João Sousa arriscou em trazer para o Campeonato de Portugal de Ralis um Peugeot 306 Maxi. Estão inscrito como VSH, Sousa lidera essa classificação, mas o objectivo passa acima de tudo por continuar a evoluir, de preferência sem azares.
Qual o balanço da temporada nesta fase?
O balanço neste momento tem tanto de positivo como de negativo. Positivo por estar na liderança do CPR VSH e por ter oportunidade de estar inserido no principal campeonato da modalidade o que me permite fazer especiais de maior quilometragem. De negativo por ainda não ter conseguido terminar um rali sem sobressaltos, tendo desistido em Fafe, parti um amortecedor em Guimarães e neste último Rali do Vidreiro partiu-se o colector de escape. Lembro que o objectivo deste ano é essencialmente fazer muitos km's e aprender o máximo possível. A escolha de pneus tem também condicionado um pouco o andamento, mas são estas escolhas que nos fazem crescer e aprender em equipa.
Até onde podes chegar com o carro que tripulas?
É uma resposta um pouco difícil de dar, porque temos a noção que o carro é rápido, algumas escolhas têm condicionado o nosso andamento, mas penso que é será possível andar a discutir lugares do pódio com os concorrentes do CPR2.
Quais são os teus objectivos até final da temporada?
Bem, estando neste momento na frente do CPR VSH o objectivo passa por conseguirmos segurar o título já em Mortágua. O objectivo proposto no início da época era notar a nossa evolução durante o ano, o que está a ser concretizado.
Como analisas o ambiente que se vive entre pilotos no CPR?
É uma questão um pouco difícil de responder, eu pessoalmente tenho feito amigos e tenho sido bem recebido por pilotos e co-pilotos mais experientes o que é bom para me sentir integrado. Apesar disto noto que por vezes o ambiente entre alguns pilotos é diferente daquilo que estou habituado, ou seja, parece-me haver um ambiente mais tenso.
Achas que as organizações têm estado ao nível dos investimentos que os pilotos fazem nos ralis?
Sinto que têm havido algumas falhas, mas falhas existem sempre, tem é que se trabalhar para que deixem de existir.