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ERC

brunomal10Na época de estreia a nível internacional Bruno Magalhães terminou em 5º no Intercontinental Rally Challenge, venceu no Açores, despistou-se na Madeira e concretizou o sonho de disputar o Rali de Monte Carlo. Apoiado por muitos e criticado por alguns (poucos) Bruno Magalhães cumpriu com o que se esperava dele numa época de estreia.

Qual o balanço de 2010?
O Balanço que faço de 2010 é obviamente positivo. Foi uma época complicada mas em que aprendi bastante, já que consegui ser bastante consistente e acabar 8 das 9 provas em que participei, aproveitando ao máximo os kms de especiais de cada rali e, também, venci uma prova deste disputado campeonato. Acabei o campeonato em 5º, mas estava em 3º e era o melhor Peugeot até termos de abdicar de realizar os restantes ralis.

Momentos mais marcantes da temporada?
Os momentos mais marcantes do ano foram os ralis de Monte Carlo, Sata Rallye Açores e Rally Vinho da Madeira, por motivos distintos. O primeiro por ser um marco importante na carreira de um piloto de ralis, um sonho realizado. Realmente, mais do que um rali, Monte Carlo é um desafio enorme, ainda para mais num ano em que a prova voltou a locais tradicionais e teve a presença de neve, o que nem sempre acontece. Foi um momento para recordar para sempre, condições extremas de aderência sem qualquer experiência neste tipo de piso, algo que é difícil de entender para quem está de fora sem o volante nas mãos.
Os Açores pela vitória mas, acima de tudo, pelo andamento demonstrado. Muito pouca gente acreditava que podíamos vencer, como foi possível observar por muitos comentários ao longo da prova, mas o que é certo é que aguentámos a pressão dos 2 skoda com quem estávamos a lutar sozinhos e acabei por ter a vitória mais saborosa da minha carreira. O rali da Madeira foi a maior desilusão da época, pois sei que era o rali que tinha à partida mais hipóteses de vencer mas infelizmente terminou muito rapidamente para nós. Alguns tempos nossos do ano anterior não foram batidos e sei quanto é que o carro estava mais rápido, por isso foi difícil de aceitar este desfecho.

O que difere entre os ralis nacionais e os internacionais?
Muita coisa é diferente. Encontramos pisos completamente diferentes do que temos em Portugal, o que desde logo complica muito a tarefa de escolher as afinações correctas ( Ypres, Monte Carlo, etc) , os reconhecimentos são muito restritos em provas totalmente desconhecidas, a concorrência é muito mais experiente pois todos os pilotos correm em campeonatos internacionais desde à muitos anos e todos com grandes resultados, é um campeonato mais competitivo que existe de ralis pois tivemos 8 vencedores diferentes em 12 ralis.

Quais as perspectivas para 2011?
Eu gostaria muito de repetir o IRC em 2011, aproveitar a experiência adquirida e continuar a competir contra muitos e bons pilotos, pois só assim conseguirei evoluir cada vez mais. Pela sua competitividade, este é sem duvida o campeonato ideal para quem quer aprender, pois se quisesse apenas apresentar resultados imediatos sem duvida que existem campeonatos muito mais fáceis para o conseguir.

Pensas conseguir ganhar nos ralis que vais fazer pela segunda vez no IRC (sem ser os nacionais)?
Penso que sim, desde que as provas apresentem troços novos para todos ou, então, sejam idênticas às deste ano. Não é por acaso que o rali que fomos mais competitivos fora de Portugal tenha sido o das Canarias, pois era um evento novo para todos os pilotos de IRC e tivemos um andamento bastante bom e competitivo. Este é um campeonato que também temos sempre de contar com os pilotos locais e, se repararem, a única prova que foi ganha por um piloto que fazia o rali pela primeira vez foi o rali das Canarias porque era novo, de resto isso não aconteceu em mais lado nenhum. Por exemplo quando um piloto vem pela primeira vez à Madeira todos dizem que não tem hipóteses de ganhar, portanto o mesmo se passa quando nós vamos correr em provas novas fora do país. Veremos que ralis poderemos fazer, neste momento não posso dizer em que provas poderei ser mais competitivo pois não sei em quais vou participar, excepto Monte Carlo.
Gostaria também de agradecer à Peugeot Portugal e à rede de Concessionários esta oportunidade que me foi dada em 2010, bem como aos restantes patrocinadores, e enviar um grande Obrigado à Peugeot Sport Portugal por todo o trabalho realizado nesta época difícil que exigiu grande esforço de todos os elementos, por tudo ser novo para nós.

fehgaircbe1O Geko Ypres Rally Challenge assinou um acordo com os responsáveis do IRC para os próximos três anos. A prova belga, uma das mais carismáticas da Europa, irá manter assim por mais três anos no IRC, sendo a quinta prova do calendário de 2011, disputando de 23 a 25 de Junho.

As 52 anos Didier Auriol quer regressar ao Rali de Monte Carlo, prova que já venceu por três vezes. O piloto está a tentar encontrar um patrocinador que suporte a sua presente nesta prova, pois Auriol quer estar presente nesta edição do centenário. Auriol pretende conuzir um carro de topo, que lhe permite terminar nos lugares do pódio, pois considera ainda ter competitividade para tal.

