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zaldivar(Por Rodrigo Gini, desde o Brasil. Foto: Edson Castro)

Vencedores inéditos na edição dos 25 anos do Rally Internacional de Erechim, realizado entre os dias 19 e 21 de maio no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, Fabricio Zaldivar e Marcelo Der Ohannesian (Hyundai i20 Rally 2 / MZR Racing) confirmaram nas quatro especiais do domingo um domínio iniciado já na super-especial da sexta-feira, que abriu a programação da prova, válida como terceira etapa do Campeonato Sul Americano FIA Codasur de Rally. O piloto paraguaio e o navegador argentino conseguiram se livrar dos problemas que atrapalharam seus principais concorrentes.

"Fau" Zaldivar começou o dia 22 segundos à frente de Augusto Bestard / Leonardo Suaya (Volkswagen Polo GTI R5 / GRT). O vencedor geral da edição de 2022 conseguiu descontar cinco segundos da desvantagem na SS9 (Pro Tune 1), mas em seguida, na SS10 (Astrus Digital 1), sofreu com um furo de pneu, saiu da estrada e perdeu 53 segundos para os líderes. A essa altura, Gustavo Saba e Fernando Mussano (Volkswagen Polo GTI R5 / Saba Competición) passaram à segunda posição, mas viram o lugar no pódio escapar no último estágio (SS12 – Astrus Digital 2), com a quebra da suspensão, que os fez deixar a prova muito próximo de seu fim.

Bestard recuperou então o segundo lugar, fechando a 1min15 de Zaldivar / Der Ohannesian. Terceiro lugar para Agustín Alonso / Edgardo Galindo (Volkswagen Polo GTI R5 / Copetrol) – o pódio foi dominado pelas duplas da categoria Codasur 1, para as máquinas mais fortes e sofisticadas (Rally 2 e R5).

"Maravilhoso, é um rally que eu acompanhava desde quando meu pai competia. Muito contente pela primeira vitória, foi uma prova bastante difícil, mas ao mesmo tempo incrível. Sabíamos que tínhamos uma boa vantagem para o domingo e procuramos ser um pouco mais cautelosos e não errar. Fizemos um ótimo trabalho e agora é seguir assim", resumiu Zaldivar, piloto apoiado pela Hyundai no Mundial de Rally (categoria WRC2)

Ulysses Bertholdo e Marcelo Dalmut (Mitsubishi Lancer Evo X / UB Rally) foram os melhores na categoria Codasur 2, confirmando a liderança da categoria no Campeonato Sul Americano. Festa verde e amarela também na Codasur 4 (carros 4×2), com Luís Stédile / KZ Morales (Renault Clio RS Turbo), e de André Alegretti, ao lado do boliviano Victor Alanoca, na Codasur 3. Na Copa Proto, triunfo dos bolivianos Nataniel Bruun e Claudio Bustos (Kia Rio Proto / Bruun Racing). A competição reúne modelos mais atuais, com carrocerias hatchback, utilizando a mecânica de carros 4x4 como Mitsubishi Lancer e Subaru Impreza.

No Campeonato Brasileiro, os erechinenses Milton Pagliosa e Vinícius Anziliero (Mitsubishi Lancer Evo X / EMA Racing) venceram na geral e na Rally 2 (4×4) e foram os melhores representantes do país na classificação geral, com o quarto lugar. Superaram Bertholdo / Dalmut e Stédile / Morales, melhores na Rally 4. José Barros Neto e Gabriel Moraes (VW Up! TSI / Artesani) ganharam entre os carros da Rally 5.

O último dia do Rally Internacional de Erechim também valeu como quarta etapa do Campeonato Gaúcho. Vitórias de Pagliosa / Anziliero (Rally 2), Sidinei Lírio / Olmiro Toniazzo (Rally 3), Fernando Solimann / Felipe Costa (Rally 4) e Elton Palkewich / Cássio Navarini (Rally 5).

