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Fotos: BRUNO FERNANDES
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dia1rp23O plano para o futuro do Campeonato Mundial de Ralis da FIA, que foi apresentado ao Conselho Mundial ao longo dos últimos dois dias pelo grupo de trabalho do WRC, recebeu luz verde.

O grupo de trabalho efetuou uma análise do estado atual do campeonato, registando os principais atributos deste desporto a serem mantidos e a definição de uma série de objetivos para o futuro.

Estabelecido a pedido do Presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, em dezembro e liderado pelo Vice-Presidente da FIA, Robert Reid, e pelo membro do WMSC, David Richards, o grupo de trabalho, composto pelos representantes do WMSC, Garry Connelly, Ronan Morgan e Andrew Mallalieu, bem como os executivos da FIA, Andrew Wheatley e Xavier Mestelan Pinon, apresentaram objetivos que priorizam planos para um foco muito maior em Relações Públicas, Marketing e Promoção do Campeonato e estabeleceram um quadro para mudanças nos aspectos desportivos e técnicos do WRC a serem desenvolvidos.

A Comissão do WRC foi agora encarregada de elaborar propostas concretas, com base nas recomendações do grupo de trabalho do WRC, para apresentação na próxima reunião do WMSC, sendo que os novos regulamentos desportivos e técnicos para a temporada do WRC de 2025 (e em diante) serão publicados até o final de junho.

Além de utilizar a sua vasta experiência e conhecimento, os representantes da Comissão do WRC também levarão em consideração os resultados da pesquisa de envolvimento dos fãs do WRC. A pesquisa, encomendada pela FIA e que recebeu mais de 11.000 respostas, forneceu feedback valioso sobre vários tópicos, como o formato dos ralis, tipo de carro e especificações.

Os principais objetivos foram estabelecidos da seguinte forma:

Promoção
1 - Para aproveitar as oportunidades promocionais em torno de cada evento e maximizar o potencial total do WRC, a FIA irá estabelecer uma Equipa de Promoção do WRC dentro da FIA, em estreita colaboração com as partes interessadas do Promotor do WRC, organizadores de eventos e equipas de fabricantes.
2 - O foco principal da Equipa de Promoção do WRC será desenvolver uma Carta do WRC que irá definir um conjunto de compromissos de todas as partes interessadas para promover o WRC a uma audiência mais ampla, com base em um conjunto acordado de objetivos e KPIs.
3 - Esta abordagem coordenada irá aproveitar a experiência de cada parte para promover o WRC fora da sua base de fãs atual, como um dos principais campeonatos de desportos motorizados no mundo.

Desportivo
1 - Os organizadores de eventos terão mais liberdade ao desenvolver o percurso do seu rali. No entanto, enquanto o dia de início de um evento e o número de quilómetros cronometrados podem variar, todos os ralis devem terminar num domingo com a Power Stage.
2 - O calendário global pode incluir um pequeno número de eventos de sprint mais curtos e eventos de resistência mais longos, além dos ralis que seguem o formato existente. No entanto, o total de quilómetros cronometrados cobertos durante uma temporada permanecerá largamente inalterado, com eventos ainda organizados numa mistura de asfalto, terra batida e neve.
3 - Como parte de medidas de redução de custos, o número-alvo de pessoal de uma equipa de três carros será limitado no futuro.
4 - O modelo de configuração do parque de assistência seguirá um novo padrão, com fabricantes designados para estruturas de trabalho de origem local. Além de economizar custos e reduzir a quantidade de transporte necessário, a mudança proporciona mais flexibilidade, caso a localização do parque de assistência mude durante um evento. Também reduz a área total necessária para o parque de assistência pelos organizadores do evento.
5 - Para permitir que os organizadores adotem formatos menos rígidos, reduzam as distâncias das secções de ligação e expandam o alcance dos eventos, serão incentivadas oportunidades de assistência remota, com as equipas autorizadas a transportar peças limitadas num pequeno veículo de apoio.

Técnico
1 - O carro Rally1 atual continuará como o veículo principal do WRC tanto em 2025 como em 2026, mas com modificações para reduzir custos e desempenho. Estas incluem a remoção da unidade híbrida plug-in, sendo o desempenho compensado por uma redução no peso total, e uma diminuição no restritor de ar e na aerodinâmica.
2 - Os carros Rally2 continuarão na sua forma atual durante a duração da sua homologação como base para séries nacionais e internacionais. No entanto, os carros Rally2 que competirem em eventos do WRC a partir de 2025 (e além) terão a opção de correr com um kit WRC, consistindo num restritor maior, um escape maior, uma caixa de velocidades com shift paddle opcional e uma asa traseira com o objetivo de reduzir a diferença de desempenho entre os carros Rally1 e Rally2.
3 - A partir de 2026, serão introduzidos regulamentos técnicos revistos do Rally1 para a categoria de topo do WRC, baseados no conceito atual do Rally1. Estes regulamentos irão correr ao lado dos regulamentos atuais do Rally1 para a temporada de 2026. Estas novas regras usarão uma célula de segurança comum para reduzir custos e complexidade, e permitir que fabricantes e preparadores desenvolvam carros com sua própria carroçaria baseada em modelos de produção, incluindo modelos da classe B, classe C, SUV compacto ou um carro (concept) projetado de acordo com critérios técnicos rigorosos, como centro de gravidade e aerodinâmica, para equalizar o desempenho.
4 - A potência será alvo de limite até 330cv, com o desempenho do motor controlado por uma curva de torque de referência para todos os carros. O motor e a transmissão terão os custos limitados e a tecnologia limitada à equivalência do Rally2. A eficiência aerodinâmica será limitada, juntamente com uma restrição de velocidade máxima, para reduzir o desenvolvimento e os custos.
5 - O custo por carro será limitado a €400.000.
6 - Na primeira oportunidade, uma categoria elétrica será introduzida no WRC, sendo o departamento técnico da FIA responsável por estabelecer regulamentos técnicos adequados que possam utilizar a nova célula de segurança do Rally1 e alcançar a paridade de desempenho com os carros Rally1 que funcionam com combustível sustentável.