Quem já confirmou a sua presença no Rali de Monte Carlo foi François Delecour, o vencedor da edição de 2004. O francês irá tripular um Peugeot 207 S2000.

O libanês Roger Feghali que recentemente deu nas vista no Rali de Chipre ao volante de um Skoda Fabia S2000, estando a tentar montar um projecto para o IRC de 2011. "Gostei muito de correr no IRC, mas o meu país é pequeno de mais para arranjar apoios para um projecto desta envergadura", disse o piloto de 37 anos, acrescentando que "vamos ver o que acontece, mas tudo pode acontecer no futuro".

A equipa alemã ROMO, que este ano fez correr no IRC Franz Wittmann ao volante de um 207 S2000, quer ter um segundo carro na equipa para 2011, depois de o mesmo ter sucedido no Rali de Chipre, no qual Bryan Bouffier tripulou um segundo 207 desta formação. "A ideia é mesmo ter um segundo carro a correr no IRC. É uma situação que nos permitirá ter mais informação e mais possibilidades de fazer bons resultados", disse Ronald Leschhorn, pratão da equipa.

logoacm10Faltando dois meses para o inicio do IRC 2011 que será pela 3ª vez consecutiva, com o Rallye Monte Carlo, prevê-se muitos inscritos pois, a organização decidiu que as inscrições seriam gratuitas na 100ª edição da prova monegasca.

Diz-se que o evento poderá já ter até à data, cerca de 230 inscritos mas, apenas 100 ou 110 equipas serão aceites pela organização.

No entanto, também é possível adiantar alguns nomes de pilotos que pretendem efectuar o mítico rally. Se alguns já estão confirmados, outros ainda necessitam de algumas respostas de patrocinadores.

SKODA FABIA S2000
Juho Hänninen
Jan Kopecký
Freddy Loix
Andreas Mikkelsen
Toni Gardemeister

PEUGEOT 207 S2000
Guy Wilks
Bryan Bouffier
Bruno Magalhães
Kimi Räikkönen
Stéphane Sarrazin
Thierry Neuville
Didier Auriol
François Delecour
Marco Tempestini

FORD FIESTA S2000
Bernardo Sousa
Craig Breen

PROTON SATRIA NEO S2000
Tom Cave

Colaboração Ricardo Nascimento

gardmesos10O piloto Finlandês Toni Gardemeister estará de regresso aos ralis em 2011.

Depois de dois anos nos quais disputou pouco eventos, os bons tempos realizados com um velho Punto S2000 em Monte Carlo e o 12º lugar à geral num Fiesta S2000 privado no Rali da Finlândia deixaram o piloto entusiasmado, pelo que agora aposta num bom regresso em 2011.

O piloto de 35 anos está trabalhando num programa de vários ralis no IRC com um novo S2000, estando em negociações para um acordo como uma equipa privado de modo a conduzir um Skoda Fabia Evo2, mas um carro de outro construtor é possível também.

O programa de 2011 deverá ser confirmado no início de Dezembro, sendo o IRC o seu alvo preferencial. "Estamos agora a discutir todos os detalhes com os patrocinadores e também a tentar obter um orçamento adicional e apoio de outras empresas. Mas com certeza vamos começar no Monte Carlo", disse Toni Gardemeister.

Como habitualmente aconteceu nos últimos anos, Gardemeister não vai fazer apenas os eventos do Intercontinental Rally Challenge, tendo previsto disputar ralis na Finlândia (nomeadamente o Rali da Finlândia), na Letónia e talvez na Rússia. O piloto correrá também num BMW em alguns eventos, nomeadamente na Alemanha e no Rally Saaremaa na Estónia.

Colaboração Petr Linhart (PLuto)

skodaukmikkA Skoda UK já tornou oficial que Andreas Mikkelsen será o piloto da equipa britânica em 2011, para participar no Intercontinental Rally Challenge, ao volante de um Skoda Fabia S2000.

O programa da Skoda UK para o IRC, vai continuar com o apoio da Skoda Motorsport e com a chegada de Andreas Mikkelsen à equipa, as ambições de ambos são bem altas. Os testes da pré-época vão permitir que Andreas Mikkelsen se habitue o máximo possível ao Fabia S2000 com os pneus BF Goodrich, antes do Rallye Monte Carlo em Janeiro.

Mikkelsen amealhou uma boa experiência este ano no IRC, onde esteve presente em 7 eventos e conseguiu pontuar em 4 ocasiões. Terminou o último Rally da Escócia na 2ª posição e venceu mais recentemente a Love Cyprus Golden Stage Rally.

Conduzir um Fabia também não vai ser novidade para o piloto pois, efectuou duas participações em 2009 no Rally Costa Brava (Espanha) e Bohemia (República Checa), voltando a fazer o mesmo este ano no Rallye de France. O jovem norueguês começou esta noite o Wales Rally GB, ao volante de um Skoda, em vez do Ford e começou muito bem pois, obteve a 10ª posição da geral na super-especial em Cardif.

Andreas Mikkelsen: "Estou muito contente por ter sido convidado a juntar à família da Skoda e por ter tido esta oportunidade por parte da Skoda UK para efectuar o IRC em 2011. É um novo passo fantástico na minha carreira de rally ao obter um lugar na Skoda, com toda a experiência da Skoda Motorsport. O meu objectivo para 2011 vai ser em vencer o campeonato."

Colaboração Ricardo Nascimento