Uma atração à parte no fim de semana foi a presença do português Bernardo Sousa (campeão nacional em seu país em 2010). Ele comandou o carro número 0, último a passar pelas especiais antes da largada e destacou a experiência. "Adorei e espero voltar muitas vezes. O rally é espetacular; as especiais são muito divertidas e a atmosfera é incrível".

O Rally Internacional de Erechim teve um total de 144 km de troços cronometrados, contando com a participação de 50 duplas de 7 diferentes países.

Os 5 primeiros colocados na classificação geral da competição foram os seguintes:

1) Fabricio Zaldivar / Marcelo Der Ohannesian - Hyundai i20 Rally 2
2) Augusto Bestard / Leonardo Suaya - Volkswagen Polo GTI R5
3) Augustin Alonso / Leonardo Galindo - Volkswagen Polo GTI R
4) Milton Pagliosa / Vinícius Anziliero - Mitsubishi Lancer Evo X
5) Ulysses Bertholdo / Marcelo Dalmut - Mitsubishi Lancer Evo X

villete(Por José Carlos Vieira Santos, desde o Brasil. Fotos: Lisandro Garcia)

Foi realizada nos dias 29 e 30 de abril, no estado do Rio Grande do Sul, a 22ª edição do Rally de Estação, que pela segunda vez consecutiva no torneio teve a vitória da dupla uruguaia Federico Ensslin e Martin Villete, que especialmente este ano disputam o Campeonato Brasileiro de Rally.

Depois de uma prova de abertura realizada nos dias 1 e 2 de abril em Goiânia, na distante região centro-oeste do Brasil, a segunda etapa regressou à região sul do país com duas boas novidades na categoria maior Rally 2, reservada aos carros de tração integral, com dois protótipos nacionais de volta ao campeonato nas mãos de seus novos mas já experientes pilotos, como no caso do Hyundai HB20 Proto, com mecânica Mitsubishi do Lancer Evo X, conduzido agora por Alexandre Figueiredo e do Peugeot 207 XRC com motor aspirado V6 Chevrolet, nas mãos de Júlio Romi, uruguaio radicado há décadas no Brasil e habitual participante do certame, que fez desta prova uma primeira corrida de adaptação, na qual abandonou no domingo por falha mecânica depois de uma saída de pista, da mesma forma como Figueiredo, que abandonou no sábado, depois de problemas com seu seu Proto após uma avaria numa saída de pista.

A competição foi acompanhada por um numeroso público, que foi brindado também com uma bela disputa entre a dupla uruguaia e os "gaúchos" Milton Pagliosa e Vinícius Anziliero, com uma diferença de escassos 30 segundos ao final dos dois dias competição e mais de 140 quilômetros de troços cronometrados. "Estamos muito felizes, foi mais uma grande experiência andar aqui e vencer mais uma no campeonato brasileiro este ano. É bastante significativo para nós", disse Ensslin.

Na categoria Rally 4, também pela segunda vez consecutiva este ano a vitória foi para a dupla Luís Stédile e KZ Morales com o Renault Clio RS Turbo, enquanto na categoria Rally 5 José Barros Neto e Gabriel Morales venceram a bordo de um Volkswagen UP! TSI Turbo.

A próxima etapa do Campeonato Brasileiro será o Rally Internacional de Erechim, a ser realizado entre os dias 19 e 21 de maio, válido também pelo Campeonato Sul-Americano FIA Codasur, equivalente na região ao ERC europeu,,com a participação de equipas de vários países do continente.
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Resultados:

Categoria Rally 2
1) Federico Ensslin / Martin Villete - Mitsubishi Lancer Evo X
2) Milton Pagliosa / Vinícius Anziliero - Mitsubishi Lancer Evo X
3) Leonardo Cavaletti / Murilo Spironelo - Mitsubishi Lancer Evo X

Categoria Rally 4
1) Luís Stédile / KZ Morales - Renault Clio RS Turbo
2) Alan Delvair Serro / Lucas Neumann - Fiat Palio
3) Leandro Brustolin / Andrey Karpinski - Renault Clio