Outlook-z2jln0toA edição de 2023 do WRC Vodafone Rally de Portugal, que, em maio, atravessou 15 concelhos do norte e centro do País, gerou um impacto económico recorde de 164,7 milhões de euros na Economia nacional, mais 10,9 milhões de euros (7,1%) face à edição de 2022. O estudo da Universidade do Algarve – CiTUR detalha um crescimento significativo ao nível da despesa direta dos adeptos e equipas naquelas regiões.

O WRC Vodafone Rally de Portugal continua a afirmar-se como o maior evento desportivo e turístico realizado todos os anos em Portugal. Avaliado pela Universidade do Algarve desde 2007, ano do regresso ao Campeonato do Mundo FIA de Ralis (WRC), o evento do Automóvel Club de Portugal atingiu, em 2023, um impacto económico recorde: 164.679.486 euros de retorno para a Economia nacional, um crescimento de 7,1% em relação a 2022.
Assim, a despesa direta gerada no rali, formada pelos gastos conjuntos de adeptos (residentes e visitantes), equipas e organização, ascendeu a 86,8 milhões de euros, mais 14% do que em 2022. Mais de metade desse valor (50,5%) teve origem em equipas e adeptos estrangeiros, cujos gastos contribuem para um evento "inigualável no território nacional em termos de promoção de exportações", apontam os especialistas do Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo (CiTUR) da Universidade do Algarve.
Também a receita fiscal direta sobre o consumo durante o Vodafone Rally de Portugal cresceu para valores inéditos desde que o evento é analisado, superando os 21,7 milhões de euros em IVA e ISP, mais 19% do que em 2022. Isto permitiu ao Estado arrecadar mais de 25% do impacto económico direto da prova.

Um milhão de espectadores no terreno a acompanhar a prova

Ao longo dos quatro dias do rali, cerca de um milhão de espetadores assistiu ao vivo à prova, sendo que mais de 267 mil adeptos eram oriundos de Espanha e França, os países mais representados entre os visitantes estrageiros, mas também da Estónia, Reino Unido, Finlândia,
Irlanda, Bélgica, Eslováquia e, de forma mais fragmentada, Estados Unidos da América, Quénia ou República Checa.
Os visitantes estrangeiros permaneceram, em média, três noites em Portugal, um acréscimo face a 2022 (média de 2,75 noites), um valor que é quase o dobro da estada turística média nas regiões norte e centro do País naquela altura do ano. A atração de novos fluxos turísticos para Portugal fica visível no facto de mais de 38% dos turistas estrangeiros ter visitado aquelas regiões pela primeira vez.

Alcance mediático impressionante

A edição de 2023 do Vodafone Rally de Portugal atingiu registos inéditos ao nível da exposição mediática e do alcance das suas plataformas digitais. Com mais de mil horas de transmissão televisiva (1.026h19m) em 110 países dos cinco continentes, o broadcast time da prova cresceu 14,8% em relação a 2022, contribuindo para os mais de 77,9 milhões de euros de valor monetário nos media (AVE - Advertising Value Equivalent).
Refira-se que, de forma agregada, o contributo do Vodafone Rally de Portugal para a Economia nacional cifra-se em 1.728,6 milhões de euros desde 2007, ano de início da análise científica por parte da Universidade do Algarve.

Desempenho ambiental de referência

A prova portuguesa do Campeonato do Mundo de Ralis conta com a certificação ambiental máxima da Federação Internacional do Automóvel desde 2017. O Vodafone Rally de Portugal, que chegou mesmo a ser apontado em 2019 como um caso de estudo pelo Comité Olímpico Internacional, pelas boas práticas ambientais, continua a ser uma referência do automobilismo mundial. "A estratégia e ações do ACP na gestão do comportamento dos adeptos, apontam na atual edição para a consolidação do sucesso desta abordagem. É aqui relevante destacar o envolvimento das autarquias nesta função e objetivos, evidente no terreno antes, durante e após o Rally", destaca o estudo do CiTUR.

montecarlis23Já está disponível para consulta a primeira lista de inscritos do Mundial de Ralis de 2024 referente ao Rally de Monte Carlo.

Apenas oito Rally1, sem a presença do bicampeão Kalle Rovanpera, mas com Sebastien Ogier como favorito principal.

Veja AQUI lista.