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magal11mercasUm início aziago de Bruno Magalhães e de Paulo Grave no Rali da Hungria/Mecsek, com a dupla nacional a não conseguir os melhores acertos na caixa de velocidades e nas suspensões do 207 Super 2000, impossibilitou-os de rodar entre os mais rápidos, nas classificativas da manhã. Após as passagens pela assistência, a equipa foi melhorando progressivamente e concluiu a 1.ª etapa às portas do "Top 10"

Num traçado incaracterístico, feito de classificativas muito rápidas e de piso irregular, o desconhecimento do terreno tornou as primeiras quatro especiais um desafio difícil para Bruno Magalhães. Sem conseguir as afinações mais adequadas para o Peugeot 207 Super 2000, a dupla portuguesa estava, ao final da manhã, na 15.ª posição, longe das ambições que trazia para a oitava ronda do IRC.

Mas as passagens pelo parque de assistência, com o consequente acerto das especificações, permitiu a Bruno Magalhães começar a recuperar terreno e a subir posições até terminar a etapa, no 11º lugar.

De início, foram as relações de caixa demasiado curtas para a rapidez das classificativas que fizeram Bruno Magalhães perder muito terreno para os seus adversários mais directos.

Acertadas as relações, foi a suspensão muito dura a criar dificuldades ao piloto, face à irregularidade do terreno. Com a suspensão mais macia no seu 207 Super 2000 e maior altura ao solo, o piloto começou a reduzir o atraso inicial e poderia mesmo ter chegado ao 10.º posto, não fosse a anulação da última especial, por excesso de público.

Bruno Magalhães: "Foi um dia muito difícil porque começámos o rali com opções totalmente erradas na caixa de velocidades e nas suspensões. Perdemos demasiado tempo e prejudicou-nos o resto do dia. Tentámos recuperar, fazer as devidas correcções e o carro está bastante melhor, pelo que amanhã iremos tentar rodar o mais rápido possível."

Para a segunda etapa (107,40 km), com o piloto mais adaptado ao tipo de prova que tem de enfrentar e com o 207 em boas condições, é de esperar que a recuperação continue e que a equipa evolua o melhor possível no "top 10".

mikesmescha11O primeiro dia do Mecsek Rally foi dominado por Andreas Mikkelsen, que entrou com um ritmo muito forte surpreendendo a concorrência. O Norueguês nunca se desconcentrou e mantve-se sempre na liderança ao longo do dia.

Mesmo não tendo entrado bem, devido à suspensão do Skoda estar demasiado branda, Jan Kopecky conseguiu mesmo assim recuperar algum do atraso perdido na primeira fase do rali para Mikkelsen, acabando mesmo por vencer 4 dos 7 troços.

Thierry Neuville esteve sempre muito competitivo, mesmo tendo perdido algum tempo a meio do dia, quando saiu de estrada, fez um pião e num troço teve problemas com os intercomunicadores. O belga é claramente o mais rápido de todos os pilotos da Peugeot.

Fredy Loix andou muito forte na fase inicial, mas terminou o dia sem perceber porque razão perdia tempo para os mais rápidos, acabando em 4º lugar depois de ter passado pelo 2º lugar.

Bryan Bouffier não se deu muito bem com a rapidez das especiais deste rali, perdendo muito tempo para os mais rápidos.

Bruno Magalhães queixou de ter uma relações de caixa demasiado curtas e perder em velocidade de ponta para os seus adversários. Rodou pelo 16º lugar e conseguiu subir ao 11º lugar, mas a sua prestaçãoo está longe de ser brilhante.

Algumas classificativas foram fortemente criticadas pelos pilotos pela sua rapidez e por trem demasiados espectadores em zonas perigosas.

Comandantes Sucessivos
Andreas Mikkeseln (1ª à 8ª pec)

Vencedores de troços
Andreas Mikkelsen (3); Jan Kopecky (4)

CLASSIFICAÇÃO 1º DIA

peuegra11Depois da vitória no Rali Vinho madeira, que contou para a moralização da equipa, a dupla Bruno Magalhães/Paulo Grave prepara-se para enfrentar o Rali Mecsek, prova que se realiza no próximo fim-de-semana e assinala o regresso da Peugeot Sport Portugal ao IRC (Intercontinental Rally Challenge).

O facto do Rali Mecsek, que decorre nas estradas asfaltadas da Hungria, ser uma novidade vai constituir um desafio para todos os participantes, dos quais mais de duas dezenas tripulam máquinas Super 2000. Mas isso abre a porta a que seja o talento das equipas a contribuir de forma decisiva para o resultado final, já que ninguém vai ter vantagem por conhecer o traçado.

Para Bruno Magalhães, "é uma grande alegria voltar ao IRC, depois da ausência na República Checa. Trata-se de uma prova nova, que desconhecemos, e por isso a nossa primeira preocupação vai ser afinar o carro para o tipo de asfalto que vamos encontrar. Temos a consciência de que temos evoluído, como mostrámos em Ypres, nos Açores e na Madeira, e é essa evolução, para a qual temos trabalhado bastante, que queremos continuar a mostrar".

O piloto faz questão de sublinhar que "a vitória na Madeira foi moralizante e motivadora, mas vamos enfrentar um novo desafio, uma vez mais, com uma lista de inscritos fantástica, pelo que o objectivo vai ser andar depressa para somar mais pontos para o campeonato".

Por sua vez, Carlos Barros, o director da Peugeot Sport Portugal, não esconde que "vamos à Hungria para andar o mais depressa possível, com o objectivo de alcançar um bom resultado. Face à qualidade da lista de inscritos e à quantidade de carros Super 2000, que são mais de 20, um bom resultado será ficar nos cinco primeiros."

Para o responsável da equipa, "o facto de se tratar de uma prova nova, que todos desconhecem e onde vão passar, nos reconhecimentos, o mesmo número de vezes, faz com que haja uma igualdade, que, noutras provas, por vezes não acontece e penso que esse factor joga a nosso favor".

gardsme111Segundo o autosport.cz (entre outros sites internacionais), o calendário do IRC para 2012 já tem o seu primeiro esboço, estando ainda muita coisa para ser discutida e confirmada.

Com a saída do Monte Carlo e da Madeira, poderão entrar dois ralis em pisos de gravilha, para voltar a ser mais equilibrado pois, o calendário atual é disputado maioritariamente em pisos de asfalto.

Sem a prova monegasca, o campeonato poderá começar apenas em Março, com o Rally da Escócia e o nosso Sata Rallye Açores no mês seguinte. Provisoriamente, os dois novos rallies (Polónia e San Marino) no possível calendário 2012 poderão ser realizados no mês de Julho.

Março - Escócia (gravilha)
Abril - Açores (gravilha)
Maio - Canárias
Maio - Hungria
Junho - Ypres
Julho - San Marino (gravilha)
Julho - Polónia (gravilha)
Agosto - Barum
Setembro - Yalta
Outubro - Sanremo
Outubro - Córsega
Novembro - Chipre (gravilha)

Ricardo Nascimento

logomerscjerall11A próxima prova do Intercontinental Rally Challenge é o desconhecido Mecsek Rallye que apesar de tudo já vai na sua 45ª edição.

Esta prova, disputada na Hungria, é mais um rali de asfalto do IRC, onde estarão presentes de novo quase todos os especialistas neste tipo de piso e habituais presenças nesta competição só faltando mesmo Juho Hanninen.

Ver lista de inscritos

 

 

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