Categoria Rally 5
1) José Barros Neto / Gabriel Morales - Volkswagen UP! TSI Turbo
2) Maurício Jarozeski / Bruno Foscarini - Volkswagen Gol
3) Rafael Cabello / João Remor - Volkswagen Gol

Vídeos:

https://www.youtube.com/watch?v=28UjCNJs1g8

https://www.youtube.com/watch?v=dz28BLu1UhY&t=11s

copaLançada em 2018 e assumindo-se de imediato como uma iniciativa de enorme sucesso, a PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA prepara o regresso aos troços cronometrados de Portugal e Espanha, para os seis ralis que irão compor o Calendário de 2023, três de cada lado da fronteira, com provas em pisos de terra e asfalto pontuáveis para diferentes séries, WRC incluído.

Objetivo: encontrar os sucessores da dupla Diego Ruiloba / Angel Vela, os Campeões da copa de 2022 e que, por via desse resultado, conquistaram o Grande Prémio, levando a que o piloto seja, este ano, Piloto Oficial da Stellantis Motorsport no SuperCampeonato de Espanha de Ralis, com uma viatura da categoria Rally2.

Quanto à sexta temporada da copa ibérica, teremos em liça um plantel renovado aos comandos dos pequenos Peugeot 208 Rally4, leões de competências comprovadas ao nível da competitividade e fiabilidade. Este produto da Peugeot Sport, tem permitido, de há quatro anos a esta parte, lutas titânicas pelas vitórias dos diferentes ralis que têm composto a copa nas diferentes épocas, em ambos os lados da Península Ibérica, marcando o ritmo das emoções no Campeonato de Portugal de Ralis e no SuperCampeonato de Espanha de Ralis.

Coorganizada pela PEUGEOT Portugal e a PEUGEOT Espanha, com o apoio logístico da Sports & You, a PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA tem permitido aos jovens talentos ibéricos, bem como a outros de diferentes origens, progredirem nas suas carreiras dos ralis, elevando-os a voos mais altos, a nível internacional.

Reafirmando-se como o troféu de referência na Península Ibérica, a PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA conta com um muito aliciante montante de prémios, no valor acumulado de 120.000 euros e distribuídos por rali. No final da época, o destaque vai para o Grande Prémio, que permitirá ao Campeão de 2023 o acesso a um Programa Oficial no próximo ano.

O primeiro encontro está já agendado para o final do mês de abril, no Rali Terras d'Aboboreira, numa copa que evoluirá depois, até outubro, pelo Vodafone Rally de Portugal (prova do WRC), e pelas regiões de Ourense, Ilha da Madeira, Astúrias e Catalunha. Que ganhe o melhor!

3... 2... 1... GO!!!

Ultimam-se os preparativos para Temporada 6 da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA, a primeira das iniciativas de ralis de abrangência ibérica cujo lançamento ocorreu em 2018, de imediato granjeando um sucesso hoje amplamente reconhecido. A então inédita iniciativa já consagrou cinco Campeões, pilotos que, entretanto e fruto desse resultado máximo, elevaram as suas carreiras a novos patamares, dando o salto para outras categorias e competições de ralis, a nível nacional e internacional.

O calendário de 2023 desta competição coorganizada pela Peugeot Portugal e Peugeot Espanha, com a logística a cargo da Sports & You, volta a compor-se por um total de seis eventos, divididos pelas duas fronteiras e em pisos de terra e de alcatrão. Será um mix de provas pontuáveis não só para o Campeonato de Portugal de Ralis (CPR, sob a égide da FPAK) e para o SuperCampeonato de Espanha de Ralis (SCER, sob a égide da RFEDA), como para três iniciativas da FIA: Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), European Rally Trophy (ERT) e International Iberian Trophy (IIT).

A PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023 iniciar-se-á já no final do mês no Rali Terras d'Aboboreira (nos dias 28 e 29 de abril), jornada pontuável para o CPR e o primeiro dos dois eventos lusos do ERT, a que se seguirá o mundialista Vodafone Rali de Portugal (11 a 14 de maio), prova do WRC e do CPR. Este rali terá, este ano, a particularidade de integrar o plantel desta copa ibérica apenas no percurso do dia de sábado (dia 13 maio), o mesmo que é válido para o Campeonato de Portugal de Ralis de 2 Rodas Motrizes.

