui pela primeira vez. Ter um bom conhecimento dos troços é fundamental e os nossos principais rivais tiveram seguramente uma grande vantagem."
No tocante à classificação do DESAFIO PEUGEOT, competição que inclui apenas as formações espanholas, os dois primeiros lugares são comuns aos da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA (1º Unai de la Dehesa e 2º Miguel Gutierrez), com Giovanni Fariña/David Rivero a alcançarem o terceiro e último lugar do pódio, separados do líder por 1m50s.
Dentro de sensivelmente 1 mês (3 a 6 de agosto), as equipas regressam à estrada para disputar a terceira prova do ano da

PEUGEOT RALLY CUP PORTUGAL E IBÉRICA, o Rally Vinho Madeira. Quanto ao DESAFIO PEUGEOT, a pausa é mais prolongada, sendo o próximo evento o Rally Villa de Llanes, que terá lugar entre 20 e 21 de setembro.

Classificação Final PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA
1º Unai de la Dehesa/Daniel Sosa (Peugeot 208 Rally4), 1h19m12,2s
2º Miguel Gutierrez/Osel Román (Peugeot 208 Rally4), a 20,3s
3º Hugo Lopes/Valter Cardosos (Peugeot 208 Rally4), a 29,2s

Classificação Final DESAFÍO PEUGEOT (Espanha)
1º Unai de la Dehesa/Daniel Sosa (Peugeot 208 Rally4), 1h19m12,2s
2º Miguel Gutierrez/Osel Román (Peugeot 208 Rally4), a 20,3s
3º Giovanni Fariña/David Rivero (Peugeot 208 Rally4), a 1,53.0s

Classificação Final PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA (após duas provas)
1º Hugo Lopes, 49 pontos
2º Miguel Gutierrez, 35 pontos
3º Unai de la Dehesa, 28 pontos

 

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ruiConvidado por José Pedro Fontes para disputar o Rally de Lisboa, aos comandos do Citroen C3 Rally2 com que correr no Campeonato Espanhol, o espanhol Diego Ruiloba retribuiu da melhor o convite vencendo de forma categórica a edição 2024 da Taça de Portugal de Ralis.

Infelizmente a edição 2024 do Rally de Lisboa foi uma nuvem negra (desportivamente falando) face ao que se tinha passado em 2023. A organização pouca culpa teve disso, pois montou de forma muito profissional um rali estruturalmente “complexo”, longo e difícil de gerir, muito por causa do mau tempo, sobretudo no primeiro dia.

Uma organização deste nível, que teve que tomar decisões complicadas, merecia pelo esforço que fez e pelo meios envolvidos que esta prova tivesse tido mais interesse desportivo, embora a prova tivesse terminado de forma apoteótica, com uma espetacular Super-Especial na Marina de Cascais. Sem dúvida que a equipa do CPAK, liderada por Humberto Silva, deve ser a primeira a receber os parabéns pela organização desta prova... ficando mais difícil justificar (para a FPAK) a sua não inclusão no Campeonato de Portugal de Ralis, o que deverá acontecer mais ano menos ano!!!

Quanto à prova em si, desportivamente Diego Ruiloba veio a Portugal dominar este rali de forma autoritária. Desde o primeiro troço, em que ganhou logo 10,3s a José Pedro Fontes, o espanhol não mais parou de vencer troços até à 10ª especial, numa altura em que já tinha 1m55,9s de vantagem para o seu único adversário nesta prova. Nos derradeiros quatro troços, mesmo perdendo dois para Fontes, Ruiloba ainda subiu para 2m28,1s a sua vantagem no final do rali.

Quanto a Fontes não pareceu manifestamente interessado em discutiu a vitória nesta prova. Não só porque no primeiro dia, perdendo demasiado tempo não se encontrando com as afinações do seu C3 Rally2, mas também por ao longo de quase todo o rali esteve algo mole e pouco agressivo no asfalto, que é a sua especialidade. Talvez o facto de ter o Rali de Castelo Branco dentro de 15 dias, tenha pesado um pouco na decisão de não arriscar nada nesta prova.

O pódio ficou encerrado com Bruno Bulacia. O boliviano levou o seu Toyota Yaris de Troféu ao terceiro lugar da geral vencendo ainda a competição monomarca da Toyota, um lugar que ocupou deste o terceiro troço do rali até final, mesmo que nunca tenha baixado muito o ritmo, já que os portugueses Gonçalo Henriques (em Renault Clio Rally4) e Miguel Campos (também em Toyota Yaris) tudo fizeram para “vender” o derradeiro lugar do pódio.

Uma das estrelas do rali foi sem dúvida Gonçalo Henriques. O Campeão de Portugal de Duas Rodas Motrizes, esteve imparável entre os carros de tração dianteira, deixando o seu mais direto adversário, o não menos rápido e competitivo Daniel Nunes (Peugeot 208 Rally4), a mais de um minuto de distância. Uma vitória nas 2RM que é não só valorizada por ser frente a adversários do calibre de Daniel Nunes, mas também por montar no seu Renault Clio pneus Kumho, que manifestamente não são tão competitivos no asfalto.

Por falar na classificação das 2RM, Daniel Nunes foi o segundo classificado (7ª da geral), enquanto João Rodrigues, na estreia o volante do Peugeot 208 Rally4, ficoi no terceiro lugar (sendo 10º classificado da geral).

A experiência e rapidez são um posto e Miguel Campos fez bem uso delas nesta prova, para obter um quinto lugar da geral e segundo entre os Toyota, na frente de Josep Bassas, em carro idêntico, que esteve sempre muito próximo do piloto português.

Nota ainda para a excelente estreia do Clio Trophy Portugal. Se no primeiro dia Pedro Pereira dominou, já no segundo dia deu-se a reposta de Gil Antunes, que viria a terminar o rali em primeiro lugar com menos 38s do que os eu adversário. Em bom nível esteve também Danny Carreira, que ficou no terceiro lugar com 50,3s de desvantagem para o vencedor.

COMANDANTES SUCESSIVOS
Diego Ruiloba (Pec 1 a 13)

VENCEDORES DE TROÇOS
Diego Ruiloba (8), José Pedro Fontes (2)

CLASSIFICAÇÃO FINAL
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