Dessas duas jornadas em terra, o plantel da copa ruma aos pisos de asfalto do Rallye Ourense (17 a 18 de junho), pontuável para o SCER, fechando-se a primeira metade desta Temporada 6 da iniciativa ibérica. Mês e meio depois, será, de novo, no asfalto que se fará o regresso à contenda, então com uma estreia no Rali Vinho Madeira (3 a 5 de agosto), conceituada jornada na "Pérola do Atlântico" que, em 2023, pontua para o CPR e para o ERT da FIA, Raly & You Madeira para além do Campeonato da Madeira de Ralis.

A PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023 completar-se-á em dois ralis do SCER, com o Rallye Blendio Princesa de Asturias - Ciudad de Oviedo (09 e 10 de setembro), este ano com um percurso misto em terra e asfalto, a que se seguirá o sempre espetacular RallyRACC Catalunya - Costa Daurada (20 e 21 de outubro), este ano corrido em terra, percurso que definirá os rankings finais de Pilotos, Navegadores e Equipas, consagrando os Campeões de 2023.

"Na senda do sucesso das cinco edições anteriores, orgulhamo-nos de apresentar a sexta temporada desta nossa iniciativa PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA, que visa fazer eclodir futuros talentos, ou confirmar outros, nesta modalidade, colocando-os frente a frente com nomes de créditos firmados que veem, neste troféu, um vetor para continuar a evoluir e a estruturar as suas carreiras nos ralis, quiçá levando-os à realização de um sonho e a desenvolver programas desportivos ainda mais sólidos, em alguns casos, elevados a novos patamares dos ralis internacionais", refere João Mendes, Diretor da PEUGEOT Portugal e Espanha. "A competição e a competência desportiva estão no ADN da Peugeot e, em particular nos ralis, estão no PEUGEOT 208 Rally4 que serve de base a esta copa, um 'leão' de qualidade comprovadas que, desde há três anos, tem permitido acesas lutas pelas vitórias e pelos títulos em ambos os lados da fronteira ibérica. Trata-se de um modelo que transmite os valores da marca PEUGEOT, sendo vencedor, fiável e acessível, num claro contributo para a imagem de sucesso do modelo de série que lhe serve de base. E, num período em que a sociedade é chamada a desempenhar o seu papel na transição energética, destaco ainda a particularidade de termos em algumas provas uma unidade 100% elétrica e-208 como 'Carro de Segurança'. É um espelho da transição energética que abraçámos na PEUGEOT e da qualidade dos nossos produtos eletrificados que levam os clientes a elegerem-nos como um 'player' de referência nesse mercado.", acrescentou.

CALENDÁRIO DA PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023

28 e 29 de abril

Rali Terras d'Aboboreira

Terra

Portugal

11 a 14 maio

Vodafone Rally de Portugal*

Terra

Portugal

17 e 18 junho

Rally de Ourense

Asfalto

Espanha

3 a 5 de agosto

Rali Vinho Madeira

Asfalto

Portugal

9 e 10 de setembro

Rallye Blendio Princesa de Asturias - Ciudad de Oviedo

Asfalto e Terra

Espanha

20 a 23 outubro

RACC Catalunya/Rally de España

Terra

Espanha

* Percurso a definir para efeitos de classificações e pontuações.

À semelhança do que sucedeu em 2022, alguns dos ralis da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023 terão um PEUGEOT e-208 100% elétrico como "Carro de Segurança", em apoio às respetivas organizações. Com esta ação, a marca Peugeot volta a sublinhar o seu abrangente processo de transição energética, sendo um dos principais protagonistas em Portugal e Espanha, propondo em ambos os mercados uma cada vez mais ampla gama de produtos elétricos e eletrificados.

A COPA QUE PROMOVE A EVOLUÇÂO DAS CARREIRAS NOS RALIS

Será, de facto, no final destas seis provas que se conhecerá o sucessor de Diego Ruiloba, Campeão da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022, piloto que, fruto desse resultado, alcançou uma participação oficial no SuperCampeonato de Espanha de Ralis 2023 com uma viatura da Stellantis Motorsport, da categoria "Rally2". Fá-lo na companhia de Ángel Vela, experiente co-piloto espanhol.

Provando a validade da copa ibérica como vetor para a construção de carreiras desportivas nos ralis, destaquem-se, também, o facto de que também Alejandro Cachón / 'Jandrín', Campeões da copa ibérica em 2021, se viram promovidos, em 2022, a pilotos oficiais da Stellantis Motorsport no SCER, discutindo o título com uma viatura de "Rally2", para este ano darem novo passo em frente nas suas carreiras, integrando a luta pelo título de WRC2 no Mundial de Ralis 2023, aos comandos de uma viatura idêntica.

120.000 EUROS EM PRÉMIOS POR RALI E UM GRANDE PRÉMIO FINAL

Para 2023 e na linha das anteriores edições, a organização da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA aponta para um volume significativo de inscrições, objetivo para que o atrativo pacote de prémios a distribuir pelo plantel irá, decerto, contribuir.

Há 20.000 euros a distribuir prova a prova, divididos pelos ocupantes do top-10 de cada rali, valor que inclui 1.000 euros para o melhor piloto Júnior (com 27 anos ou menos, nascido em ou após 1 de janeiro de 1996; 50% entregues sob a forma de vales de compra Peugeot Sport Racing Shop, a utilizar até 31 de dezembro de 2023).

Naturalmente, os bolos maiores vão para os ocupantes dos lugares do pódio nos seis ralis (ex.: 5.000 euros para o vencedor, 4.000 para o segundo classificado e 3.000 para o terceiro), distribuindo-se o restante montante pelos demais classificados no ranking da copa.

Somadas as pontuações conquistadas ao longo da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023 (ver detalhe abaixo), o Piloto que melhor pecúlio tiver acumulado conquistará o Grande Prémio Final que está reservado aos futuros "Campeões": um programa desenvolvido pela Sports & You, aos comandos de uma máquina Rally2 em Portugal ou Espanha; ou um programa oficial Peugeot Sport com um Peugeot 208 Rally4 no ERC (cabe à organização da copa a definição do programa).

Ainda neste domínio, a Equipa Campeã que melhor pontuação acumulada somar no final da época, garantirá um de dois vouchers para aquisição de viaturas Stellantis Motorsport, ou no valor de 5.000 euros para um veículo da categoria Rally4, ou de 10.000 euros para uma viatura da categoria Rally2.

Em resumo, a PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022 soma um montante total de 120.000 euros em prémios (monetários e vouchers) para distribuir ao longo das seis provas do calendário e após o seu término.

PEUGEOT 208 RALLY4, UM PEQUENO GRANDE LEÃO DOS RALIS

Herói desta competição tem sido, desde há três anos, o Peugeot 208 Rally4, modelo alicerçado nos reconhecidos fatores que sublinham a excelência da Marca: fiabilidade, qualidade, eficiência e, no caso dos ralis, combatividade, até se permitindo, por vezes, envolver-se em lutas diretas com outras viaturas de categorias superiores, para lugares nos top-10 finais de diferentes ralis.

Desenvolvido com base no Peugeot 208 de série, este produto saído dos ateliers de competição da Peugeot Sport e que a organização da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA foi uma das primeiras a utilizar, continua a somar sucessos em todo o planeta, nomeadamente na sua categoria "Rally 4", assentando na plataforma CMP da Marca, tecnologia de baixo peso e dinâmica evoluída, que garantem um potencial de performances desportivas bastante significativas.

Sem alterações de fundo no capítulo mecânico, o 208 Rally4 da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA mantém o motor 1.2 PureTech de 3 cilindros turbo (EB2 Turbo) adaptado para a competição, dotado de um turbo de maiores dimensões, uma gestão eletrónica de competição Magneti Marelli e uma caixa sequencial de cinco velocidades SADEV, de operação manual, entre outros elementos.

Nesta versão de ralis debita uma potência de 208 cv às 5.450 rpm e alcança um binário de 290 Nm às 3.000 rpm. O modelo conta ainda com um diferencial autoblocante mecânico, travões de disco ventilados à frente de 330 mm (pisos de asfalto) ou 283 mm (terra) e discos sólidos atrás (290 mm), suspensão ajustável em três níveis (com compressão/afastamento de alta e baixa velocidade), num conjunto que tem um peso mínimo de 1.080 kg (1.250 kg com piloto e navegador a bordo).

Novas encomendas para exemplares do 208 Rally4 a utilizar na PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA deverão ser colocadas através da Sports & You, distribuidora oficial da Stellantis Motorsport Racing Shop para Portugal e Espanha. O modelo é proposto por 72.000 euros (antes de impostos).

Informações adicionais no capítulo "Peugeot 208 Rally4 - Características Técnicas", na última página deste Comunicado de Imprensa.

DE SEIS RALIS CONTAM AS CINCO MELHORES PONTUAÇÕES

Sem alterações no domínio das Pontuações a atribuir, a Pilotos e Navegadores, em cada uma das seis provas pontuáveis para PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023, mantém-se a sequência de 25 pontos para os vencedores, 20 para os segundos classificados e 18 para os terceiros, dividindo-se os restantes 14-12-10-8-6-4-2 pontos do quarto ao 10º lugar. A partir do 11º lugar, é atribuído 1 ponto extra.

Mantém-se, também, a Pontuação Extra para os três mais rápidos nos troços que se definirem como "Power Stage" (ref em Portugal) ou "TC Plus" (ref em Espanha), com 3 pontos ao mais rápido, e depois 2 e 1 pontos às segundas e terceiras melhores equipas nessa Especial em particular (em caso de empate, até à décima, serão atribuídos os mesmos pontos).

Para dar um boost extra na luta de final de época pelos pontos da copa, as pontuações da quinta e sexta provas (Princesa das Asturias e Catalunya) terão um coeficiente de multiplicação de 1,2 aos pontos totais obtido nessas provas.

Dos seis ralis da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023 serão apurados os cinco melhores resultados.

Como se refere acima, as Equipas, desde que inscritas na copa, poderão somar as duas melhores pontuações dos seus dois melhores representantes em cada rali, incluindo os pontos da "Power Stage" / "TC Plus". Neste caso, conta o total dos seis resultados, dos seis ralis.

Oportunamente serão reveladas informações adicionais da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023, designadamente aquando da publicação das versões finais do respetivo Regulamento Desportivo e Regulamento Técnico da competição.

 

toyotaauga23O TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup fez a sua estreia em terras espanholas esta época com um total de 16 inscritos no Rally da Auga Comarca de Ordes, registando um novo recorde no troféu monomarca organizado pela Toyota Espanha, Toyota Caetano Portugal e Motor & Sport Institute (MSi).

A segunda jornada do ano da Taça Ibérica TGR começou na sexta-feira com uma especial espetáculo e com a partida cerimonial em Ordes, e teve o seu dia decisivo no sábado, com 110 quilómetros cronometrados em terra batida. O piloto local Dani Berdomás (Grupo Breogán) assumiu o comando da prova desde a primeira especial, estabelecendo desde logo o tempo mais rápido.

Mais atrás, em acesa luta, surgiam os dois pilotos da CSM Automoció: Sergi Francolí e Bruno Bulacia. Ricardo Costa (Macedo & Macedo GTW Racing) juntou-se a estes, mas na terceira especial furou e distanciou-se das primeiras posições. Manu Gascou e Alberto Monarri (IPPON Motor Vallés), que já se sentia mais confortável com o GR Yaris RZ, completavam as cinco primeiras posições. Após as quatro primeiras provas classificativas da manhã, os cinco pilotos estavam separados por apenas 36 segundos.

Apesar de o dia ter começado ensolarado, a chuva apareceu durante a tarde. Dani Berdomás (Grupo Breogán) continuou intratável e Sergi Francolí (CSM Automoció), apesar de ter assinado o melhor tempo na sexta especial, alheou-se da luta pela vitória ao ter de somar uma penalização de 20 segundos ao seu tempo, por se ter atrasado no controlo horário de saída da assistência.

Bruno Bulacia (CSM Automoció) rubricou o melhor tempo na penúltima especial e ficou a apenas 7 segundos de Dani Berdomás antes de disputarem os últimos 14 quilómetros do rali. O piloto boliviano procurava alcançar a sua primeira vitória na Taça Ibérica da TOYOTA GAZOO Racing, mas ao sair largo numa das curvas perdeu tempo e também perdeu a hipótese de vencer, e teve de se contentar com o segundo degrau do pódio. Francolí, apesar de ter tentado anular os segundos perdidos devido à penalização, garantiu o terceiro lugar, o que ainda lhe permite manter-se como líder da classificação geral do TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup, decorridas que estão duas jornadas.

Ricardo Costa (Macedo & Macedo GTW Racing) encetou uma boa recuperação após o furo e, com uma boa fase final, terminou o Rally da Auga Comarca de Ordes no quarto posto, à frente de Alberto Monarri que se manteve nos cinco primeiros lugares durante toda a prova.

Jean-Michel Raoux (WINTech Competição), com um ritmo regular foi sexto classificado. Javi Villa, que esteve em crescendo naquele que foi o seu quarto rali com o Toyota GR Yaris RZ, subiu ao sétimo lugar com o quarto tempo averbado na última especial, na frente de Pierre Lafay (CHL Sportauto), Miguel Campos, Pedro Lago (Toyota Caetano Auto), José Carlos Mulero (Labasa) e Albert Llovera (Grupo La Grajera).

Joan Sabater (CSM Automoció), que conduzia pela primeira vez um carro de tração às quatro rodas, e Isaac Vera (KOBE Motor) fecharam a classificação depois de conseguirem reparar os danos sofridos nos seus carros após terem saído de estrada nos troços da manhã. A única desistência foi a de Manu Gascou, que era quarto da geral até ter tido problemas. Jonathan Rieu (WINTech Competição), apesar de inscrito na prova, não arrancou devido a questões de saúde.

Mais uma vez, o Toyota GR Yaris RZ Cup demonstrou a sua fiabilidade e eficiência ao colocar três equipas da TGR Iberian Cup nos dez primeiros da classificação geral do Rally da Auga Comarca de Ordes. Destaca-se principalmente o sexto lugar absoluto alcançado por Dani Berdomás, na frente de modelos pertencentes a categoria Rally2, que é superior em termos técnicos regulamentares, nomeadamente quanto às modificações e melhoramentos que são permitidos.

A próxima etapa da TGR Iberian Cup vai voltar a disputar-se em Portugal, no Rali Terras D'Aboboreira, nos dias 29 e 30 de abril, novamente em piso de terra.

francoliFafe foi o cenário de um emocionante arranque de época para a TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup (TGRIC) numa prova que decorreu debaixo de condições climatéricas instáveis que tiveram o seu efeito nos pisos que as equipas encontraram, criando muitas dificuldades.

Na primeira especial realizada no piso de asfalto bem no centro de Fafe, Francolí quis lembrar a todos que é o campeão em título da TGRIC e bateu a concorrência com Ricardo Costa e Daniel Berdomás a ficarem nas posições seguintes. No quarto lugar ficou Miguel Campos, à frente de um "tal" jovem Boliviano que dá pelo nome de Bruno Bulacia. Com o verdadeiro rali ainda por começar, foi tempo de descanso depois da especial espetáculo que atraiu muitos milhares apesar da chuva que se fazia sentir.

Na manhã de sábado, era tempo de avançar para os pisos de terra batida do "Serras de Fafe" com a chuva ainda presente, mas em quantidade que não permitiu a muitos definirem uma estratégia clara de abordagem, principalmente ao nível dos ajustes técnicos o que terá baralhado algumas das contas de pilotos e engenheiros técnicos das equipas.

Sergi Francolí voltou a vencer na primeira do dia, com uma magra vantagem sobre Miguel Campos, e no terceiro lugar surgia o "tal" Bulacia, apenas a 1,8 segundos de Francolí, e esse era um aviso que soou de forma ainda não muito percetível. Mas a partir desse momento foi implacável para a concorrência.

Bruno Bulacia e o seu co-piloto Alex Coronado entraram na segunda prova especial de sábado decididos a mostrar os seus dotes, e venceram sete das oito especiais disputadas até à penúltima especial do rali. Teriam sido 14 especiais segundo previsto no programa, mas seis foram canceladas pela organização por motivos de segurança relacionados com as condições do piso devido à chuva e lama e incidentes que se foram sucedendo. Uma exibição convincente e demolidora para o piloto boliviano de apenas 20 anos de idade que escolheu a TGRIC como caminho de formação para a sua carreira desportiva em 2023.

A dupla Sergi Francolí e José Moreno foi a que melhor resultado obteve em tentar perseguir o Toyota GR Yaris RZ de Bulacia, e com consistente presença por entre os mais rápidos em todas as especiais, não conseguiu ainda assim evitar que à entrada da última classificativa da prova a diferença entre líder e perseguidor se cifrasse em mais de um minuto de diferença.

Ricardo Costa e Rui Vilaça eram terceiros, a mais de dois minutos. Pelo caminho ficou Miguel Campos que devido a problemas de saúde não se apresentou à partida para a segunda etapa, quando havia fechado a primeira etapa na sexta posição. Daniel Berdomás e Albert Llovera também tiveram problemas na primeira etapa, mas regressaram em super-rali para o derradeiro dia de competição. Alberto Monarri e Isaac Vera fechavam o lote dos cinco primeiros quando se avançava para a última especial do rali, com a passagem no mítico salto da Lameirinha.

E foi mesmo aqui que se deram várias reviravoltas que mudaram os resultados que muitos já assumiam como definitivos. Bulacia andou a fundo durante toda a prova e queria carimbar a vitória com mais uma vitória na especial; manteve o ritmo mas o limite foi ultrapassado, acabando por desistir muito próximo do fim. Nesta mesma especial Javier Villa e Jonathan Rieu também acabaram por sucumbir, juntando-se a Manu Gascou que havia igualmente desistido 2 especiais mais cedo.

No final, a vitória sorriu a Sergi Francolí, com Ricardo Costa e Alberto Monarri a completarem as posições do pódio. No quarto posto, o veterano Jean-Michel Raoux que depois de um arranque difícil na especial urbana, nunca andou longe dos 5 primeiros na classificação geral, relegando para a quinta posição Isaac Vera que viu o quarto posto fugir-lhe nesta mesma especial face ao piloto francês quando possuía uma vantagem de mais de 40 segundos à entrada da especial. Pedro Lago Vieira, Pierre Lafay, Javier Mulero, Dani Berdomás e Albert Llovera foram por esta mesma ordem os seguintes classificados na TGRIC no final do rali.

O Toyota GR Yaris RZ mostrou e de que maneira os seus dotes, fiabilidade e competitividade, pois no final apenas se contabilizaram dois carros que não pertenciam à classe Rallye2, a classe de topo admitida regulamentarmente para as provas regionais da FIA. Numa prova tão dura e tão exigente, o resultado agradou bastante e o trabalho vai continuar no sentido de tirar já ilações e enfrentar a próxima prova do TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup com ainda mais confiança.

A pausa será muito curta pois o Rally da Auga realiza-se dentro de duas semanas, na bem próxima comarca de Ordes na Galiza, Espanha. Uma curta viagem para máquinas e equipas e um intenso período de trabalho para recolocar os GR Yaris em plena forma para o segundo desafio da época desportiva de 2023 na TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup.